Assassin's Creed Valhalla: Um viking na Irmandade

Após uma história em período de nascimento Olímpico, a Ubisoft moveu para uma empreitada viking em 2020 com a série Assassin's Creed ao anunciar e lançar Assassin's Creed Valhalla. Os últimos games da série vieram alternando o tipo de aventura que viveriamos, e, será que o "rolê" viking deu certo?


Na pele de Eivor, um lendário líder viking que deixou a Noruega no século IX d.c por conta de guerras e recursos cada vez mais escassos. Assim como no game antiror a opção de escolher que Eivor seja homem ou mulher se manteve. 

Ficar longe de uma série que se tornou anual pode ter efeitos benéficos para curtir o game, e levando em conta que estou ausente desde os spin-offs com Altair... Valhalla é tão difente dos games de Altair ou se distância um pouco da atmosfera que vi em Black Flag que me gerou uma experiência interassante.

Como é de se esperar o inicio de Valhalla é um pouco truncado focando em nos contar o inicio da história de Eivor com um pouco de tutorial dos primeiros passos. Após a primeira missão mais educativa é que começa um pouco da nossa liberdade para explorar o game.

Sem dúvidas nenhuma uma das coisas mais bela e que se nota em Valhalla é a criação do cenário. Por muito tempo estaremos nos ambientes nevados e eles são bonitos demais e melhora com a trilha sonora que embala perfeitamente os momentos da jornada.

Uma das mecânicas que permitem vermos por outros ângulos essa beleza é usando o Corvo (que batizamos de Jubileu...) que realiza o serviço que um drone realiza em Watch Dogs Legions. Com essa visão aérea conseguimos encontrar itens e outros locais para explorar.

Em combate o game vai cada vez mais para o combate mais tradicional e menos das habilidades dos assassinos, mesmo com a Hidden Blade. Com a dinâmica de duas armas em jogo, lutar no x1 ou mesmo contra uma horda de inimigos será um pouco diferente em como você encarará cada um.

Outro ponto de destaque fica para a dublagem do game. Ao menos em nossa experiência foram poucos momentos em que alguma coisa estava estranha ou não saiu a voz do personagem. Não é apenas as versões de Eivor que são bem dublados, todos os personagens da história principal possuem bons cuidados, e os NPCs até parecem ter um pouco mais de vida no português.

Game vai, game vem e como é Assassin's Creed mais do que apenas vivermos um cenário viking, vivemos períodos históricos reais e com lendas nessa receita. De Beowulf ao Cerco de Paris, Assassin's Creed Valhalla nos traz uma experiência agradável e pode até mesmo cativar quem não é muito fã da cultura nórdica dos vikings, mas certamente, será um jogo ainda melhor para fãs dessas histórias e séries.

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