Review: Unsighted (2021)


Para amantes de um bom desafio no estilo retrô totalmente mergulhado no clássico gênero fusão "metroidvania" do entretenimento, temos aqui um bom nome para você experimentar: UNSIGHTED! Nos levando ao mundo de Arcadia, devemos impedir que os autômatos da ilha se tornem Unsighted em uma agitada corrida contra o tempo.

Sinopse

Ao acordar em um mundo arruinado pela guerra, Alma precisa cruzar a vasta cidade de Arcadia antes que a força vital de seus amigos – e sua própria – se esvaiam. O tempo está se esgotando, e cada segundo importa. Quem você salvará, e quem deixará que se torne

No controle da Alma


Ao começarmos o game assumimos o controle da androide Alma que se encontra sem suas memórias mas com algo apitando nela que precisa encontrar alguém chamado Raquel. Enquanto vamos aprendendo sobre Alma e suas habilidades, encontraremos informações sobre suas habilidades e sobre Arcadia, a cidade avançada do game.

Um meteoro caiu nesse mundo, e com ele, um material batizado de Anima, responsável por dar consciência aos autômatos da região. Isso gerou guerras que fizeram com que os humanos caçassem os robôs, contudo, os robôs acabaram vencendo mas à um custo alto: dependência do Anima, que é escasso, ou se tornam assassinos chamados de Unsighted.

O brilho na jogabilidade

Enquanto a história de Unsighted começa mais simples e vai embalando conforme vamos avançando no game, sua jogabilidade já começa a brilhar se mostrar um belo diferencial logo nos primeiros momentos do game, o qual, até brincamos que exige um pouco de estudo no currículo para avançar mais "desligado" enquanto joga como pode ser visto no vídeo abaixo.



Indo além dos focos tradicionais de ser melee ou ranged, Alma combina os tipos de ataque e ainda pode se esquivar nas oito direções; pode, e você deve aprender bem, aparar golpes para contra atacar com muito força e levar uma quantidade de vida do oponente; e ainda pode combinar sua arma corpo-a-corpo com a pistola para dar uma variada na sua forma de lutar.

Ao vivenciar tudo isso e as inspirações do game, além dos pais Metroid e Castlevania, fica no ar uma sensação Souls de Nier com um toque de animes (e não consigo explicar o porquê eu penso em Darling in the FranXX).

Mais do que nos entregar um forte sistema de combate Unsighted também consegue se diferenciar na exploração, por mais que o coração seja de irmos no ponto A, ficar travado, descobrir algo em outro ponto e avançar no mapa até voltar ao ponto A por exemplo.


Logo que conhecemos a história de Arcadia e os chefes que teremos de enfrentar o game indica que os caminhos serão livres, contudo, uma determinada combinações de escolhas pode ser melhor para seu progresso, e outras diferentes, melhores para outros jogadores.

Ah, não se esqueça: o tempo pode ser duro e ele move a história de Unsighted e quantos robôs você salvará de se tornarem assassinos.

Resumindo


Unsighted
é uma ótima surpresa após termos visto Dodgeball Academia, pois sim, o game é brasileiro, desenvolvido pelas brasileiras do Studio Pixel Punk. A carência de vermos bons títulos sendo desenvolvidos por brasileiros, aparentemente aos poucos, começam a surgir mais e ganhando bons holofotes para os projetos.

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