Solta o Play: Mägo de Oz - Hasta que el Cuerpo Aguante (Live A Costa da Rock)



Fevereiro não teve carnaval, mas a gente viajou sem sair de casa por diferentes sons. Fugimos do inglês de sempre, e descobrimos o óbvio: como a música é uma linguagem maravilhosa e universal. Tal como no cinema, a gente se acostumou muito ao cinema dos EUA, ou às músicas em inglês. E eu não critico, é um idioma muito melódico. Mas não é o único.

Então eu fui lá atrás, nos tempos de adolescente, resgatar Hasta que el Cuerpo Aguante do Mägo de Oz. Se você não conhece a banda, eu apresento: misturando folk metal, sinfônico e power, o grupo foi formado em 1988, e estreou em 1994 com o lançamento do álbum Mägo de Oz. Como eu conheci a banda? Não me pergunte. Se perdeu na amnésia que tem na minha memória, heh.

(Mas eu acho que foi pesquisando na Last.fm)

O nosso Play é antigo: Hasta que el Cuerpo Aguante é do álbum Finisterra, de 2000. Trata-se de um álbum conceitual, que fala sobre a sociedade fictícia de Satania, onde a vida depende da internet e de computadores. Soa familiar... Certo? Recomendo ouvir o álbum, é bastante interessante.

Essa música é um dos sons do Mägo que eu mais gosto. Ele fica ainda mais folk, praticamente medieval com a letra em espanhol. Nela, a banda canta sobre o ofício de cantar, onde os "trovadores que na sua cidade dão toques de cor a sua realidade cinza".

Com esse sentimento a gente termina o especial de fevereiro: cor, alegria, música, felicidade. Eu sempre bato nessa tecla quando posso, porque na atual situação do mundo, a gente precisa disso. E é um mood do qual eu compartilho: enquanto eu aguentar, vamos sempre voltar aqui pra musicar, trocar ideias e se divertir.

Ah! Como eu falo demais, esqueci um detalhe: nosso Play é do álbum ao vivo A Costa a Rock, de 2003, o primeiro DVD lançado pelo Mägo de Oz. Agora sim, vamos lá.


Letra

Puedes arrancarme el corazón del pecho
Y convertir en murmullo tenue mi voz
Reducir toda una vida sólo a un renglón

Puedes sobre mí dar opinión sesgada
Criticar mi oficio ¡que no es porvenir!
Que alimento la hoguera de la imaginación

Puede que la lluvia caiga sobre el cielo
Que el mar, confundido, vaya a un río a morir
Que en la noche cante el gallo a la mañana
Que con las ánimas se fue a divertir

Vivo con la pasión a flor de piel
Entre estrofas encontraras mi hogar
Ella espera a que regrese
Y mientras yo guardo sus besos y su voz
En mi corazón

Busco en el camino todas las respuestas
Y me he dado cuenta que están en mi
Comunicador de sueños quiero ser...

Músico soy, músico seré
Conductor de sensaciones a tu piel
Fabrico recuerdos que atas con nostalgia a mi canción

Jamás podré dejarla
Mi vida es una canción
Soy escultor del alma
Soy músico y amo en clave de sol

Hasta que aguante mi voz

Estamos locos de atar
Somos trovadores que en tu ciudad
Damos pinceladas de color
A tu gris realidad

Somos mitad caballeros
Mitad bohemios y embusteros
No somos lo que un padre quiere
Para su hijita bebe

Hasta que el cuerpo aguante
Hasta que quiera mi voz
Hasta que el cuerpo aguante
Seguiré viviendo tal como soy

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