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Maio terminou. Com isso chega ao fim mais um mês do Play, e o nosso especial de Streets of Rage. Foi extremamente aleatório, mas como sempre de coração. Eu sou apaixonada pela trilha sonora desse jogo, e gosto demais dos trabalhos do Yuzo Koshiro em geral. Streets of Rage me influenciou bastante artisticamente: aprendi a amar game music, gostar de música eletrônica e pixel art. Ah: e me apaixonei por escrever. E como acabou a brincadeira, então vamos com Name Entry.
Ela é curtinha, porém muito interessante porque tem o humor de uma música que termina um jogo. Se você para pra analisar, a premissa de Streets of Rage é tensa: um sindicado do crime tomou conta da cidade e se infiltrou na polícia. Apenas três policiais - quatro com o amigo da bazuca no carro - lutam para salvar a cidade. Daí você corre pra todo lado batendo em vagabundo, arriscando a vida e chegando perto da base do sindicato.
Chegamos no Stage 8, que possui sentimento real de fim de linha. Durante todo jogo você só anda para direita, mas aqui você só anda para esquerda - um detalhe mega simbólico. Aparecem outras versões do jogo e tem a sensação das brigas serem em espaço bem fechado. Aí você chega no Mr. X e ele quer te convencer a virar braço direito dele. Não vou dar spoiler, vale a pena ver o que acontece. Se você rejeitar, vem mais pra porradaria com Big Boss. Se derrotar ele, alegria! Cidade salva.
O encerramento de Streets of Rage é lindo, ainda mais ao som de My Little Baby. Apesar disso, Name Entry tem bem mais a ideia de "a gente pode respirar de novo". E a música nunca foi usada! Mas pelo menos foi lançada, o que torna ela ainda mais especial. É uma música com uma batida positiva, que dá o estalo de "acabou a experiência Streets of Rage". É curioso quando uma música sem letra consegue se comunicar assim tão bem.
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