Ela conta que seu papel como Furiosa em Mad Max foi um ponto de mudança em sua carreira e que, a partir daí, começou a se interessar por esse tipo de personagens.
"Furiosa é definitivamente uma das personagens mais importantes que já fiz. Eu vi potencial, sabia como ela era especial desde o início e eu fui atrás por conta disso", explica Charlize. "Eu vi algo que nunca havia visto antes como uma oportunidade para mim como atriz. Furiosa foi a primeira vez que eu senti, não podia olhá-la como uma personagem. Ela parecia muito real para mim".
Durante a entrevista, ela menciona também que após isso passou a buscar por outro tipo de diretores e produções, além de ver uma oportunidade de se aproximar do tema como produtora. Para ela, essa aproximação faz parte de um longo processo, principalmente pelas referências que recebeu enquanto crescia.
"Eu fui criada por uma mãe que adorava os filmes de Chuck Norris e Charles Bronson, e meu pai adorava Mad Max. Fui criada com essa influência, além de ver já dramas adultos quando eu tinha oito, dez anos. Não acho que eu acordei um dia e decidi fazer filmes de ação, foi mais uma coisa que eu sempre tive vontade de fazer mas não tinha a oportunidade."
Em Atômica, que ela atua como a protagonista Lorraine Broughton, mas também tem sua participação como produtora, Charlize explica o dificil processo de produção de cenas de ação, principalmente as que não tem cortes.
"Queríamos fazer uma filmagem de grande duração, contínua, e foi a primeira vez que que tentamos. Logicamente você tinha que filmar sete a dez minutos continuamente, e sei que não parece muito, mas para um ator isso significa que você tem que fazer tudo certo."
Recentemente, a atriz participou do filme The Old Guard, da Netflix.
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Ainda no painel, Charlize elogiou a diretora Patty Jenkins, com quem trabalhou em 2003, no filme Monster: Desejo Assassino, resultando em um Oscar de melhor atriz. De acordo com ela, a diretora tem agregado muito ao protagonismo feminino no gênero ação.
"Eu me inspiro constantemente nas outras mulheres que estão lutando essa luta, como Patty Jenkins, que está subindo a barra de filmes de ação femininos, e a pressão continua, ainda é um mercado muito dominado por homens, e essa luta para abrir espaços continua."
Via Omelete e Gamesradar
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