Um som pra gente curtir: Cyndi Lauper - I Drove All Night
Eae você.
Imagine essa: um sábado de sol, sem caminhão, onde eu assistia TV. Depois troquei pra música e veio a surpresa: Cyndi Lauper cantando I Drove All Night. Justo eu, que me julgava ser tão fã da Céline Dion, não sabendo desse detalhe tão sabido. Enquanto a Céline gravou a música em 2002, a Cyndi fez isso em 1989. Todo dia a gente aprende uma coisa nova, né?
Por isso que a vida é um negócio complicado, doido, mas tão legal. E fica ainda mais interessante se você mantém os olhos em todas as coisas e lugares, absorvendo as boas experiências, sejam grandes ou pequenas. Ou sejam poucas em meio a esse mundo cão e caótico.
A atitude e a mudança de atitude são importantes, ainda mais num país onde a taxa de ansiedade em 2017 foi a maior do mundo. E onde a taxa de depressão foi uma das cinco maiores dessa Terra azul. Por isso as nerdices tem sido importantes pra mim: é um universo que une vários outros universos, e o potencial das experiências é enorme. As boas, bizarras, comédias, emocionantes, até as ruins.
O fato da gente criar apego emocional com um filme, jogo, série, HQ, que vira "nosso", tal como eu sou uma tiete chata da franquia Missão Impossível, ou os jogos indies, tem que ser comemorado. É como eu e uma amiga conversamos esse fim de semana: toda terapia de imersão é válida, sempre é claro, se feita com respeito. Nada de virar um fã de Star Wars, confere?
Então... É isso. A crise de meia idade chegando me deixou mais reflexiva que um espelho, heh. Bora para os temas da semana pra gente papear um pouco mais:
E a Disney comprou a Fox
Na semana passada a Disney comprou as principais propriedades da Fox por U$ 71.3 bilhões. Isso significa, entre outras coisas, que os X-Men e o Quarteto Fantástico estão "voltando pra casa", após anos de expectativa dos fãs. Bruna, você ficou feliz com isso? Você vai perguntar. Olha... Sim e não. Tem uma série de fatores. Vou tentar resumir o que eu penso.
Por um lado seria um mal inevitável. A Disney já é dona da Marvel Studios, e a Marvel é casa dessas propriedades nas HQs. Assim, era difícil ter um comprador mais adequado que a Casa do Rato, pois poucos estúdios tem o know-how para filmes de heróis feito a Casa das Ideias. E não tem motivo para ser algo ruim! Mas o lado apreensivo de mim, me deixou encucada...
... Como o branding da Disney vai influenciar o tom de filmes futuros? Eu vejo ele nos filmes da Marvel e de Star Wars, por exemplo. Todos giram em torno da ação e aventura, traços de comédia, a luta bem x mal, etc. Sempre passam mensagens positivas e motivadoras, estão sendo mais inclusivos, e indo na contramão da visão preconceituosa e limitada do Walt Disney.
Esses filmes entretém? Sim. Eu gosto deles. Só que eles desafiam o expectador? Aí nem tanto.
Eu entendo que ter um Logan todo ano não rola, mas é fato que o Cinema Nerd™ não explora 10% da variedade de gêneros que existe. Não tem um suspense, um terror, algo mais dramático ou com tom de espionagem. Venom é uma esperança que eu tenho real oficial. Novos Mutantes seria outra, pois o trailer foi fantástico. Mas os rumores ruins vem me deixado nervosa...
Tá chegando o EVO 2018!
Imagem: Robert Paul
Um dos meus finais de semana favoritos do ano está na curva: o EVO 2018. A maior celebração dos jogos de luta rende maratonas de stream que me deixam louca, mas é desse jeito que é bom. Criei um carinho especial pela FGC, mesmo sendo uma comunidade problemática como todas são... Embora eu ainda bem menos em relação a outras, feito a dos MOBAs ou dos FPS.
Esse ano será interessante, pois tem Dragon Ball FighterZ na lineup principal. Como as finais serão antes das de Street Fighter 5, tenho interesse de assistir. E tem um plus melhor ainda: esse ano o EVO será no fim de semana anterior ao meu aniversário, que é logo na segunda-feira (6). Assim, o costume de secar os americanos para novamente o título de Street Fighter ficar onde deve -com os japoneses- não terá preço.
