Mês do Orgulho LGBTQIA+: livros do Grupo Editorial Coerência para ler em junho

Após a Revolta de Stonewall, em 1969, quando homossexuais enfrentaram a polícia de Nova York durante uma batida em um bar da cidade, foi desenvolvido um cenário no qual a comunidade se mobiliza para comemorar um ano de luta e orgulho por serem o que são. Assim, junho foi definido como o Mês do Orgulho LGBTQIA+, período do ano em que muitas paradas da diversidade são realizadas em vários lugares do mundo.

Porém, com a pandemia da Covid-19, é necessário comemorar essa data em casa e os livros podem ser uma excelente opção de entretenimento para a celebração. Assim, elencamos quatro livros do Grupo Editorial Coerência protagonizados por LGBTQIA+ para serem lidos durante junho.


A Pequena Nuvem de Magalhães, de Maria Clara Lacerda


Nico Panine, ex-guitarrista da famosa banda A Pequena Nuvem de Magalhães, agora passa os dias administrando uma pequena casa de shows no coração de Belo Horizonte em sociedade com o próprio pai. A vida de empresário é muito menos empolgante do que a de astro do rock, mas a briga que tirou Nico da “Nuvem”, dois anos antes, parece ser irreparável: ele espera jamais reencontrar Ulisses Bragantino, ex-companheiro de banda, antigo melhor amigo e, agora, seu inimigo público declarado.

Mas o cenário muda quando o pai de Nico é assassinado e Ulisses parece ser a única pessoa com informações relevantes para ajudar o antigo amigo a descobrir a verdade sobre a própria família.

A contragosto, entre alfinetadas e sentimentos românticos mal resolvidos, Nico e Ulisses então embarcam em direção ao interior sul de Minas Gerais, atrás da única pista que possuem, sem esperar que, pelo caminho, encontrariam fãs impulsivas, karaokês sucateados, parapentes coloridos, sequestradores impiedosos e segredos antigos.


As Tartarugas Aprendem Bhaskara, de Cosme Alves


A chegada de Vinícius à cidade interiorana de Bela Serra vai colocá-lo no caminho de duas pessoas: Lúcia, uma garota cercada de mistérios, e Guilherme, o vizinho recluso que tem um passado tão cheio de cicatrizes quanto sua alma. Enquanto buscam resolver um conflito nada peculiar, os três descobrirão algumas coisas estranhas: os pássaros desta história precisam de gaiolas, gatos e vinhos são ótimas companhias depois de um dia de trabalho, pessoas que pouco falam são as que mais têm o que dizer e, por fim, o amor não tem nada de humano, ele é uma força da natureza, imprevisível e incontrolável.


Titanium, de Leonardo M.



Na chamada Nova Era, a humanidade é controlada por um novo sistema, no qual especialistas gerenciam os pilares da vida, setores responsáveis por garantir a sobrevivência da espécie. Por meio da tecnologia considerada essencial para a manutenção do controle de indivíduos, capacetes são capazes de esconder aquilo que é considerado o fator de fracasso das gerações passadas: as emoções e laços afetivos. Entretanto, Troian, novo chefe de um dos pilares, conhece alguém que o faz desafiar seus dilemas, despertando emoções que o colocam diante de uma dúvida fatal: continuar sendo parte do sistema ou desafiá-lo, deixando suas emoções prevalecerem?


O Nome Dele é Erick, de Alexandre Klein


Lucca Angiani é reconhecido por toda a cidade como um dos alunos mais inteligentes da White Cloud, o notório e renomado colégio da região, além de ser o futuro prodígio da genética nacional. Após o recente término de seu relacionamento nas férias, Lucca se encontra perdido e sozinho na véspera de seus dezoito anos, portanto seus amigos decidem que ele precisa fazer alguma loucura, e, envolvido com drogas e bebidas, Lucca acaba por seguir em direção à casa mal-assombrada da região em marcha com sua equipe. Mas ao que parece, ela não está completamente abandonada.

Com o retorno das aulas em seu último ano no ensino médio, Lucca precisa se dar conta de que há um novo aluno e que existe muito mais por trás da repentina aparição dele. Na intenção de se recuperar dessas memórias que o machucam, ele se joga em direção ao desconhecido para descobrir quem é este garoto e porque ele é tão incrivelmente apático.

“Nós pensamos muito e sentimos pouco”

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