Em entrevista a revista Variety o ator Jared Leto, que no cinema de
heróis já interpretou Coringa e agora viverá Morbius, comentou sobre a
situação dos cinemas e como os filmes da Marvel foram um dos fortes
fatores para que as salas não chagassem ao seu fim.
“Se não fossem os filmes da Marvel , nem sei se os cinemas existiriam”, diz ele. “Parece que não há espaço para todos, e isso começa a se tornar um pouco doloroso.”
A COVID-19 apenas acelerou a tendência de ir ao cinema quando temos como opções em cartaz filmes de super-heróis e com uma grande folga se compararmos (principalmente) aos demais gêneros. Seria exagero afirmar isso? Em 2021 nós vimos como "Homem-Aranha Sem Volta Para Casa", "Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis", "Venom: Tempo de Carnificina" e "Viúva Negra", todos personagens da Marvel, foram sucesso de bilheteria no dito "cinema da pandemia". Além de trazer uma boa novidade com "Os Eternos".
Ao mesmo tempo, filmes aclamados de outros gêneros, como “West Side Story”, “In the Heights” e “The Last Duel”, caíram nos cinemas.
Jared Leto revela ser um pouco esnobe sobre cinema, mas ao tempo,
também reconhece algumas situações. “Também tenho gratidão por esses filmes porque eles mantêm o cinema
vivo”, diz ele em referência às adaptações de quadrinhos.
“Morbius”, o próximo filme Marvel da Sony Pictures ambientado no universo do cinema de super-heróis (mesmo o vampiro sendo um vilão), estreia em 31 de março no Brasil.
“É um privilégio fazer parte de alguns filmes consecutivos que apoiam o cinema”, diz ele.
Leto se refere a si mesmo como um cinéfilo ao longo da vida e lembra com carinho das viagens de infância a teatros independentes com sua mãe. Mais tarde, ele trabalhou em um multiplex, mas foi demitido por “vender drogas pela porta dos fundos”.
“Eu sei o quanto isso foi importante para mim quando criança… fugir para o cinema. Essa experiência cultural foi bastante informativa e impactante”, diz. “Vi filmes nos cinemas que mudaram minha vida.”
Leto foi atraído para interpretar Morbius – a quem ele descreve como “um azarão, um forasteiro” – por causa da transformação sombria e perturbadora do personagem. Quando o público conhecer pela primeira vez o renomado bioquímico Dr. Michael Morbius, ele está morrendo de uma doença no sangue. Mas depois que uma tentativa de se curar dá errado, ele se transforma em um sugador de sangue de outro mundo com uma sede insaciável pelos vivos.
“Ele não é o super-herói por excelência”, diz Leto.
Morbius não é a primeira tentativa de Leto de dramatizar um vilão de quadrinhos. Ele interpretou o Coringa no filme de 2016 “Esquadrão Suicida” e novamente em “Liga da Justiça de Zack Snyder". Ele admite que estaria aberto a reprisar o notório inimigo de Batman se a Warner Bros chamar.
“Nunca diga nunca”, diz ele. “É um grande clichê, mas ouvi Conor McGregor dizer isso de novo recentemente. E eu disse: 'Quer saber? Você tem razão, Conor. Você nunca diz nunca.'”
via
Variety
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