Plays anteriores
Antes da gente começar o Play da semana, dois Fala Nossa. Primeiro, atrasou de novo. Mas já virou rotina, né? Em julho eu fiquei na dívida de atualizar a playlist do Solta o Play no Spotify, e só reparei isso agora. Pois é. Não sabia que a gente está no Spotify? Sim, estamos. Todas as músicas que passam mensalmente no Play, ganham lista. O mesmo vale para o Play Retrô, que você pode ouvir aqui. Agora que eu já me desculpei pelas mancadas, vamos ao som da vez.
Em agosto estamos numa viagem por 2011, um ano que reservou ótimos lançamentos musicais (e memórias engraçadas). Um dos principais motivos foi porque três das minhas bandas favoritas lançaram álbuns. Sim, tudo no mesmo ano. Foi muito simbólico passar o primeiro ano de faculdade empurrada por tanta música nova e boa. Uma das bandas foi o In Flames, que já passou pelo Play com Clayman, I, The Mask e I Am Above. Hoje, vamos com Where the Dead Ships Dwell.
A baguncinha boa do playground
Nesse ano eles lançaram o Sounds of a Playground Fading, que é um ótimo álbum e um dos meus favoritos. Foi o primeiro registro sem o guitarrista Jesper Strömblad, fundador da banda, que deixou a banda em 2010. Com isso, o Sounds é o único álbum dos suecos sem ter dois guitarristas. Ele estreou em 27º lugar na Billboard 200 dos EUA, um ótimo número.
O que mais causou choque nesse álbum foi a redução de growls e ter mais vocal limpo do Anders. Eu demorei a gostar do In Flames death melódico, ai quando eu gostei, teve essa mudança. Foi diferente, mas interessante. Eu tenho um carinho enorme por esse álbum, e indico ouvir ele inteiro. Além do Play, atenção em Ropes, Liberation (que eu até citei recentemente) e Fear is the Weakness.
E o nosso Play?
Se você ouvisse Where the Dead Ships Dwell sem saber que é de uma banda de death melódico, provavelmente iria confundir o In Flames com uma banda de metalcore ou metal alternativo. Não é xingamento. Eu gosto de metalcore.
É que principalmente a partir do Sounds of a Playground Fading os suecos deram uma modernizada considerável no som, puxando mais influências dessas vertentes. O uso de growls é mínimo, mas quando ele aparece, é bem encaixado. Eu valorizo o esforço do Anders em explorar mais o vocal dele.
A letra é uma das muitas sobre conflitos internos que a banda compôs, motivo pelo qual eu prefiro o In Flames pós-Clayman e principalmente pós-A Sense of Purpose. Eles são uma das melhores bandas nesse tema, aliás. Os primeiros trabalhos são incríveis musicalmente. Mas eu acho os temas das letras meh. Não me cativou.
Where the Dead Ships Dwell é uma música bem reflexiva, do tipo que se você não conhece, vai gostar de ouvir. Confia, o Play não dá dica furada. Ah! E o clipe, eu gosto muito dele. É um dos poucos que o Patric Ullaeus dirigiu e não é a mesma coisa chata de uma banda tocando numa garagem ou qualquer coisa do tipo.
Letra
The pictures slowly fades,
The walls are closing in,
And there I was, cursing the ground,
Unable to understand
I won’t let the world break me
So I need to change direction
Nothing special I'm far from perfect
Light the way for me
I won’t say I’m sorry, I got what I deserve
Feel I was running an endless mile,
Last time it burns
And I'm dying inside
All of this will turn to ash
A change for a piece of mind
Walking where the dead ships dwell
These are shores I left behind
Streets were getting smaller
And I have to leave
Feel I was running an endless mile,
Last time it burns
And I'm dying inside
All of this will turn to ash
A change for a piece of mind
All I hear is noise
Heart so false
So guess, I took it for granted
I know I went too far
I wont say I'm sorry
I got what I deserved
I got what I deserved
Feel I was running an endless mile,
Last time it burns
And I'm dying inside
All of this will turn to ash
A change for a piece of mind
Feel I was running an endless mile,
Last time it burns
And I'm dying inside
All of this will turn to ash
A change for a piece of mind
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