O mercado brasileiro de tablets manteve o ritmo de 2017, com volumes de vendas menores - porém estáveis - a cada trimestre, e uma queda, no ano, de 4%. De outubro a dezembro, foram vendidos 1,126 milhão de unidades e, nos 12 meses de 2018, um total de 3,640 milhões, 150 mil a menos do que em 2017.
Os dados fazem parte do estudo IDC Brazil Tablets Tracker Q4/2018 e confirmam a estabilidade do mercado de tablets prevista pela líder em inteligência de mercado, serviços de consultoria e de conferências para indústrias de Tecnologia de Informação e Comunicações. Também como em 2017 e previsto pela IDC Brasil, os tablets para crianças tiveram participação significativa no resultado de vendas em 2018.
Já a receita foi maior e passou de R$ 1,88 bilhão em 2017 para R$ 1,926 bilhão em 2018. “Os modelos de entrada, com preços mais acessíveis, foram comprados, mas a categoria que mais se destacou no ano passado foi a de aparelhos intermediários, com preços acima de R$ 500”, informa La Falce. Em 2018, o ticket médio saltou de R$ 497 em 2017, para R$ 530 em 2018.
O destaque positivo de 2018 foram os negócios B2B. Foram vendidas 127 mil unidades de tablets para o setor corporativo, crescimento de 57% em comparação a 2017. “Os fabricantes estão começando a olhar para esse setor e a buscar parceiros para oferecerem soluções ao mercado de trabalho”, revela o analista.
Para 2019, a tendência é que o mercado de tablets continue forte junto ao público infantil. “Neste ano, os lançamentos podem receber, por exemplo, sistema operacional aprimorado para oferecer uma experiência de uso mais interessante para as crianças. Outros produtos devem chegar com telas maiores, acima de 7 polegadas, e design diferente.
Além disso, opções com especificações melhores e preços mais acessíveis também farão parte dos portfólios das marcas”, adianta La Falce. Mesmo assim, a expectativa da IDC é de queda de 5% ao ano, com 3,448 milhões de tablets vendidos no Brasil, em 2019.
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