Uma jornada pelas eras
Como dito acima teremos de levar nosso povo da idade antiga até os tempos modernos que vivemos. O game segue muito da base dos games de estratégia e principalmente da série Total War, contudo, o grande foco de Humankind são em nossas escolhas para o como evoluiremos nosso povo.
Ao longo das sete eras tudo será baseado nas escolhas e a principal diferença em Humankind para seus primos da série principal de estratégia da Sega, é o lado diplomático. A idade antiga funciona como um tutorial, um momento de testes e entender melhor o game.
Explorar o mapa, conhecer nosso território, estabelecer nossas bases e começarmos a desenvolver nossa civilização. A cada avança de era, teremos de cumprir alguns desafios para sermos aptos de irmos para a próxima. E a cada troca, escolheremos uma cultura diferente, ou até manter ela por algumas eras, e isso impactará em tudo na humanidade.
Suas piores decisões vão te perseguir
Com mais de 60 opções de culturas diferentes para escolhermos entre as eras (com direito a cultura brasileira na Era Moderna) cada cultura nos dará um reforço em uma área de desenvolvimento como comercio, guerra, estudos, tecnologias e outras.
Então é importante saber como você pretende se desenvolver ao longo dos 300 turnos do game no modo normal. É aconselhável que você desenvolva o máximo sua cidade e povo antes de cada avanço, isso ajudará no late game. Tentar fazer de tudo será cobrado e caro.
Tentei desenvolver muitas coisas para meu povo e desenvolver mais o comércio e a paz nas fronteiras, e claro, tendo alguns bons aliados para o caso de guerra ou me ameaçarem. Bom, acabou que fiquei preso na era medieval e entrei em guerra com os Mongóis, os Astecas e os Mexicanos que eram meus aliados, fiz uma escolha errada e entramos em guerra também.
Contra os Mongóis viveram em conflito de altos e baixos até o final do jogo; os Astecas ficaram só no papo e se renderam e o México simplesmente me levou tudo, fechou rotas comerciais e simplesmente eu quebrei. E tinha como piorar? Me tornei vassalo de um dos inimigos e outra civilização que estava puta comigo, se tornou o Brasil na era moderna e ainda com ódio de mim.
Após tantos sofrimentos eu desenvolvi metade do que pretendia, fiquei preso na era medieval e todos os aliados e ex-inimigos ficaram me vendo com certa dó. Um antigo inimigo se tornou aliado, mas, já perto dos 300 turnos, nada mais poderia ser feito.
Escolhas da humanidade
Apesar de inicialmente poder ser um game que assuste novatos, ao se entender com os menus e como o jogo funciona, Humankind vira uma experiência que te joga a realmente sentir a importância que cada escolha sua para as novas eras, impactarão seu povo.
Por mais que outros jogos tenham uma mecânica similar de irmos da idade antiga até uma idade moderna, geralmente, comandos algum povo específico, ou comandamos alguma província em meio as redes de aliados e inimigos sabendo que em algum momento, a guerra o chamará, Humankind foca o desenvolvimento.
Sim, podemos focar em destruir geral e tentar marcar seu nome na destruição? Pode! Quer tentar ser o mais desenvolvido e ter comércio com quase todos? Pode também! Quer tentar ser um(a) líder falsiane e ensaboado e boa praça? Também pode. Temos diversas formas de tentar progredir nossa humanidade, contudo, nem sempre depende apenas de nós.
Resumindo
Humankind foca muito na narrativa e no desenvolvimento do povo através das misturas culturais que os avanços das eras nos trazem, contudo, todos os outros elementos clássicos dos games de estratégias seguem firmes e fortes.
Para quem sente um bloqueio com os novos jogos de estratégias devido as diversas informações em tela atualmente, o Humankind pode ser um game que te ajude com isso e até possa ser a porta de entrar para quem deseja se aventurar mais no gênero.
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