Primeiras impressões: The Morning Show (2ª temporada)


E aí você, como vamos? Hoje é dia de primeiras impressões, e algo diferente. Já falamos de jogos e de música, hoje é sobre The Morning Show. Após as filmagens terem sido atrapalhadas pela pandemia de Covid-19, a segunda temporada enfim estreou no dia 17 de setembro. Um raro acerto da Apple, The Morning Show está ainda mais porradeira do que antes.

O que é

Na primeira temporada o The Morning Show, principal jornal da TV norte-americana, entrou numa crise gigantesca. O âncora Mitch Kessler (Steve Carell) foi denunciado por abuso sexual, e a UBA não viu mais um dia de sossego. O final da temporada foi o auge do caos na emissora, mas ficamos sem saber como seria a vida após... A crise?

A segunda temporada começa mostrando ao espectador como a UBA está se adaptando à rotina sem Kessler, Alex Levy (Jennfer Aniston) & cia. A resposta? Tendo ainda mais crises para lidar.

É legal porque

The Morning Show é um exercício fantástico da natureza humana. Com a alta de séries sobrenaturais e de heróis, a gente esqueceu que o cidadão de bem também faz cagada. A série é impecável em explorar o ambiente tenso e intenso da UBA: são muitas raivas, briga de egos, inseguranças. Pra equilibrar, tem alguns momentos honestos de amizade e parceria.

O elenco continua incrível, e a montanha russa de emoções que ele proporciona é real. É revigorante. Num único episódio você sente alegria, raiva, tristeza, empatia, e ainda tem momentos mas como assim?. Ah, e o Bill Crudup continua roubando a cena como Cory Ellison. Ele é a definição de meu safado favorito, simplesmente o melhor personagem.

Não é tão legal porque

Por enquanto não tenho nada negativo pra apontar em The Morning Show. E desconfio que não vou ter mesmo quando a temporada acabar. Cada episódio tem 50 minutos de duração, mas é preciso. É tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo que acaba quase não sendo suficiente.

Nota de rodapé

A segunda temporada de The Morning Show começou sólida e empolgante. Ela continua explorando a jornada da UBA para manter a relevância, introduzindo novos personagens e dinâmicas. Até mesmo a pandemia virou tema na série, o que faz todo sentido. O roteiro segue incrível, e somado ao elenco, é uma das experiências mais completas que eu tenho tido em muito tempo.

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