Jungle Cruise: conheça a inspiração para o filme com The Rock e Emily Blunt


Nesta quinta-feira (29) estreia Jungle Cruise, próximo blockbuster da Disney. No filme, a doutora Lily Houghton (Emily Blunt) viaja de Londres para Amazônia, e recruta Frank Wolff (The Rock), o capitão de um barco a vapor, para sua missão. Lily procura por uma árvore com poderes mágicos de cura que irá mudar o futuro da medicina. Mas você sabia? Originalmente, Jungle Cruise é uma das atrações mais antigas do Walt Disney World.


Mesmo? 


Sim! A atração do parque simula um cruzeiro de barco por vários rios importantes da Ásia, África e América do Sul. Os visitantes entram em réplicas de barcos a vapor vagabundos, e são levados em uma viagem passando por diversos animais selvagens animatrônicos. A viagem é conduzida por um membro do elenco da Disney ao vivo, apresentando uma narração bem-humorada com roteiro.


Inspiração e design


Uma das inspirações para atração foi o documentário True-Life Adventures da Disney. Dividido em vários episódios, um deles, lançado em 1955, fala sobre os leões africanos. Outra inspiração foi o filme Uma Aventura na África (1951), estrelado por Humphrey Bogart e Katharine Hepburn.

O planejador Harper Goff referia-se frequentemente ao filme em suas ideias, e até mesmo seus designs de veículos foram modelados com base no barco à vapor usado no longa. O Jungle Cruise foi inaugurado na Disneylândia em 17 de julho de 1955.


Desenvolvimento

Construção do Jungle Cruise do Magic Kingdom, que foi lançado em 1971

Quando os planos para atração começaram a ser desenvolvidos, Bill Evans, o planejador responsável pelo paisagismo da Disneylândia e da maior parte do Walt Disney World, enfrentou a tarefa de arborizar uma selva inteira com um orçamento limitado. Além de importar muitas plantas tropicais reais, ele fez amplo uso de plantas que, mesmo não sendo necessariamente exóticas, podiam dar a aparência de exotismo no contexto. 

Em um truque particularmente conhecido, ele arrancou as laranjeiras locais e replantou-as de cabeça para baixo, criando trepadeiras nas raízes expostas. A água foi tingida de marrom para evitar que os visitantes vissem o fundo do “rio”, que varia entre um e dois metros e meio de profundidade.

O Jungle Cruise inicial deve o design e criação à Goff e Evans. Mas foi Marc Davis que adicionou seu próprio estilo à atração em versões posteriores. Conhecido pelo trabalho em atrações tais como a Mansão Assombrada e Piratas do Caribe, a "Piscina de Banho para Elefantes Indianos" e "Rinoceronte Perseguindo Exploradores até um Poste" estão entre as suas contribuições no Jungle Cruise.


Disneylândia

No final da atração, uma caçadora de cabeças chama atenção por ter o visual idêntico ao da atriz Katharine Hepburn no filme 

O Jungle Cruise estava entre as disponíveis na abertura do parque, e permanece aberta e praticamente se mudanças no tema e história desde então. Além de alterações e mudanças de manutenção, quatro cenas completamente novas foram adicionadas até o momento. Em 1995, o canal do rio foi redirecionado para dar lugar aos edifícios da fila e ao pátio de entrada do Indiana Jones Adventure.

Embora a versão atual e a maioria das anteriores tenham usado um estilo de humor, com piadas ruins e trocadilhos, a intenção original do passeio era oferecer uma viagem realista e verossímil pelas selvas do mundo. O discurso original não tinha piadas e era mais parecido com a narração de um documentário sobre a natureza. 


Uma mudança atual (e importante)


Entre as poucas mudanças feitas na atração, uma delas é bem recente.

No dia 19 de julho um novo Jungle Cruise estreou no parque temático da Disney em Anaheim, Califórnia. Além de receber novas cenas, foram retiradas as representações racistas e colonialistas que existiam desde o lançamento. No lugar foram colocados macacos pastelões, e chimpanzés perseguindo turistas sem noção. A atração também será refeita Magic Kingdom Park no Walt Disney World em Orlando, Flórida.


Como é o Jungle Cruise atual?

Solte o play e dê uma espiada:


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