Vale a pena ler de novo: resumo da semana 20/01 a 26/01


Um som pra gente curtir: Ivete Sangalo - Acelera Aê

Eae você.

Às vezes a gente vê tanta coisa acontecendo na vida que não difícil esperança por dias melhores. Só que não tem jeito: ou você faz isso, ou deixa uma perspectiva sombria surgir dentro de você. Quando o medo se estabelece, tudo fica mais complicado. Ele tira a sua segurança, alegria de ser, viver, fazer e investir em coisas boas e legais, o que é um caminho nada legal.

Eu sei bem disso pela experiência diária. Claro que todo mundo sabe até certo nível, mas pra uma galera a ansiedade com o presente, e a apreensão pelo futuro, mesmo que próximo, pega mais. Você não sabe no que se agarrar, em quem acreditar, em onde arranjar tempo se você não tem, e o que fazer com o seu tempo, se você tiver.

Se você não está naquela Brastemp de fase, acontece. Mas vai dar bom, insiste. Enquanto isso, puxe uma cadeira e vamos conversar. Afinal, é nessas horas que abraçar as nerdices faz a diferença, e dá o respiro que a gente precisa pra não achar que vai enlouquecer. Bora lá comentar uns assuntos que eu deixei separado.

O ANÚNCIO DE MISSÃO: IMPOSSÍVEL 7 E 8

Uma franquia dessas, bicho

Uma das minhas maiores alegrias recentes. Infelizmente não pude ver Fallout nos cinemas, e sim, eu me arrependo por demais. Coisa fora do meu controle. Ainda assim, Missão Impossível tem um valor enorme pra mim. Essa franquia fez carinho no coração num momento até meio sombrio da minha vida, então o apego não é pouco. Gosto mais que o MCU, fight me.

Entretanto, com um filme para 2020 e outro para 2021, fica o caminhão 24 rodas de perguntar, uma delas a maior de todas. Até onde o Tom Cruise vai aguentar? Certeza que o cara não é um ser humano normal, mas ainda é humano. Mas o cara é um visionário, é impossível acreditar que ele não tem um plano. Mais ainda com o retorno do Christopher McQuarrie. Os dois são amigos de longa data, e juntos produziram os melhores filmes das carreiras um do outro.

Alguma coisa eles vão armar. A Pessoa que Vos Fala™ até desconfia que a franquia pode passar para uma certa Rebecca Ferguson... Veremos. Agora, que o público só vai aceitar ela como sucessora, é uma realidade sólida. Começando por mim. Me basta a frustração de afundarem 24 Horas com um protagonista e sucessor do Jack Bauer que não fosse a Kate Morgan.

Mas nunca esqueça: Missão Impossível é um exemplo de administração. Então podemos ter fé que no mínimo dias interessantes vem por aí.

O SUCESSO DE PANTERA NEGRA NAS PREMIAÇÕES


Aquele elencão da porr@

Na semana passada eu comentei sobre duas coisas absurdas, mas que acontecem muito. Tem quem ache que representação não importa. Ou que ela não influencia o público. Nessa hora Pantera Negra senta e ri. O filme já começou chutando paradigmas dentro do MCU, onde até então os atores negros de maior relevância tinham sido até vários:

  • Samuel L. Jackson
  • Idris Elba
  • Don Cheadle
  • Zoe Saldana

Mas um elenco inteiro de negros, contando a história de um príncipe/rei negro, e explicando o óbvio de que negro também é gente bonita, guerreira e talentosa... Não tinham feito. T'Challa e cia viraram o Cinema Nerd ao avesso, e isso é muito bom mesmo.

Quando disserem que ator/atriz negro talentoso não existe, primeiro - se ofenda. Segundo, lembre de uma galera marota tipo Samuel L. Jackson e Viola Davis. Depois, pode citar Corra!. Aí pode fechar o tampo com Pantera Negra, e os prêmios Globo de Ouro, Critics Choice Awards, SAG Awards. Tá difícil não bater o empolgou rumo ao Oscar.

Agora... Hollywood vai destorcer o nariz para os filmes de herói? Porque Pantera Negra não é um dos típicos se você pensar. Tira a parte dos poderes e etc, e fica um belo drama político e familiar. Pode o filme superar o racismo da indústria do cinema, na sua maior premiação? Existe o risco de não, mas a esperança de sim é enorme. Seria histórico.

O DLC DA POLÊMICA EM ASSASSIN'S CREED: ODYSSEY

A Ubi é tipo a Capcom: acerta uma pra errar duas *facepalm*

No fim de semana eu finalmente li sobre a treta de "Shadow Heritage", novo DLC de Assassin's Creed: Odyssey. A Ubisoft tinha se gabado de permitir o jogador tomar as mesmas decisões com Alexios e a Kassandra. Ou seja: você pode se relacionar com alguém do mesmo sexo. No DLC? A tiraram isso do jogador, que é forçado a tomar "decisões hétero". O troféu que você ganha terminando o DLC? É de um nome interessante: "Growing Up", ou "Crescendo".

Aí a Ubi acendeu o pavio da bomba de jeito. Foi uma chuva de críticas, no que a empresa prometeu ajustar o DLC e ficar de olho nesse sentido para os DLCs futuros. Nem precisava, né? Se a empresa já veio com essa proposta mente aberta desde o lançamento do jogo, uma mancada dessas é amadora demais.

"Ainn, galera do lacre impondo as coisas, ainn Ubi não lacra então não lucra".

Não. Apenas não. Bora não fazer isso. Gente extremista tem dos dois lados, seja a galera do lacre e a galera anti-lacre. Não tem um que se salve 100%, mas eu quero acreditar que você, como leitor(a) do Armadura Nerd, é mais inteligente do que isso. Você não precisa ser de uma minoria para respeitar uma minoria. Você pode não concordar com a minoria, mas o desrespeito nunca é justificado. Nunca.

A Bethesda teve o olho vivo ao fazer o contrário da Ubisoft em Mass Effect. É até meio engraçado do jeito curioso, pois lá você pode fazer coisas com todo mundo, até os aliens. Novamente eles deram um acerto com Prey, por uma boa representação feita dentro do jogo. Não é difícil, sabe.

Ou tem a minha rota favorita. Tá na dúvida se aquele romance vai gerar treta ou não? Tira. Eu vou agradecer, inclusive. Nem tudo na vida se resume a romance. Chocante, né?

EMILY BLUNT E O PRÊMIO NO SAG AWARDS

Emily Blunt, aquela que tá no meu altar das Bonitas Favoritas™

Dizer que eu adoro a Emily Blunt é redundância. Uma das várias ótimas protagonistas femininas que o Tom Cruise teve num filme dele, é a atriz completa. Talento dramático, jeito pra ação, um knack de humor, é a definição de maravilhosa. E no SAG Awards 2019 finalmente reconheceram isso dando a ela o prêmio de melhor atriz coadjuvante por Um Lugar Silencioso. O filmão da porr@ de terror que o povo não parou de falar em 2018.

Esse prêmio marca uma fase muito interessante. As mulheres estão fazendo de tudo. Emily Blunt foi a mãe guerreira no mundo pós-apocalipse, e uma babá. Lady Gaga foi uma cantora em ascensão. Melissa McCarthy foi uma mulher que vive pedindo perdão. E Glenn Close, essa maravilhosa, foi uma esposa. Tem coisa melhor do que viver nesse mundo?

Isso sem falar que ela dedicou o prêmio a família, em especial ao John Krasinski, que é esposo e foi o diretor de Um Lugar Silencioso. Vendo esses dois a gente até acredita que casamento dá certo, e que amor romântico realmente existe.


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