Sobre o game
Guie Elden em uma missão em uma terra destruída para salvar sua mãe de horrores antigos. Envolva-se em magias brutais, técnicas, de combate e de mestre Eldritch enquanto percorre o Caminho Esquecido. Elden explora a narrativa através de métodos indiretos não tradicionais - como ler um livro ilustrado em um idioma que você não entende. O combate é baseado na reação, não na ação, você precisa gerenciar sua resistência e posição enquanto aguarda o momento perfeito para atacar ou, alternativamente, dominar a arte dos desvios. Inspirado visualmente em jogos clássicos de 16 e 8 bits, Elden: Path of the Forgotten é um mundo deslumbrante, encapsulado e sombrio, à espera de ser explorado.Explorando e lutando
Após a animação inicial, que já começa a deixar o clima diferente no ar, começamos a controlar Elden dentro da casa dele após vermos a sua mãe sumindo em um circulo de magia. É a partir desse momento que nada mais irá fazer sentido e o vazio nos dominará. Por mais absurdo que seja a frase, é exatamente nesse ponto, que a magia do jogo vai te prender ou fazer você repensar se encara o desafio.
É literalmente ao sair da casa que tudo começa. As redondezas da casa trazem os primeiros desafios e começamos a entender as mecânicas do game. Elden consegue se movimentar nas oito direções, entretanto, seus ataques são nas quatro direções padrões do direcional. Por outro lado os inimigos podem nos atacar de todas as direções.
Essa liberdade de sofrer ataques por todos os lados e por um ou vários inimigos ao mesmo tempo, ajudam a na nossa aquisição dos reflexos de combate. Temos para o combate inicialmente uma espada, uma lança e um machado e cada arma tem suas diferenças em combate. Posicionamento e uso das armas é a chave do sucesso.
Enquanto a espada dá um equilíbrio de dano e alcance; a lança nos ajuda a dar "pokes" e lutar com uma distância um pouco maior, mas seu dano é reduzido; o machado nos leva para o modo bárbaro (apesar de Elden aparentemente estar longe de um corpo alá Conan do Schwarzenegger) atacando muito próximo e dando um alto dano em movimentos lentos. Mais para frente teremos uso de magias também para ajudar na jornada.
Explorando o mundo
Agora que você sabe como tentar sobreviver outro ponto crucial, talvez até mais do que lutar, é a exploração do mundo e é aqui que tudo que foi dito no inicio, começa a fazer sentido. Como literalmente não temos nada que nos guie inicialmente, vamos desenvolvendo o extinto através da curiosidade.
Os caminhos são livres para serem escolhidos e literalmente todos os cantos podem nos reservar confrontos com diferentes tipos de monstros. O ponto das escolhas serem livres nos dá o sentimento de perdido, vazio e ficar sem rumo até entendermos um ponto principal do game: exploração e crescimento da habilidade do jogador.
Quanto mais se explora, mais se conhece o mundo e opções para explorar o mapa vão surgindo em nós. a linguagem do jogo é indecifrável e a forma como lemos os desenhos, mapas e a intuição age nos momentos de interação do game, influenciam totalmente nossas escolhas e caminhos para avançar na história.
Concluindo
Para você que ama RPG, pixel art e queria um jogo um pouco mais livre que as tradicionais linhas de roteiros que tentam nos dar uma sensação de sandbox enquanto realiza a missão principal, Elden: Path of the Forgotten te traz a liberdade e vai mexer com todos seus sentimentos, caso tenha a coragem de encarar esse mundo para descobrir a verdade.
A versão testada foi de PC via Steam
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