E eu ainda quero dar a espiadinha de costume em BlazBlue, que esse ano vem com o Crosstag Battle.
Novo live-action do Mowgli é comprado pela Netflix
Não me espanta, mas outro filme que seria lançado no cinema teve os direitos de exibição comprados pela Netflix. O novo caso foi o re-re-re-remake de Mowgli, que é dito ser uma versão mais sombria da história e tem Cate Blanchett dublando a serpente Kaa. Coisas sombrias e Cate Blanchett, é o melhor de dois mundos.
O fenômeno tende a continuar acontecendo por três motivos. Um é a famosa perda dos direitos de exibição dos filmes da Marvel e Star Wars. Outro é que a Netflix não vai se sustentar com obras dos outros para sempre, vai chegar a hora na qual as empresas irão lançar suas próprias "Netflixes", vide o DC Universe. E por fim... Os filmes "by" Netflix atualmente são de qualidade dolorida de ruim.
Em 2017 aconteceu a mesma coisa com Aniquilação, que sairia nos cinemas e parou lá. Então não se espante se isso continuar acontecendo como chamariz para o assinante, enquanto a Netflix tenta fazer seus próprios filmes, e saindo um Tau atrás do outro. (sério, Tau é o nome de um filme deles) Ainda tem o investimento no mercado de animes, esse sendo bem mais sucedido, que encontrou público e demanda por conteúdo constante do público.
Resta aguardar, e eu tenho esperanças por um bom resultado na parte do cinema. Sou uma otimista, ou pelo menos a gente tenta.
Os jogadores casuais de jogos mobile
O Esports Observer conduziu uma entrevista interessante. Nela o CEO da Critical Force, dona do jogo mobile Critical Ops, fala uma série de coisas, entre elas uma sobre o mercado de jogos mobile em geral - enquanto o mobiles no esports é um fenômeno recente, a jogatina mobile é antiga, porém vista como muito mais casual em relação a consoles e PCs.
Eu digo isso não é de hoje. Nisso eu vejo um desafio e fator interessante desse mercado: como tornar o jogador casual em frequente, e vencer a barreira que incentive o investimento financeiro desde em compras in-app, ou em compras de jogos reais? Afinal, mobile não se resume ao Nintendo Switch e os portáteis da Nintendo, celular também é plataforma de jogo.
O detalhe, é: temos um longo caminho a correr. Celulares modernos de preços loucos virão. Jogos que mais servem para tirar dinheiro do que divertir. Pequenos desenvolvedores terão prejuízo, ou não. Grandes nomes -PUBG, Fortnite- farão o rito de passagem para o mobile. Essa galera irá explorar o potencial que o mercado tem a oferecer.
Por mais que eu não suporte o jogo, quem vem tendo sucesso em desbravar esse mercado é a Tencent com Arena of Valor, o "League of Legends mobile". Já a Super Evil Megacorp, até por isso, tem patinado com Vainglory e está planejando lançar o jogo para PC. Ainda tem o crossover milionário de Fortnite com tudo, menos o PS4.
Dito isso, vamos clicar?
Eu digo isso não é de hoje. Nisso eu vejo um desafio e fator interessante desse mercado: como tornar o jogador casual em frequente, e vencer a barreira que incentive o investimento financeiro desde em compras in-app, ou em compras de jogos reais? Afinal, mobile não se resume ao Nintendo Switch e os portáteis da Nintendo, celular também é plataforma de jogo.
O detalhe, é: temos um longo caminho a correr. Celulares modernos de preços loucos virão. Jogos que mais servem para tirar dinheiro do que divertir. Pequenos desenvolvedores terão prejuízo, ou não. Grandes nomes -PUBG, Fortnite- farão o rito de passagem para o mobile. Essa galera irá explorar o potencial que o mercado tem a oferecer.
Por mais que eu não suporte o jogo, quem vem tendo sucesso em desbravar esse mercado é a Tencent com Arena of Valor, o "League of Legends mobile". Já a Super Evil Megacorp, até por isso, tem patinado com Vainglory e está planejando lançar o jogo para PC. Ainda tem o crossover milionário de Fortnite com tudo, menos o PS4.
Dito isso, vamos clicar?
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