Review: Uncharted Fora do Mapa (2022) mas dentro das boas adaptações


O ano de 2022 começa animado e agitado para os nerdolas, afinal, após todo o sucesso estrondoso que foi Homem-Aranha Sem Volta Para Casa estrelado por Tom Holland, o esquenta antes da chegada do morcegão nos cinemas, pasme, também é por conta do interprete de Peter Paker. Agora, vivendo Nathan Drake, será que Uncharted: Fora do Mapa fez ao menos o básico para ser um filme divertido e fugir da maldição? É o que vamos conversar nesse review.


Sinopse

Nathan Drake e seu parceiro canastrão Victor "Sully" Sullivan embarcam em uma perigosa busca para encontrar o maior tesouro jamais encontrado. Enquanto isso, eles também rastreiam pistas que podem levar ao irmão perdido de Nathan.

Uma história de começos

Partindo para a resenha que tanto importa vamos pontuar: Uncharted eu sempre passei longe devido sua gameplay muito inimiga da ação na hora legal, porém, sabendo que é um game que a história teria condição de ir para as telonas, e assim, seguir mais um passo da sua inspiração Lara Croft que teve uma boa adaptação em Tomb Raider: A Origem.


Em Uncharted: Fora do Mapa vamos ver todo o nascimento de Nathan Drake para começar a se tornar o personagem conhecido dos games, ou seja, temos um Nate jovem e que o filme acaba respondendo para aqueles que vinham que o papel principal deveria ser de Mark Wahlberg e não de Tom Holland. A diferença de idade e física entre os dois acabou casando bem ao compararmos com as versões do game.

O primeiro ato foca em nos mostrar as relações mais forte de Nate, as motivações que o levam a encarar algumas aventuras, o estilo de vida que o ajuda a realizar certos atos e uma conexão mais rápida com o público enquanto realiza o oficio de barman.

Uma boa aventura após a fase morna

Sou uma pessoa simples, se tem Antonio Bandeiras no filme, eu digo que tem o Zorro


Uncharted nos leva a seguir os passo do grande plano para os protagonistas resolverem primeiro o grande mistério do tesouro perdido, porém, o inicio e meio do filme são um pouco parados e demora para a história nos trazer alguns puzzle para serem resolvidos em circunstâncias de desespero.

Nesse meio tempo somos apresentados ao antagonista de Antonio Banderas, o espanhol Santiago Monarca, que considera que o tesouro é seu por direito por envolver seus antepassados. Ele não pretende medir esforços para conseguir concretizar seu objetivo. Aqui era uma boa chance de ver Antonio Banderas poder se destacar novamente, contudo, achei um pouco aquém do que ele pode fazer.

Momento fã triste do Zorro a parte, o brilho de Uncharted se concentra na sua parte final. Os atos A e B do filme senti muito parados e com poucos momentos legais, porém, o ato final começa a entregar o que essa aventura acenava.


Com muita ação, solução de enigmas e malandragem, dificilmente a conclusão dessa história vai decepcionar o público em geral, afinal, além de terminar a história e mostrar que mais um filme conseguiu quebrar a maldição das adaptações de games nos cinemas, concluímos o nascimento de Nathan Drake.

Quem sabe seja o início de uma nova saga? Nesse sentido, tomara que não copiem Tomb Raider que vem fazendo a gente esperar demais pelo segundo filme com Alicia Vikander. Levando em conta o quão em alta anda Tom Holland e como o filme vem sendo bem recepcionado, devemos em breve termos o anuncio de Uncharted 2 nos cinemas.

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