Segundo estudo, venda de tablets continua em queda no Brasil


O mercado de tablets no Brasil continua em queda. A retração pode ser maior em um período e em outro até pode experimentar uma leve reação, mas, no geral, o movimento é de queda e a tendência é que continue assim. Essa é a conclusão da IDC Brasil, líder em inteligência de mercado, serviços de consultoria e conferências com as indústrias de Tecnologia da Informação e Telecomunicações, baseada nos estudos que realiza trimestralmente.



Segundo o IDC Brazil Tablets Tracker Q2/2019, no segundo trimestre de 2019 foram vendidos 705 mil dispositivos, 7,6% a menos do que no mesmo período do ano passado, quando foram vendidos 763 mil tablets, e 2,8% a mais do que no primeiro trimestre deste ano, quando foram vendidos 686 mil dispositivos.

“Mesmo com esse movimento alternando em queda, estabilidade e leve reação, e apesar da tendência de queda para os próximos 4 ou 5 anos, as empresas continuam apostando em lançamentos e promovendo melhorias a cada versão nova”, diz Wellington La Falce, analista de mercado da IDC Brasil. Segundo ele, são novidades cada vez mais voltadas para suprir necessidades específicas dos usuários.

“Para o público que usa o tablet para trabalhar ou estudar, há desde modelos com memória ou bateria melhor, até os que oferecem novos serviços de cloud ou um software para melhorar a caligrafia, no caso dos aparelhos que vem com caneta”, explica o analista da IDC. Ele diz que isso também acontece com os modelos para o público infantil. “As marcas estão trabalhando para melhorar a experiência de uso das crianças, porque é uma forma de familiarizá-las com os recursos e layout dos modelos e torná-las um futuro consumidor, inclusive para outras categorias de produtos”.

Essas melhorias justificam o aumento de 9% no preço médio dos tablets, que no segundo trimestre de 2018 era R$ 570 e no segundo trimestre de 2019 foi de R$ 620. Quanto à receita foi de R$ 438 milhões, 1% a mais na comparação com o segundo trimestre do ano passado.

Dos 705 mil tablets vendidos no segundo trimestre de 2019, 38 mil foram para o mercado corporativo, 3 mil a mais do que no mesmo período do ano passado e do que no primeiro trimestre deste ano. “Este movimento crescente deve continuar, pois as empresas estão comprando tablets para oferecê-lo como serviço junto a outras soluções”, finaliza o analista da IDC Brasil.

Para o último semestre deste ano, o analista da IDC prevê que sejam vendidos 1,980 milhão de tablets, 128 mil a menos do que no segundo semestre de 2018.

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Sobre a IDC

A International Data Corporation (IDC) é líder em inteligência de mercado, serviços de consultoria e eventos para os mercados de tecnologia da informação, telecomunicações e tecnologia de consumo. Com mais de 1.100 analistas em todo o mundo, a IDC fornece conhecimentos globais, regionais e locais sobre tendências e oportunidades em tecnologia e indústria em 110 países.

A análise e o conhecimento da IDC ajudam os profissionais de TI, executivos e a comunidade de investimentos a tomar decisões fundamentadas sobre a tecnologia e atingir os principais objetivos comerciais. Fundada em 1964, a IDC é uma subsidiária da IDG, a principal empresa de tecnologia, pesquisa e mídia de eventos do mundo.

Para saber mais sobre IDC, visite www.idc.com e www.idclatin.com.

Via Rosa Arrais Comunicação

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2 Comentários

  1. Eu nunca me ateei aos tablets, até porquê o celular se encarrega muito de tudo o que um computador faz. Só que agora, por causa da faculdade, eu estou mais propensa a comprar um tablet. Talvez a pouca propaganda do produto está ajudando nessa queda de vendas.

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    1. Eu tive meu tempo de usar tablet e gostar, mas com tanto que os celulares avançaram, os tablets meio que cairam em desuso (?) Eu recentemente até cheguei cogitar comprar um pra fazer de "mini PC", só que acabei voltando atrás rs

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