Baú do Armadura: Diablo 3 (2012)


Neste final de semana que passou (10/09 à 13/09) os donos de Xbox One puderam jogar livremente os games Rubgy 20, Madden NFL 21 e Diablo 3. Talvez você me conheça e saiba a história, talvez você já me viu comentando no Twitter, mas, existe um débito meu com o Tinhoso e finalmente, pude tirar parte desse peso e voltar a viver uma aventura no ritmo de RPG, com ação boa e com aquele gostinho de Dungeons and Dragons da adolescência.


Fazendo o pacto com o Diablo

Diablo 3 foi originalmente lançado em 2012 para PC, windows e MacOS, e posteriormente ganhou versões para consoles sendo lançado para Xbox 360, Xbox One, Playstation 3 e Playstation 4 em 2014. Somente em 2018 o game chegou aos consoles Nintendo com a versão de Switch.

O game mantém a espinha dorsal que fez Diablo popular com a visão isométricaque nos dá uma boa visão dos cenários, visualmente belo e sem a necessidade de nos fazer viver a noite eterna por ser sobre o themonho, e, explora uma história que fez muito sucesso com Diablo 2 dando sequência aos ocorridos.


Após 20 anos do desfecho da história do Diablo 2 com o aparecimento de Deckard Cain, um feiticeiro, e sua sobrinha Leah. Um cometa de fogo segue em direção a catedral de Tristam e teremos de descobrir qual é a relação deste cometa com eventos deveras suspeitos que começaram a acontecer na região.

Inicialmente pode escolher entre cinco classes de personagens entre Bárbaro, Feiticeiro, Arcanista, Monge e Caçador de Demônios. Com a expansão Reaper of Souls foram adicionadas as classes Cruzado e Necromante.

Pagando a conta com o tinhoso

Sempre tive a sensação que de fato deveria ser bom poder jogar Diablo como um RPG que segue a ideia tradicional do gênero sem ser totalmente mergulhado nisso. Como assim? A progressão e crescimento dos personagens, segue o estilo tradicional com níveis, aprimoramentos, equipamentos e zaz.

Já no combate ele segue em tempo real sem nos levar a uma tela, ou criar um ambiente, focado ao combate como acontece por exemplo em Final Fantasy com os clássicos nos levando a tela de combate em turno, enquanto os mais modernos como o XV, a luta é livre mas o ambiente nos indica limites para não sair da 'zona de combate'.


Escolhendo a Caçadora de Demônios para explorar um combate a distância, mesmo o coração querendo ir de Monge, Simons foi criada e como podem ver no clipe acima, ela foi ficando brava. Basicamente cada botão do controle fica responsável por uma habilidade.

Com o A/X temos o ataque básica da classe com a arma que for equipada (no caso de Simons arcos ou bestas); no RT/R2 temos a habilidade que consome raiva, a energia vermelha que fica no globo ao lado da barra devida; já a mana é usada para ativar as habilidades no X/Quadrado e no Y/Triângulo.

Ao longo de um pouco mais de cinco horas foi possível explorar uma parte razoável do mapa e conferir como a essência do Diablo ainda se mantêm. A "roupa" é nova mas a gente sente que tá ali o diabão que a gente conhece, em especial, visto que Diablo 2 não fez parte da minha vida mas o primeiro sim, foi o sentimento de evolução natural e com o lado maravilhoso de não precisar dedicar um Memory Card inteiro para um personagem e save game. Idoso? Quiçá...

O efeito do pacto com o Diablo

Infelizmente o tempo não foi amigo para poder curtir mais do game e o orçamento na pandemia não ajuda, mesmo Diablo 3 Eternal Collection tendo recebido um precinho muito bom para quem ainda não adquiriu, o final de semana grátis rendeu ainda assim.


Ver como o jogo ainda me faz sentir numa boa mesa de Dungeons & Dragons Terceira Edição foi uma sensação muito boa, e, mesmo que tenha ficado longe de encontar o tinhoso e resolver as coisas, Leoric e Magdha renderam boas aventuras até aqui. Quem sabe no futuro a encruzilhada não nos leva a outro encontro com o Diablo 3? Veremos.

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