1) Laura Dern
- Prêmio: Melhor atriz coadjuvante por 'História de um Casamento'
#Oscars Moment: @LauraDern wins Best Supporting Actress for @MarriageStory. pic.twitter.com/g8cn8KoRMo— The Academy (@TheAcademy) February 10, 2020
Laura Dern ganhou a melhor das homenagens no Spirit Awards. Seu carisma e talento se refletiram em prêmios na temporada 2019-2020, terminando com o Oscar - e um discurso de agradecimento emocionante. Dern, que é filha dos atores Bruce Dern e Diane Ladd, dedicou o prêmio ao casal que marcou sua vida e carreira. "Alguns dizem nunca conheça seus heróis, mas se você for realmente sortudo, eles serão seus pais".
Fora do palco principal, a atriz deu um conselho certeiro para jovens diretoras que desejam entrar na indústria. E o conselho vale não só para elas, como para os meros mortais: ser fiel a quem você é, ficar de olho nas redes sociais para ser fiel à própria voz. Não focar tantos nos "ruídos", um problema (se não o maior), da vida hiper conectada.
Fora do palco principal, a atriz deu um conselho certeiro para jovens diretoras que desejam entrar na indústria. E o conselho vale não só para elas, como para os meros mortais: ser fiel a quem você é, ficar de olho nas redes sociais para ser fiel à própria voz. Não focar tantos nos "ruídos", um problema (se não o maior), da vida hiper conectada.
2) Joaquin Phoenix
- Prêmio: Melhor ator por 'Coringa'
#Oscars Moment: Joaquin Phoenix wins Best Actor for his work in @jokermovie. pic.twitter.com/M8ryZGKGHV— The Academy (@TheAcademy) February 10, 2020
Joaquin Phoenix confirmou o favoritismo, e conquistou seu primeiro Oscar. A oposição é curiosa: de um lado, Arthur Fleck é caótico. Do outro, Phoenix é o total oposto. Seu discurso, tal como aconteceu no BAFTA, focou em problemas sociais, e os direitos dos animais. São temas importantes para as minorias, e sensíveis para as maiorias - afinal, por pouco o Oscar não repetiu o #OscarsSoWhite.
Phoenix ainda agradeceu a segunda chance que recebeu das pessoas, comentando que um dia já foi egoísta e cruel. "Acho que é quando nós estamos no nosso melhor, quando apoiamos uns aos outros, não quando cancelamos uns aos outros pelos erros do passado". Importante.
3) Taika Waititi
- Prêmio: Melhor roteiro adaptado por 'Jojo Rabbit'
#Oscars Moment: See the winner for Best Adapted Screenplay: @TaikaWaititi for @jojorabbitmovie pic.twitter.com/iLp6E384Bn— The Academy (@TheAcademy) February 10, 2020
A surpresa da noite, Taika Waititi venceu o Oscar com o filme que conquistou o coração do mundo. 'Jojo Rabbit' adaptou o livro escrito por Christine Leunens, foi sensível, espirituoso e bem humorado ao falar de um tema tenso: o nazismo. Criticado no início por usar o humor para falar do nazismo, o diretor superou as críticas e fez o filme mandar sua mensagem. No discurso de agradecimento, ele dedicou o prêmio a "todas as crianças indígenas do mundo que querem fazer arte, dançar e escrever histórias".
Vale registrar: o diretor é Maori - povo indígena da Nova Zelândia. Com o feito, Waititi tornou-se o primeiro Maori a faturar um Oscar.
4) Renée Zellweger
- Prêmio: Melhor atriz por 'Judy: Muito Além do Arco-Íris'
#Oscars Moment: Renée Zellweger wins Best Actress for her work in @JudyGarlandFilm. pic.twitter.com/ZkciWT0d2u— The Academy (@TheAcademy) February 10, 2020
Renée Zellweger vive a volta por cima. Após a atuar em 'Cold Mountain', há quase 20 anos, a atriz começou a sumir das manchetes. Em 2010, ela entrou em hiato para dedicar um tempo a si mesma. O retorno aconteceu em 2014, mas as notícias focaram mais na sua aparência, do que o retorno em si. O resultado? Zellweger sumiu do radar novamente, não sem antes escrever um belo artigo criticando a postura da mídia, e o impacto negativo desse tipo de cobertura.
O retorno aos trabalhos aconteceria, mais uma vez, em 2016. Sua atuação em 'Judy' não deixou vez para concorrência em nenhuma premiação. Mais do que o prêmio por um bom trabalho, foi o prêmio pela sua resistência à mesquinhez da mídia.
5) Parasita
- Prêmios: Melhor filme, Direção, Melhor roteiro original e Melhor filme internacional
— The Academy (@TheAcademy) February 10, 2020
Em tempos onde o cinema americano, mais do que nunca domina as salas de todo mundo, a Coreia do Sul vai na contramão. O forte incentivo à produção e exibição do cinema nacional fez história: 'Parasita' venceu em quatro categorias principais, incluindo a principal da principal. O diretor Boon Joon Ho cativou o público com seu jeito simples, porém focado em fazer um cinema sem fronteiras - e que as pessoas abracem a ideia de ir além das legendas.
Se 'Parasita' será a nova moda passageira, ao invés de um passo para mudança real, quem sabe. O que se sabe, é: o filme está levantando um debate inédito, histórico e maravilhoso. Não desvirtue, e não deixe que usem esse momento para outros fins além de exaltar o que Joon-Ho & cia fizeram. Que a fase seja eterna enquanto durar, pelo menos.
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