Faltam oficialmente dois meses para o fim do ano!
Não que isso vai resolver os problemas, mas a ideia de 2021 ficar pra trás é excelente.
Se você outra vez pensou hm, será que ela vai arrumar mais um tema legal, a resposta é sim. Temos e vamos de Madonna. Pois quando eu achei que ficaria sem ideia, tive uma surpresa! Temos aniversário. O excelente Confessions on a Dance Floor faz 16 anos (!) de lançamento em 2021. Então vamos abrir o mês com a maravilhosa Sorry.
Bem-vinda, Madonna dançante!
Não que a cantora não tenha emplacado hits dançantes antes do Confessions. É que no meu coração, e de forma praticamente oficial, foi com o lançamento do álbum em 2005 que a Madonna entrou de vez na fase dançante. Eu demorei até gostar dessa fase, ou de qualquer coisa além do Confessions. Hoje em dia eu curto mais coisas, mas ainda tenho um baita carinho por esse álbum.
Motivo? Ele foi lançado na mesma época que eu fui introduzida ao heavy metal, e por uma amiga que também era super fã da Madonna. Então ao mesmo tempo que ela me apresentou novidades como Nightwish, Angra e afins, a gente curtiu juntas o poder da Rainha do Universo.
Tem outro detalhe bem interessante sobre esse álbum: ele foi estruturado como o set de um DJ. Então as músicas vem numa sequência sem pausas. Elas começam com um humor pra cima e alegre, e progridem pra algo mais sombrio, descrevendo sentimentos e compromissos pessoais.
As inspirações que você ouve no álbum incluem ABBA, Donna Summer, Pet Shop Boys, Bee Gees e Depeche Mode, e a era anos 80 da própria Madonna... Claro.
Em entrevista à MTV, a cantora deu uma explicação interessante sobre a diferença entre o Confessions e o American Life, o álbum que ela lançou antes:
Quando escrevi American Life, fiquei muito agitada com o que estava acontecendo no mundo ao meu redor, [...] fiquei com raiva. Tinha muito que tirar do meu peito. Fiz muitas declarações políticas. Mas agora, sinto que só quero me divertir; quero dançar; quero me sentir animada. E quero dar a outras pessoas a mesma sensação. Há muita loucura no mundo ao nosso redor e eu quero que as pessoas sejam felizes.
E o nosso Play?
Eu adoro essa música por três motivos. A primeira é que a Madonna da era Confessions é belíssima, uma das minhas favoritas. Segundo, a melodia é contagiante, uma batida maravilhosa e uma vibe meio Pet Shop Boys. Essa é de longe a minha música favorita do álbum, apesar de eu gostar muito das outras que vão passar por aqui.
Terceiro, a letra fala sobre capacitação pessoal e auto-suficiência, duas bases da carreira e existência da cantora. Sempre que eu me sinto uma merd* existencial, lembro que a Madonna existe. Ela é uma inspiração de lutar pelo direito de ser e existir -como pessoa e artista- desafiar a norma, e confiar na própria capacidade. Eu adoro Madonna, e adoro essa música
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