Review: The Taylor Swift Holiday Collection (2007)


Faz um tempo que eu vinha mastigando a ideia de fazer uns reviews musicais. Nada grande, mas para dar um tompero extra ao site. Nada que necessariamente tivesse a ver com cinema ou jogos. E o dia é hoje! Aliás, com um review bacana por demais: o EP de natal da Taylor Swift. Assim eu finalmente cumpro a promessa que eu faço há meses de enfim começar a ouvir Taylor Swift.

Uma agradável experiência

Como todo EP, o The Taylor Swift Holliday Collection é curto. São seis músicas que somam 19 minutos. O que não diminui a experiência! Na real, ela é bem agradável em especial para quem gosta do natal - como eu. Foi um jeito bem fofinho de cortar os legumes da salada de maionese. O EP casa muito bem os arranjos natalinos com o country. Se você chegou agora e não sabia, é isso: antes dos Bad Bloods e Shake if Offs da vida, a cantora teve uma fase country ala Julianne Hough.

A voz da Taylor combina muito bem com o pop que ela abraçou de uns anos pra cá. Só que também combina bem demais com country e música natalina. Ela é afinadíssima, embalada, delicada, mas não de um jeito ofensivo. Até porque "ser delicada" nem é ofensa. Depois de um ano turbulento por demais, achar esse EP foi a coisa mais legal. Por 20 minutos você esquece que a vida é um live-action de Mortal Kombat. Era o que eu precisava ouvir nesse natal.

Aquele detalhe "nerd"

O EP é de 2007, quando a Taylor tinha 18 anos. Hoje ela está com 30. Então é uma dica legal de você ouvir, depois pegar algo mais recente e ver o tanto que ela mudou e evoluiu. Pelo pouco que eu ouvi da cantora essas semanas, é um exercício bacaníssimo.

Faixas favoritas

Das músicas que eu mais gostei, "Last Christmas" foi a favorita isolada. Ela traduz exatamente o que eu disse de "como combinar músicas da Taylor Swift com músicas de natal". Você escuta e dá uma vontade enorme de cantarolar e bater pé junto, até porque a letra gruda fácil e logo você decora algumas partes.

A outra favorita é "Christmas Must be Something More", porque ela traduz o que eu penso sobre o natal: tem que ser mais do que isso. Mais do que uma data, o natal pra mim é um estado de espírito. É o momento do ano para comemorar o nascimento de Jesus, e eu comemoro por ter sobrevivido mais um ano. E eu tento me agarrar a esse sentimento ao máximo, por pior que seja o natal.

Conclusão

E eu já tive uns natais que olha. Foi por causa deles foi que eu criei esse sentimento anti-pessoas-anti-natal. Tá que é uma data comercial, hipócrita, que as pessoas transformaram em superficial, mas o sentido que eu dei ao natal não é esse. Então pra mim, é isso. Por isso foi uma boa ter a companhia da Taylor Swift. Mesmo que (infelizmente) só nos fones de ouvido.


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