Vale a pena ler de novo: resumo da semana 13/11 a 19/11

Cá estou eu pronta pra mais uma retrô, e de tempos em tempos eu sempre gosto de dizer: hello from the other side, se você chegou no Armadura Nerd recentemente. Pode ficar confortável, seguir a gente no Facebook, Twitter, Instagram, se inscrever no canal do Youtube, nosso Feed RSS, que nós somos como dezenas de sites de cultura pop por aí. Com a diferença que o Armadura é bem mais legal que a concorrência.

Antes de começar mais esse texto eu andei olhando os links e reparei uma coisa: e não é que foi uma semana até bem japonesa, essa nossa? O que não é novidade principalmente se você migrou comigo e o Waka do HMBR, pois lá sempre foi regra falar com frequência da cultura pop japonesa, pois nós dois gostamos muito dela. Inclusive comentei isso na semana passada com meu pai, enquanto ele conversava comigo sobre uma reportagem mostrando como é o setor de construção civil lá.

Ele sempre acha incrível como os japoneses são ágeis e unidos, mas quem se liga na história sabe a real: depois de Hiroshima e Nagasaki os caras mais do que nunca precisaram aprender a superar os limites. E eu acho até que esse diferencial se reflete na cultura pop de lá, sabe? O japonês não é santo, entretanto. Ele é muito bizarro. Vide esses hentais nonsense ou os programas de auditório que fazem a TV daqui virar passeio no parque.

Ainda assim os japas tem muita coisa cativante, como a coragem/criatividade que o ocidental nem sempre tem, e exemplo melhor que o visual kei não existe. Com o visual kei os japoneses foram além dos limites glam/hair metal, pois tem toda uma coisa cultural aí, questão das roupas, a imagem do homem, ou porque o Twitter da pessoa que vos fala é @tia_hizaki. Então bora lá pros temas da semana.

Ghost in The Shell

Nossa semana foi em grande parte embalada pela hype de Ghost in The Shell, o que é uma coisa engraçada por dois motivos:

1- Anos atrás eu lembro de tentar me interessar pelo anime, mas sempre ficava a sensação de "isso aqui é obscuro demais pra mim." O que procede, afinal não é mais um shonen Dragon Ball-zístico da vida;

2- Agora eu comecei uma pequena terapia de imersão para entender (melhor) o universo da obra, pois como você quer que eu faça jus ao título de Mini Wikipedia de Scarlett Johansson Facts™? E não só isso: agora, em 2016, minha cabeça é bem mais capaz de criar interesse por Ghost in The Shell que no começo dos anos 2000.

Então, é. Eu realmente tô torcendo pelo sucesso desse filme. Pelo meu lado otaku e tiete.

Capcom Cup

No começo de dezembro teremos um dos maiores eventos da cena dos jogos de luta: a Capcom Cup. E confesso, tô animada/interessada no negócio. Das heranças de escrever sobre games, meu interesse no competitivo de Street Fighter e afins é uma das coisas mais legais que eu carrego, aprendi a gostar, me interessar nessas coisas, e como tem dado um bom feedback aqui no site e no canal, melhor ainda.

E aí, você que acompanha: quem é seu favorito pra vencer a competição? Torcendo pelo Brasil?

Série dos Inumanos

A Marvel surpreendeu a todo mundo anunciando a série dos Inumanos. Sério, surpreendeu mesmo. A ideia é muito boa, cai na premissa da Fase 3 de filmes de explorar o universo cósmico, e apresentar a Família Real Inumana ao grande público, que muito provavelmente não conhece, é interessante. Eu obviamente espero que dê certo, pois tirando as séries da Netflix, a ABC anda vacilando. E ao mesmo tempo que a notícia me anima, me preocupa bastante.

Facebook vai virar chat da UOL?
Foi-se o tempo em que o Facebook era uma rede social interessante, relativamente saudável, onde era possível criar um ambiente bacana pra acompanhar o conteúdo das páginas ou manter contato com as pessoas. Sabe as pessoas que reclamavam do Orkut com síndrome de intelectual? Trouxeram todos os vícios e hábitos ruins de lá pra cá. Aí fica hipócrita reclamar do site antigo, né? Mal uso o meu Facebook pra fins pessoais, preferiro (obviamente) focar em gerenciar a nossa página.

Não sei, a coisa perdeu o sex appeal. É o algorítimo que ferra a vida das páginas, limitando o alcance das publicações pra gente ser obrigado a gastar dinheiro e aumentar o alcance, um mundo de páginas com conteúdo me perdoe o termo, bosta, notícias tendenciosas, rumores que as pessoas não tem a capacidade de olhar antes de ver se é verdade... Ou das pessoas idiotas espalhadas por grupos e áreas de comentários das páginas.

Ainda assim, o Facebook andou testando chat com desconhecidos. O próximo passo pra estragar as coisas é virar chat da UOL, pelo visto.

E assim passou a nossa digna semana nipo-nerd com uma pitada de rage. Vamos clicar?

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