Review: Crusader Kings III e a arte da guerra para o seu legado


Após grande sucesso no PC o game de estratégia Crusader Kings III chegou aos consoles, e com ele, uma grande opção para os amantes de games de estratégia terem com o que se divertir e com uma pegada diferente do que estamos acostumados a jogar. Vamos falar sobre criar nossa dinastia e como é possível expandir território sem necessariamente partir para várias guerras.

No game o teu legado aguarda-te. Escolhe a tua casa nobre e leva a tua dinastia à grandeza numa epopeia da Idade Média que abrange várias gerações. A guerra é apenas uma de várias ferramentas para estabeleceres o teu reino, pois a estratégia a sério requer um grande talento para a diplomacia, um domínio sobre o teu reinado e uma verdadeira astúcia. Crusader Kings III continua a popular série da Paradox Development Studio, incorporando o amplamente aclamado casamento entre estratégia imersiva e interpretação de papéis profunda, dramática e medieval.

Fazendo a sua história

Crusaders Kings III mais do que nos jogar em um mundo no qual deveremos proteger e expandir nosso reino, nos coloca diversos detalhes que nos permitem ter mais estratégias do que apenas bancar a economia de uma guerra. O game possuí um toque de Game of Thrones que me cativou. Não é algo tão quanto já vimos na série e no A Game of Thrones Genesis, contudo, os pontos em comum são melhores aqui.


Nosso governante possuí diversas possibilidades exercer o seu poder e influência, e para irmos direto ao ponto do que citamos, as características que cada personagem possuem são:

  • Diplomacy é a capacidade do governante impactar as outras pessoas e influência-las, e também, como os outros personagens olha para o nosso;
  • Martial foca nas capacidades de guerra e o desenvolvimento e comando de exércitos;
  • Stewardship influência na capacidade de poder gerir o próprio reino;
  • Intrigue de modo simples de entender é o quanto você consegue ser o "Mindinho/Lord Varys" e encontrar e esquematizar segredos;
  • Learning fecha a lista de características dando foco ao quanto o personagem se envolve na teologia e tecnologia do reino.

Já dá para termos uma ideia do que esperar. Talvez tudo isso te lembre um pouco o Humankind, a interação entre governantes de fato lembra, contudo, enquanto lá temos um limite de tempo e avanço da humanidade, aqui, podemos criar e perpetuar uma dinastia da nossa família governando o reinado que construímos com nossos herdeiros.

A guerra é uma opção forte se você possuir um exército incrível, contudo, amarrar intrigas, conseguir herdeiros, arranjar casamentos para os filhos em reinos que temos interesse de expandir o território e ter uma relação melhor, então, a diversão para nossa dinastia será bem interessante dependendo das suas escolhas em como agir.

Suas piores decisões vão te perseguir

Ciente do básico que compõem um governante também temos o complemento de suas características, vamos chamar de talentos (apesar de haver alguns negativos), que em game, acabam puxando mais para seu comportamento e também reflete em como os outros nos veem. Em suma, todos os personagens possuí "uma opinião" formada sobre outro personagem. Atos podem influenciar em melhorar, ou mesmo, sujar mais essa imagem. Se você quer expandir na base da influência, atente-se bem a isso.


Os talentos podem tanto vir para reforçar algumas boas características do personagem, como também, podem vir para dar aquele toque "Artista do Desastre" que pode estar dormente. Um exemplo é a personagem que fiz meu personagem se casar. Enquanto eu vi virtude dela ter "Toque de Midas" e isso pode ajudar no crescimento do reino, por outro lado, ela é "Lunática" e pode cismar com coisas inexistente e nos levar a "fazer o F".

Então sempre que tomar uma decisão, analise com calma, aproveite que o game permite a pausada técnica em momentos de decisões importantes. Então tenha cuidado nas alianças e casamentos, e claro, se você escolher o caminho da tirania, boa sorte.

Depois da guerra

Não dá para evitar falar sobre a guerra em game de estratégia e que se passa na Idade Média, em algum momento o Eren vai falar no seu ouvido e te convencer de ir a guerra com os reinos vizinhos. Não é necessário dizer que nessa hora é importante lembrar de alguns pontos:

  • Tenha recursos;
  • Que seu governante ou algum vassalo designado tenha maior aptidão em Martial;
  • Tenha certeza que seu exercito é maior que o do inimigo.

A guerra é o caminho mais rápido para o crescimento da sua dinastia, e também, para a queda do seu império. Seja qual for sua estratégia em Crusader Kings III, realizar esses desafios é uma diversão muito boa para os amantes de jogos de estratégia com toque de RPG.

Crusaders King III já está disponível para consoles Playstation 5 e Xbox Series, a versão jogada para o review foi jogada no console da Microsoft e não apresentou nenhum problema durante a gameplay.

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