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O mundo do milagre em 1986
Alex Kidd debutou no Master System em 1986 e foi um estrondoso sucesso
e logo se tornou um personagem bem popular nos games. A popularidade foi tão
intensa que isso levou o game vir na memória do console em novas versões do
sistema da Sega.
Os 8 bits se tornando alta definição
O relançamento do game todo trabalhado no visual de desenho em um bonito HD
nos traz entre as novidades novos modos de jogo com o "Classic Mode" e
"Boss Rush Mode". Os controles mantém a pegada clássica mas adaptando para os
games atuais.
Fases inéditas também estão no pacote para dar um ar novidade em meio a viagem fiel do original, além de outras novas que vai te chamar a atenção conforme avança pelo game e encontra os chefes, e claro, você vai apertar algumas vezes o primeiro botão que o game ensina a utilizar!
Mas ficou bom?
Após apresentar Alex Kidd para a geração que não conhece e apontar as
principais novidades do nova versão, vamos ao que interessa: como foi jogar?
Com todos esses detalhes e afins vamos começar uma confissão pois mesmo
pegando a transição do Alex Kidd para o Sonic, o pouco que
joguei no Master System foram o ouriço azul e um game de tênis!
Mesmo o Mega Drive fazendo muito parte da minha infância o game "Alex Kidd in the Enchanted Castle" passou longe, e bem... "Alex Kidd in the Miracle World DX" acabou
sendo a primeira experiência com os games do personagem (afinal os jogos de
corrida não contam) que tive de fato.
Sendo fiel ao original o game vem com duas opções que tende a agradar os dois
públicos com o gráfico bonitão em HD atraindo novos jogadores e deixando os
antigos fãs felizes em ver como o personagem retornou, e claro, para aqueles
que amam ficar demasiadamente presos ao saudosismo, o game possuí a troca
visual para retornar ao estilo do Master System com um tapinha de
polimento.
Aquela pegada clássica pros desafios
Ao encarar essa aventura teremos duas escolhas e não são gráficas, afinal, "Alex Kidd in the Miracle World DX" não tem uma dificuldade a ser escolhida, ela vem com a dificuldade com os
obstáculos de cada tela das fases querendo a todo custo tirar uma das nossas
três vidas.
Se isso for algo muito caótico e desafiador demais para a sua paciência e
habilidades, podemos ativar as vidas infinitas para facilitar o avanço.
Sinceramente recomendo muito que você encare do modo tradicional por um tempo
e depois sinta-se livre caso a vontade das infinitas bata fortemente em você.
Encarar um desafio clássico do jeito que foi criado mas nos tempos atuais é
uma boa surpresa. Existem games antigos que retornaram e se adaptaram a
jogabilidade mais atuais e tentaram manter certo desafios da era 8/16 bits, e
alguns conseguiram. Alex Kidd consegue retornar e deixar esse
sentimento.
Poder alternar para o modo clássico o visual do game nos dá uma noção de como
era o original por mais que exista na versão atual uma melhoria da
jogabilidade. Apesar desse tapa nos controles, eu senti Alex Kidd um
pouco escorregadio em muitos momentos que ele deveria ser mais firme nas suas
quedas dos pulos.
Acelerando a motinha
Em meio a tantas boas novidades o ligeiro deslize nas aterrisagens do
Alex não tiram o brilho do remaster desse clássico da Sega. "Alex Kidd in the Miracle World DX" tem tudo para agradar os antigos fãs e atrair atenção de uma nova geração
de fãs dos personagens e dos que podem apenas tê-lo visto no All Star Racing.
"Alex Kidd in the Miracle World DX" está disponível para PlayStation 4,
PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series, Nintendo Switch e PC.
Requisitos mínimos para PC
- SO: Windows 7
- Processador: 1.80GHz or better
- Memória: 4 GB de RAM
- Placa de vídeo: Intel HD Graphics 4000-5000 series (game in 720p)
A versão testada foi de PC
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