Nobelina: a representação da mulher nordestina e suas garras


Filha do saudoso poeta e escritor Zé Laurentino, Cibele Laurentino se destaca no meio literário com o lançamento de "Nobelina", seu romance de estreia que foi publicado pelo Grupo Editorial Coerência por meio do selo Plus+. Na história, a autora se propõe a narrar a vida de uma matuta do nordeste e levantar reflexões sobre diversos preconceitos e intolerâncias reais e atuais.

Com ilustrações de Alberto Dias, o romance nasceu de "Eu, a cama e Nobelina", poesia escrita pelo pai da autora. Inclusive a artista já estreou no mercado editorial com "Cactus", uma coletânea de 150 poemas lançada ano passado em e-book pela Amazon.

“Neste poema, que fala dessa mulher[Nobelina] fiz uma viagem a sua personalidade, por ter uma postura tão moderna, tão segura, tão feminista em pleno anos sessenta.”, disse Cibele Laurentino.

No livro acompanhamos a história de Nobelina, uma mulher matuta, nordestina, natural de uma cidade pequena no interior da Paraíba. Curiosa e inteligente, ela chama a atenção da população devido ao grande desejo em querer estudar e atuar como professora, indo contra os fundamentos sociais e regidos por seus pais. Assim, ela começa aprender sobre a profissão escondida, mas não esperava que durante esses momento conheceria Lula, um jovem matuto e sem estudos, despertando nela a paixão e o desejo de se casar.

“Nobelina” é vencedor do Prêmio Maria Pimentel e no enredo a autora se propõe a levantar críticas sobre machismo, violência doméstica, homofobia, racismo e entre outros assuntos polêmicos, que independente do tempo, continuam em evidência.

Os exemplares estão sendo vendidos no site do Grupo Editorial Coerência e nas maiores livrarias do Brasil.

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