Retrô de março: um mês atropelado, mas com momentos pra sorrir


Um som pra gente curtir: The Chicks - Gaslighter

Ah, sim. Março. Todo mês tem sido um longo mês de um longo ano, que eu quase repeti sem querer o título da Retrô passada nessa aqui. Oof. Virou notícia velha falar das crises que eu vivo, e como a vida pós-pandemia nunca mais vai ser a mesma coisa do que era antes. Uma crise de saúde, uma baita crise de saúde, escancarou milhões buracos físicos e emocionais que as pessoas estavam escondendo.

Não vou negar, às vezes a gente cansa. Dá uma gastura segurar a sanidade pela unha do mindinho na boa parte do tempo. A vontade que dá fazer o reboot de Um Dia de Fúria. Mas como eu ainda não quero gastar meu réu primário, vou jogando moba. É uma forma perfeita de autopunição. 

Tem dia que o esgotamento tá no máximo. E quando o esgotamento tá no máximo todo dia, de onde você tira ainda mais cansaço? Digo, tira um motivo pra disposição. Pra gente que trabalha nesse meio de jornalismo, informação, a síndrome de impostor é uma grande amiga. Nada nunca é bom o bastante, e quando você anima com algo, uma parte do cérebro (a parte filha da p-) dá um clique negativo pra te sabotar. 

Eu tento viver por essa filosofia: não jogar a sujeira pra debaixo do tapete. Se a coisa tá ruim, admita. É uma forma de dar nome aos bois, e quando você admite que tem coisa errada, é o primeiro passo pra ter ideia de como consertar a cagada. Por pessoas próximas fingirem que tá tudo bem, é que eu tô com os 2 pés dentro da jaca emocional há alguns anos.

Então sim, março foi um longo mês com uns momentos terríveis. Mas também tivemos coisas boas. É, eu sei. Chocante. Então eu separei uma listinha de assuntos pra gente bater papo e dar um sorriso, pois ainda não é crime sorrir de vez em quando.

Assista My Dress-Up Darling

Eu não quero falar muito sobre isso porque eu ainda tenho um review por publicar. Mas eu preciso dizer que My Dress-Up Darling é um anime maravilhoso. Demorei a começar a assistir, e logo de cara eu me rendi ao humor na mosca e o ecchi necessário. Fora que nem o Torneio do Poder foi tão bem animado quanto as reações e os cosplays da Marin. Change my mind.

Ouça o novo álbum do Scorpions

Rock Believer é tudo que eu precisava e não imaginava. O Scorpions tem 50 anos de carreira para provar que entende de fazer música boa pra grudar na sua cabeça. Energia gostosa? Os caras sabem criar como poucas bandas. Mas o que Rock Believer conseguiu, em parte pelo timing necessário de boas vibrações, foi incrível. Eu ainda choro quando ouço a faixa título. (De verdade)

Florence + The Machine de volta?

A pandemia tem sido longa ao ponto que até a Florence Welch saiu de dentro do iglu pra lançar coisa nova. Fiquei bem feliz por isso, porque embora não seja uma das minhas bandas favoritas (do tipo top 5), eu tenho um carinho muito especial. Conheci Florence + The Machine num dos momentos mais interessantes da minha vida, e do que eu gosto de ouvir, eu gosto mesmo. Então as expectativas por esse retorno são apenas as melhores.

O novo single solo da Floor

Eu não sei exatamente se foi o primeiro, mas até onde eu ouvi, foi o primeiro. E te falar: Fire fez jus ao título e acertou onde a coruja emocional dorme. Também, pudera: é fácil você gostar de qualquer coisa com o nome Floor Jansen envolvido. A única coisa que a Floor não consegue cantar é o que ela não quer cantar, simples assim. Ouvir Fire é uma experiência muito interessante e satisfatória. Recomendo.

Agora sim! Clique e confira os destaques do mês:

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Jogos 

Cinema e streaming
Música

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