Review: 007 - Sem Tempo Para Morrer (2021)


Após atrasos pela pandemia e decidir que sair em tempo que as pessoas possam ver, finalmente, a última aventura de Daniel Craig como Bond, James Bond estreou e temos um filme digno da saga do atual interprete do agente secreto que serve a Rainha. Será que o filme deu um final digno a essa saga dos nossos tempos? Vamos ao review de 007 - Sem Tempo Para Morrer.

Sinopse

Depois de sair do serviço ativo da MI6, James Bond (Daniel Craig) vive tranquilamente na Jamaica, mas como nem tudo dura pouco, a vida do espião 007 é agitada mais uma vez. Felix Leiter (Jeffrey Wright) é um velho amigo da CIA que procura o inglês para um pequeno favor de ajudá-lo em uma missão secreta. O que era pra ser apenas uma missão de resgate de um grupo de cientistas acaba sendo mais traiçoeira do que o esperado, levando o agente inglês 007 ao misterioso vilão, Safin (Rami Malek), que utiliza de novas armas de tecnologia avançada e extremamente perigosa.



Sem tempo irmão

Se tem algo que Craig foi nos entregando no seu James Bond é o lado mais humano do personagem e isso começou logo no Cassino Royale com a personificação da violência de um novato Bond a serviço da sua majestade. O que parecia ser um personagem que teria uma visão mais violenta, na verdade, é mais motivo ao modo antigo dos brucutus. James Bond ainda é uma imagem antiga do machão, com leves mudanças, e que funciona bem para o cinema.

Após tantos perrengues em Operação Skyfall e Contra Spectre finalmente Bond consegue tirar seu merecido descanso e consegue sumir do mundo e do radar da CIA e MI6, vivendo ao lado de Madeleine. Contudo como em mais uma dia no qual eles desconfia e encontra, o mundo faz com que James tenha de voltar a esse mundo ao ver o nível de perigo.

Comandante James Bond


Aposentado e muitos acreditando que James poderia até mesmo ter morrido, somos a apresentados a nova Agente 00 da MI6, Nomi, e logo vemos Bond retornando a ação e mostrando o porquês ele seria imbatível em uma ilha de battle royale.

A nova ameaça é de um nível extremamente perigoso para o mundo na forma a arma inteligente mais perfeita que já desenvolveram que acaba parando nas mãos do novo vilão, Rafin. Ele acaba sendo responsável por uma gigantesca engrenagem do filme girar e render um final de impacto para Bond.

Destaques


Não tem como assistir 007 - Sem Tempo Para Morrer e não se sentir no climão típico de um filme do Bond. A trilha sonora sem erros e ímpar na série, uma bela fotografia e lugares bonitos com uns toques exóticos em alguns momentos.

A trama de quase 3h de filme dá uma volta em referências da Era Craig, tornando o filme ainda mais interessante para quem assistiu os anteriores e lembra de personagens, cenas, momentos, terá bons estalos ao notar alguns easter eggs ao longo do filme.

Apesar de não sentir em Remi Malek um vilão que se encaixe nesse universo do Bond, mesmo havendo características clássicas e um aceno a Dr. No, Rafin acaba devendo um pouco de carisma e olha que ele tem uma bela arma em suas mãos para realizar sua ideia megalomaníaca. Ainda assim consegue render um final surpreendente para Bond, mesmo para alguns que pudessem esperar por esse tipo de final, mas talvez, não dessa maneira.

Sem Tempo Para Morrer


Chegamos ao fim da era Craig como 007 e até que o mundo saiba quem será o novo ator do espião mais famoso dos cinemas, ficamos com a certeza de termos recebidos grandes filmes ao longo desses anos, e um final surpreendente e dentro da construção do Bond mais humano de Craig e sua violência.

Elenco: Daniel Craig, Rami Malek, Léa Seydoux, Lashana Lynch, Ralph Fiennes;
Duração: 124 min;
Diretor: Cary Joji Fukunaga;
Distribuidora: Universal;
Gênero: Ação.

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