Vale a pena ler de novo: resumo da primeira quinzena de outubro


Um som pra gente curtir: Céline Dion - Lying Down
Leia a retrô anterior

E... Eu voltei. E a razão pela qual a primeira retrô de outubro só saiu agora, "colada" na segunda retrô do mês, é uma história longa e chata de contar. Resumindo o resumo: foi um mix de correria, imprevistos, eu fula (novidade) e o planejamento ficando pela incompleto. Entretanto, aqui estamos. Então bora bater aquele papo? Nesse meio tempo eu repensei 50 vezes sobre o que falar, então o tema que eu disse que iria dizer lá na retrô anterior, não vamos falar agora. Mas ele vem, pode deixar.



Então hoje nós vamos falar sobre...

Um tema que me ocorreu de repente, mas ao mesmo tempo na hora certa: como é chato essa coisa de fiscal de alegria alheia. Chato pra não dizer o que eu realmente queria. Você já viu isso tanto quanto eu, e eu não me orgulho - já fiz isso também. Talvez até você já tenha feito isso... Ou faça. Nesse caso, vai o conselho: não seja assim. Não tem nada mais insuportável que um fiscal de alegria, pois você mata a experiência dos outros, e até a sua. Tá que em alguns casos é irresistível criticar e cutucar aquela modinha, essa lance vai contra a filosofia do Armadura. E a minha.

Não é fácil

O Star Wars da discórdia de cada dia nos dai hoje

Fiquei pensando nisso quando anunciaram que hoje sairia o trailer final de Star Wars: A Ascensão Skywalker. É porque eu tenho uma birra bem específica com fã de Star Wars. Não você, que entende o valor de não forçar nos outros a forma deles gostarem desse universo. O santo não bate é com quem vive ditando regra de como eu devo gostar de Star Wars. E do quão insuportável essa galera se torna quando acontece alguma coisa que ela não gosta. Os Últimos Jedi tão aí de prova, ?

Não vi o filme, confesso. Não sou tão ligada em Star Wars, mesmo curtindo umas coisas. Mas a real é que deu vontade de ver Os Últimos Jedi, e gostar só pra contrariar esse povo. É incrível como tem gente incapaz de aceitar que nem todo mundo pensa igual. Ou gosta igual. Os fiscais de alegria em Star Wars existem às pencas, mas tem um monte de base de fãs que segue esse esquema tosco.

Assumindo a culpa

O ultra instinto da chatice: eu tive

Sabe um dia que eu fui fiscal de alegria? Quando Dragon Ball Super passou no Brasil. A febre do anime foi mundial, até exibiram o último episódio em lugares públicoss. E eu odiava esse sucesso, de ver a galera curtindo um anime que eu chama de raso, mal elaborado e bobo. Verdade seja dita: tem coisa em Dragon Ball que eu não aguento mais. O mesmo vale pra Saint Seiya e Pokémon. Só que..

... Agora eu vejo o quão chata eu fui de querer forçar elas nos outros. E mais ainda depois do revés da ironia que eu sofri quando assisti a Parte 5 de Jojo's Bizarre Adventure. Vento Aureo é muito bom, só que eu vivi pra ver umas críticas do nível das minhas com DBS. Aí a vida me cutucou e disse: viu? É isso que você ganha por ter sido fiscal de alegria dos outros lá atrás.

A indústria não é bem sua amiga

Eu sabia que as discussões entre fãs seriam pura histeria. Dito e feito

E quanto mais rápido você enxerga isso, mais fácil é de você ficar em paz. Você pode discutir sobre um estúdio de cinema, jogos, mas muitas vezes é isso o que eles querem. A indústria não é bem sua amiga. Ela finge ser, e faz você comprar a "causa" dela. Veja o caso Homem-Aranha: a Sony virou vilã por "tirar" o herói da Disney, que virou uma coitada. Sendo que a Disney é tudo, menos santa. No fim do dia? Foi só a histeria dos fãs.

Mas calma: nem tudo se perdeu

O McQuarrie trabalhou em vários filmes do Tom Cruise, então é... Pode me chamar de bairrista

A indústria do entretenimento não é feita só de lobos. Tem gente mirando na arte e nos negócios.

Kevin Feige é o maior exemplo, e graças a Deus ele assumiu o controle da Marvel TV. Tem coisa no MCU que eu não gosto? Tem. Mas é inegável: o Feige é um gênio. E tem o Greg Berlanti. Entre as mais de 10 séries que ele produz, tem o Arrowverse inteiro. E eu adoro o Arrowverse mesmo em seus defeitos: é divertido, emocionante e tem representação.

Ah! E tem o Christopher McQuarrie. O cara é um dos meus diretores favoritos, e um dos melhores no gênero de ação. O McQuarrie é sempre perspicaz no que fala e faz, e alinha entretenimento com arte como pouca gente consegue. Sem falar que o Twitter dele é o melhor.

Só que nem todo mundo é assim. Ike Perlmutter, vulgo encosto, é um ótimo exemplo de gente que a indústria não precisa.

É isso

A retrô saiu absolutamente atrasada, mas como sempre de coração. São dias loucos, mas a gente tá na esperança de fazer melhorias no site em breve. Espero. Enquanto isso se você quiser mais tietagem, comentários aleatórios e rage de quando eu jogo Mobile Legends, chegue lá no meu Twitter.


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