Vale a pena ler de novo: resumo da quinzena 30/10 a 12/11


Sim, sim, eu sei que não teve retrospectiva semana passada. A semana retrasada foi um total saco de vacilo, e quando eu finalmente consegui parar no PC e começar a pensar no texto da retrô já era quase terça-feira, então desisti e resolvi partir pro resumo da semana, pois de certo a semana depois seria bem melhor... Too soon. A semana passada também não esteve fácil, mas a canoa furada nerd tem que continuar andando, então eu estou de volta pra falar das nerdices da quinzena.

Doutor Estranho
Enfim saiu a crítica do Armadura Nerd! Existe uma possibilidade de eu talvez escrever a minha, mas não prometo nada, pois ainda preciso daquele detalhe essencial antes de fazer qualquer crítica sobre um filme... Ver o filme. Mas você que já assistiu, diz aí: gostou? O longa tem feito bastante sucesso, apesar das previsões de que a bilheteria dele não chegue ao famoso bilhão como Guerra Civil chegou. O que não chega a ser ofensa, convenhamos.

Stephen Strange tem uma história de origem muito estereotipada. Ela basicamente grita o clichê do herói ocidental que acha o sucesso nas artes marciais do oriente, um lugar a onde ele não pertence, e que ele vai ter que salvar, ou se unir com as pessoas de lá pra salvar o mundo, porque elas são burras demais pra fazer isso por conta delas. Ainda assim Doutor Estranho (o personagem, não o filme) tem toda uma inspiração em coisas mitológicas e espirituais que acabaram me interessando muito, mais do que eu imaginava que poderia acontecer.

Inclusive a prova disso é a história bizarra que eu fiz questão de garimpar e trazer na nova edição do Cosmo Nerd, vale a pena conferir. E rir comigo.

Overwatch
O mundo ainda não para de falar da super carismática Sombra, a nova heroína. Sério. Até eu que não jogo Overwatch fiquei encantada pela amiga. É incrível como a Blizzard criou um fenômeno enorme com o jogo, um universo grande, pois mistura a ficção dos agentes da Overwatch, a Talon, agora a Sombra, que vem do México com altas skills de hacker, com questões muito atuais com violência, segurança mundial, certo, errado. Sério, Overwatch precisa virar filme. Ou série, sei lá. 

Mas talvez não vire, e eu entendo.

Por um lado seria incrível explorar a história de personagens como o Soldado 76, os irmãos Genji e Hanzo, e o Winston então? Quem vai querer chorar (de novo) com o Bastion? Aprofundar a história de origem da Tracer, que não é nada alegre do jeito que ela é. O mundo precisa de mais dublagem do Reinhardt! Sem falar que a qualidade da animação dos curtas é impecável, não deixaria nada a dever se comparar aos grandes filmes de animação atuais.

Por outro lado, é complicado: pela Blizzard ter mantido Overwatch apenas como multiplayer e criou esse universo, não fez modo campanha, deixou toda história como história, cabendo aos jogadores ler e descobrir detalhes, e essa falta de single player acabou criando um charme ao redor do game, pois você só imagina como certas coisas aconteceram, não teve a chance de ver como elas aconteceram pra valer.

Final Latino-Americana da Capcom Pro Tour
Sim, o Armadura esteve lá! No caso não eu, porque meu cárcere estadual de não poder sair do Rio de Janeiro continua :( Então com o menino Waka solto num ambiente que ele tanto gosta, o resultado foi bacana por demais, muito porque ele novamente conseguiu me atualizar em tempo praticamente real, e conseguiu um material bacana por demais para o Dojo Nerd.

Não conhece o Dojo Nerd? Well, eu te apresento: é o quadro do nosso canal focado em games de luta, torneios e relacionados, então se você gosta do mundo das pelejas, essa é a sua nova playlist favorita: 



Supergirl
Como eu ainda não falei especificamente sobre isso, vou deixar um adendo na retrô mesmo: se você não está vendo Supergirl, aviso: você está perdendo uma das séries mais legais da atualidade. Mesmo. Desde o site antigo eu defendia a sobrevivência da série, pois era nítido o potencial que Supergirl tinha, o espaço para crescer e virar um material divertido pros fãs consumirem. Dito e feito. 

A segunda temporada virou tudo da primeira ao avesso no sentido mais positivo: o humor continua presente, é bem dosado, os efeitos melhoraram, e mesmo que ainda não esteja aquela Brastemp, você se importa bem mais com os personagens do que antes. A Lena Luthor foi uma sacada muito boa! Até porque... Katie Mcgrath. Auto-explicativo. Só precisam em caráter bem urgente arranjar alguém que treine a Kara no combate corporal porque a pobre ainda toma surra em alguns momentos.

Mas ainda assim, ela continua uma das protagonistas mais cativantes que já criaram. Aliás, a família Danvers virou um aww quero colocar você num potinho com o novo arco de história que deram para Alex. Mas não clique aí se você não estiver em dia com os episódios, porque é spoiler. 

Ghost In The Shell
Enfim saiu o primeiro trailer de Ghost in The Shell, a infame adaptação live-action do clássico de Masamune Shirow, o filme que por motivos sabidos de ser a Mini Wikipedia de Scarlett Johansson Facts™ eu quero tanto ver. Gostei. E o engraçado é que mesmo com a esperança, sei lá... Meu eu traumatizado com Dragonball Evolution ficou na defensiva sem mega expectativas. Deu certo, risos.

O visual é bom, passou bem a coisa do cyberpunk distópico. E você sente isso ainda melhor com o vídeo divulgado pela IGN que tem uma cena direto do filme, então não veja porque spoiler. Mas se for ver, vale a pena:


Uma coisa me chamou a atenção e eu conversei sobre isso ontem com o Waka: muito se criticou com razão a questão do whitewashing, uma coisa que também me incomoda. Mas, olhando o trailer deu pra ver de imediato uma diversidade razoável: asiáticos, caucasianos e negros. Isso foi interessante. Aí vem a pergunta: vale a pena o mea culpa de sacrificar a representação asiática por um elenco mais diverso?

E ainda tem outra coisa: eu sei que não vai acontecer, mas seria legal explicarem que a Major é metade oriental nesse filme. Seria uma saída até lógica, embora sacana: existem pessoas de descendência parcial, que nem sempre tem os traços físicos italianos, japoneses e afins? Existem. Não justifica o whitewashing, mas é real. Então você mexe aqui e ali e debaixo dessa justificativa dá pra fazer o filme soar menos vilão. Em teoria.

Não digo que perdoo o vacilo do filme. Continuo dividida por acontecer essa polêmica logo num projeto com uma atriz favorita, mas vamos ver. Quem sabe agora vai, né?

Ah! E pra você que não conhece Ghost in The Shell, o Waka dá uma força:


E agora sim, godammnit. Vamos lá clicar.

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