Primeiras impressões: Far Cry 6 (2021)


Um novo capítulo da saga Far Cry está entre nós e no sexto capítulo da série, entre tantos destaques em sua divulgação, temos de um lado uma figura carismática, curiosa, que passa um ar de bondade mas que pode ser cruel com os outros, o salsichinha cadeirante Chorizo, e do outro lado, Giancarlo Esposito interpretando o novo vilão da série Antón Castillo.

Bem vindo a Yara

Em "Far Cry 6", o jogador assume o controle de Dani Rojas (sim, bizarramente com o mesmo nome de um dos personagens de "Ted Lasso"), um jovem – ou uma jovem, já que é possível escolher o gênero do protagonista – doido para fugir de sua ilha natal.

Inspirada fortemente por Cuba, Yara é uma nação caribenha congelada no tempo por um embargo internacional e que sofre há anos nas mãos de uma família de ditadores, os Castillo.


Llegamos a la revolución


Assumindo o papel de Dani Rojas, que pode ser tanto um homem ou uma mulher conforme sua escolha no inicio do game, conhecemos o caos que está instaurado em Yara com a ditadura fascista de Antón Castillo. Nosso personagem deseja fugir da ilha e dessa vida que existe ali e acredita que no Estados Unidos será melhor, contudo, a vida "é uma caixinha de surpresas" como diria Joseph Climber.

Na fuga o barco que ele e outros moradores pegaram para fugir acaba sendo interceptado por Antón, e ali, descobrimos que seu filho Diego estava infiltrado tentando fugir do seu destino como futuro herdeiro do regime da Ilha. O barco é afundado, diversos civis morrem ali e ao sobrevivermos e chegarmos em um outro ponto da ilha, perdemos a nossa amiga e nossa história começa como Dani não esperava.

Com um personagem que claramente não queria pegar em armas para tentar mudar a situação da ilha e simplesmente dar fuga e viver em outro lugar, exploraremos os cantos das ilhas para acabarmos com os planos de Antón e sua cura milagrosa para o câncer e trazer dignidade para o povo de Yara.

A primeira vez...

Duas doses poooouuuha!!!


Mesmo sendo a sexta adição da série, "Far Cry 6" é a primeira experiência que tenho com o game famoso por misturar uma trama mais realista com ideias fantasiosas para lidar com os problemas. Aqui teremos a adição do Supremo e os Parças animais para nos auxiliarem na exploração da Ilha.

Falando em Yara a Ubisoft prometeu um mapa grande e entregou, o que pode gerar um local bom de ser explorado e encontrar novidades interessantes, ou, chegar em um momento em que as missões se pareçam muito repetidas, algo que acaba sendo comum nas séries da Ubisoft quando colocam exploração muito grande.

Por mais que inicialmente fique a sensação de ser uma pegada mais ação de filme mas sem ter exageros, porém, tudo muda quando recebemos o Supremo e alguns outros brinquedos para combater a patifaria, digo, o autoritarismo da ilha.



Se eu tivesse visto melhor sobre os Parças antes de jogar "Far Cry 6", talvez eu não curtisse tanto a ideia, contudo, quando somos apresentado ao simpático vacinado Guapo, o jacaré que parece ser a reencarnação animal de Altair (que finalmente teria aprendido a nadar) minha visão sobre ele mudou.

Ver o bicho indo pra cima dos inimigos sem medo de ser feliz dando aqueles botes dignos de filme, atraindo a atenção deles para nos ajudar a ter brecha para um frag grátis, é uma sensação e momento de gameplay que me agradou bastante e ele ganhou toda minha simpatia ao mostrar sua folga nadando super rápido como quem não está nem ai para nada de Yara, e depois, ao simplesmente escalar uma cerca para me acompanhar no entretenimento.

É sobre isso e tá tudo bem

Após vivenciar a experiência da ilha e algumas das suas novidades, "Far Cry 6" me puxa para jogar mais, e claro, chegar até o final do game. Para uma primeira experiência na série os detalhes me agradaram e esse fato talvez ajude, já que, eventuais repetições de ideias que possam ter ficando estranhas ao tentarem mudar algo, eu não tenho ideia prática para poder comparar, e assim, apenas aproveito a experiência.



Um ponto que me incomodou no game é sobre um detalhe da ambientalização dessa Cuba ficticia, no qual, os personagens falam inglês, em uma ilha cheia de sinalizações e placas de estabelecimentos em espanhol! Eu sinto o jogo gritando e implorando para que os diálogos tivessem sidos originalmente gravados em espanhol.

Ao final do dia "Far Cry 6" está disponível para PC e consoles, e, caso você seja dono de um Xbox One e pensa de adquirir num futuro próximo um Xbox Series, e com isso veio aquela dúvida se o progresso migraria entre os consoles ou começaria tudo de novo, comemore brasileirinho, pois o console puxaria seu progresso anterior para dar sequência (ao menos isso aconteceu comigo ao iniciar no Xbox One e continuar no Xbox Series S três dias depois).

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