"The Phantom Agony": relembrando o álbum de estreia do Epica


No dia 9 de junho de 2003, o metal sinfônico mudou para sempre. Foi lançado "The Phantom Agony" o primeiro álbum de estúdio do Epica. Lançado pelo selo holandês Transmission Records, esse foi o primeiro álbum gravado pelo guitarrista Mark Jansen, após a saída do After Forever - outro nome de peso na história do metal sinfônico.

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Contexto

No álbum, Mark Jansen continua com a série de músicas que juntas formam a série (ou saga?) "The Embrace That Smothers". As três primeiras são encontradas em "Prison of Desire", álbum de estreia do After Forever lançado em 2000. As outras três partes estão em "The Divine Conspiracy", terceiro álbum de estúdio do Epica que saiu em 2007. A série lida com os perigos da religião organizada.

O gênero predominante do álbum é o metal sinfônico, com claras influências de metal gótico e power metal. Mark disse que a ideia principal sempre foi fazer um álbum mais sinfônico e voltado à música clássica, seguindo na direção oposta do After Forever. "The Phantom Agony" tem ainda elementos da música do Oriente Médio, e algumas letras são em latim.

Coincidindo com o show Retrospect de 10 anos da Epica, o álbum foi relançado em 2013 como uma edição expandida em 2 discos da antiga gravadora da banda.

DVD 

Nos trilhos da estreia em estúdio, o Epica lançou em 2004 o primeiro DVD - "We Wil Take You With Us". A filmagem foi realizada no estúdio durante as gravações do "The Phantom Agony", mostrando a banda e todos que participaram do processo, como o sexteto de cordas (três violinos, dois cellos e um contrabaixo) e o coral com oito pessoas. No musical, o DVD tem basicamente as mesmas faixas de "The Phantom Agony". A única exceção é "Adyta - The Neverending Embrace".

Participações

Alinhando pelo Epica, temos Simone Simons nos vocais, Mark Jansen na guitarra, vocal agressivo e os arranjos orquestrais. Ad Sluijter vem na guitarra, Coen Janssen no teclado e sintetizadores, e os arranjos de coral e orquestra. Fechando, Yves Huts vem no baixo, e Jeroen Simons na bateria.

Sobre os convidados, Olaf Reitmeier tocou guitarra acústica em "Feint" e "Run for a Fall". Annette Berryman tocou flauta em "Run for a Fall". A produção do álbum é de um velho conhecido do metal sinfônico: Sascha Paeth, que também trabalhou no álbum "Consign to Oblivion". Por fim, temos a orquestra do Epica:

Thomas Glöckner - violino
Andreas Pfaff - violino
Tobias Rempe - violino
Marie-Theres Stumpf - viola
David Schlage - viola
Jörn Kellermann - cello
Cordula Rhode - cello
Andrè Neygenfind - contrabaixo

E o coral do Epica:

Melvin Edmonsen - baixo (coro)
Previn Moore - tenor
Bridget Fogle - alto
Cinzia Rizzo - alto
Annie Goeble - soprano
Amanda Somerville - soprano, técnica vocal

Clipes!



Vamos soltar o play?

Embora eu nunca tenha escutado as músicas desse álbum de fato, não dá para negar o peso dele não só para carreira do Epica, como para história do metal sinfônico. Era uma época cafona? Muito, igual ao "Enter" do Within Temptation. Mas eu adoro curiosidades, então foi bom revisitar esse momento agora, em 2020, com a visão que eu tenho da vida atualmente. Será que eu finalmente tomo vergonha e ouço o álbum inteiro? #Descubra

Bora soltar o play eu e você, assim a gente descobre o resultado. Ah! Importante: a versão do Spotify tem faixas extras, então não vá embora depois que as faixas "normais" terminarem.

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