Waka Talk: De volta a Liberdade

Minna-san genki desuka? Mais uma semana chegou e sua coluna semanal de assunto variável favorita, chegou, e hoje é quase um "quinta joga atrás" com o rolê do final de semana sendo relatado. Lembra quando te contamos sobre a Liberdade aqui? Os texto de hoje sai praticamente com 3 anos certinho e vamos ao rolê desse ano.



Primeira parada, CBLJ

夢見る
O rolê de retorno a Liba foi diferente esse ano devido, a finalmente, esse que vos escreve começar oficialmente os estudos da língua japonesa (nihon-go) aqui na cidade, e com isso, ocorreu a premiação do Centro Brasileiro de Língua Japonesa (CBLJ) e um dos alunos da associação seria premiado por lá.

Chegando por lá um pouco antes da cerimônia de premiação, um rápido giro pelo singelo evento que rolava em paralelo e eis que encontramos a sala da perdição, Feira de livros usados, e bem, se estamos falando de Japão... Lá estava o paredão de mangás pois é isso que o jovem otaku fedido quer, revistinhas japonesas de entretenimento pra treinar a leitura.

Após uma longa olhada entre as toneladas de Jumps e tankos, selecionei ao todo 10 mangás com 9 "jumps" e uma edição de Yu Yu Hakusho e se você pensa que isso tudo me custou um rim, fique tranquilo, o seu não uso de ad block no site foi muito bem investido. Ao todo isso custou singelos R$4 em sete revistas e as outras eram doações (e essas peguei por conter Jojo's Bizarre Adventure Part 6 - Stone Ocean).

E então chegou a hora da premiação e uma surpresa, ou não. a voz do mestre de cerimônia parecia familiar e logo pensei "não pode ser ele". Mas ao mesmo tempo faria sentido ser, afinal, era um evento de língua japonesa e obviamente a galera falava japonês ou alguma coisa, menos eu que tô no Básico 1. E sim, era ele, o "Yudi" das traduções do Anime Friends e graças aos vídeos e tanto tempo legendando, seria difícil não identificá-lo.

Ayaka Komatsu, a Sailor Venus, no Anime Friends 2019

Terminada a apresentação, chegou a hora de pegar o metrô rumo a Liberdade.

Journey Through the Decade

A volta ao bairro japa acabou sendo um pouco mais expressa mas rendeu experiências novas. No tocante a compras, evitei gastar por motivos caro demais os bonecos de Jojo's e o Kenshiro gigante que encontrei, além disso, não avistei Saitama com sacola do mercado esse ano. Algo que queria comprar acabei esquecendo e assim sigo mais um tempo sem hashis decentes.

O grande momento ficou para o almoço e o momento de encarar um prato novo, ao menos para mim. Quando se fala de comer eu tento ir safe, afinal, ter risco de passar mal muito longe de casa não é uma boa ideia. Então eventuais temperos/pimentas me deixaram um pouco em alerta. No final uma escolha boa e tranquila.

いただきます
Dificilmente um brasileiro que resolva estudar japonês, o faz, sempre pela influência de animes e tokusatsus em sua maioria. Dificilmente será por outros motivos, e com isso, foi dia de lamen tradicional para uma nova etapa do "otaku fedido live style™".  Sendo uma pessoa viciada em yakisoba, a diferença é muito grande, e assim temos duas ótimas opções com macarrão para comer.

Visita ao Bunkyo

Da Liba o rolê ainda contava com uma reunião no Bunkyo, a Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e Assistência Social, para agradecerem a ajuda de Santos em um dos ventos que organizaram. A sede é um tremendo de um espaço dedicado a cultura japonesa.

A reunião foi legal para conhecer funcionamento, os projetos, ser chamado de idoso por ser um dos poucos da faixa dos 30 à 45 no meio dos jovens, e claro, ainda tivemos uma visita ao Museu Histórico da Imigração Japonesa no Brasil.

Durante a visita no museu que realmente é muito rico em material e história, ironicamente ali, rolou a maior conversa mais alternativas do museu ao começar o tema futebol real e Captain Tsubasa, graça ao japa que puxou assunto devido minha camisa do Yokohama F Marinos. Grande dia.

#TBT


Como esse rolê também influenciou um trabalho que estou fazendo no curso, e, a supervisora pedagógica me deu um tremendo de um sinal verde do meu tema de "culinária na era showa" fazer um henshin para "Kamen Riders da era Show" (insira aqui aquela imagem do meme "fico triste com uma notícia dessas" soltando rojão) a recordação de hoje vai nessa pegada.

Eu poderia muito bem soltar minha versão instrumental do tema do Kamen Rider Black RX, mas hoje não. Apesar de falar da era Show, hoje vamos com uma música de um rider da era Heisei, o Kamen Rider 555 (Faiz) por ser uma baita música.

Kamen Rider 555 [仮面ライダー555 (ファイズ)] foi ao ar no Japão entre 26 de janeiro de 2003 à 18 de janeiro de 2004 contando com 50 episódios ao todo. A série estrelada por Kento Handa (Takumi Inui, o Faiz) vemos o jovem Takumi ter sua bolsa roubada durante uma viagem de moto e acredita que ela está na posse de uma jovem, também motoqueira, chamada Mari Sonoda (Yuria Haga).

Ao encontrar-se com Mari, os dois são atacados por uma estranha criatura e durante o ataque, Takumi percebe que a bolsa em poder de Mari não é a dele. Dentro da bolsa da garota há uma maleta com um estranho cinto metálico de transformação. Mari tenta usar o cinto em si mesma, mas o artefato a rejeita. Como último recurso para salvar-se, ela coloca o cinto em Takumi, que acaba se transformando em Kamen Rider Faiz (555).


Até a próxima.

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