Vale a pena ler de novo: resumo da semana 10/03 a 16/03


Um som pra gente curtir: Ivete Sangalo - Pra Frente (ao vivo)

Eae você. Curtindo a retrô especial de março? Estamos dedicando todo começo de semana (devia ser na segunda, mas tá difícil..) a algo relacionado às nerdices, e às bonitas. Afinal, março é o mês delas, embora na prática elas mandem nos outros 364 dias também. E hoje vamos a um tema curioso! Você jogou Street Fighter 2 na infância? Então spoiler: a sua pessoa favorita que você talvez nem sabia da existência, é uma mulher.

Antes, vale o lembrete. Nas retrôs anteriores falamos sobre:


Recado dado, agora sim: vem comigo



Yoko Shimomura é uma japonesa de 51 anos, que nasceu em Hyogo (prefeitura) e ganhou fama por meio da música. Ela trabalha na indústria de jogos desde a graduação na Universidade de Música de Osaka em 1988, e você conhece uns quantos jogos os quais ela compôs a trilha sonora. Sério! A lista é quente, e boa:

  • The King of Dragons: um dos meus jogos favoritos. Quando criança eu vivia fugindo para o apartamento do vizinho, que era super de boas, pois o filho dele tinha esse jogo para SNES. Minha mãe ficava levemente pistola comigo, claro;
  • Super Mario RPG: um RPG que eu adoro, o que é raro. Se você nunca jogou a versão com diálogos em português... Tá perdendo uma experiência única na vida;
  • Parasite Eve
  • Legend of Mana
  • Todos os Kingdom Hearts (incluindo Kingdom Hearts 3)
  • Xenoblade Chronicles
  • Final Fantasy 15
  • E essa pérola com nome de Street Fighter 2 - The World Warrior

FALANDO DO DIABO

A alegria de ver essa intro após alugar o cartucho (sim, é cartucho) nos tempos de locadora e Mega Drive

Lançado para Acade em 1991, Street Fighter 2 - The World Warrior, ou só Street Fighter 2, é sequência do Street Fighter lançado em 1987. Em relação ao antecessor ele ganhou vários lutadores jogáveis, cada um com seu cenáro, estilo de jogo, especiais e temas musicais diferentes. Além disso, o jogo trouxe a configuração de seis botões, sistema de combos, e modo multiplayer competitivo de dois jogadores.

Nos anos 90 geralmente quem era Team Street Fighter, não ia com a cara do Team Mortal Kombat. Eu por exemplo odiava o jogo da Netherrealm... O Noob Saibot me dava medo. Do outro lado, SF2 tinha essa mecânicazinha simples, mas que eu adorava - viajar para o país do próximo lutador. E as fases bônus, jamais esquecer. Foi aqui também que eu comecei a jogar com a Chun-Li, e hoje sou devota de deus MOV.

Amo a cafonice e as cores supersaturadas das artes de jogos antigos, e irei defendê-las

Já em 1992, Street Fighter 2 chega para SNES, e vira sucesso mesmo. Em 1994 o jogo tinha vendido 14 milhões de cópias ao redor do mundo, sendo 6,3 milhões para o console da Nintendo. Em 1993 sai Street Fighter 2 - Champion Edition, versão atualizada do jogo para Mega Drive. Foi essa a que eu mais joguei. Assim, SF2 se tornaria o jogo mais vendido da Capcom nos 20 anos seguintes, e o mais vendido numa única plataforma.

Street Fighter rendeu ainda, favor não esquecer, a famosa adaptação para cinema. Adaptação essa que fica a denúncia - ainda rende dinheiro para Capcom.

"Eu acabei trabalhando em Street Fighter 2 por oportunidade, ao invés de estar animada com isso", disse Shimomura ao Red Bull Music Academy. "Eu estava livre e tive que escolher entre alguns projetos, e fiquei com SF2. Quando eu penso nisso agora, vejo que fui incrivelmente sortuda."

O TOP 5 DA PESSOA QUE VOS FALA™

Cafonice boa é cafonice bem feita. Melhor estilo de artwork da indústria de jogos é o dos anos 90

Eu sei que a retrô dessa vez foi um pouco mais curta, mas... Não fugimos do tema, nem das nerdices. Street Fighter 2 é um clássico dos jogos de luta, que abriu o caminho junto com tantos outros, e para tantos outros jogos. Ele até tinha gráficos bem trabalhados para época. O cenário do Balrog era legal! E o do Vega também.

Quanto a trilha sonora, não é fácil, mas eu decidi juntar um top 5, obviamente justificado, de sons que eu gosto desse jogo:

1) A música que vai com tudo


O tema do Guile é para mim, a melhor música de toda franquia Street Fighter. Ou fica seriamente no empate com o tema do Ryu em Street Fighter 5. Ele é épico, gostoso de ouvir, e impressiona ter sido criado num tempo onde a tecnologia era tão limitada. A música é muito rica! Dava um baita nervoso quando era o fim da luta e a música acelerava, entretanto.

2) A música mais bela


Um dos personagens que eu mais gosto é o Vega. Ele é um assassino, narcisista até a cutis, mas isso é bom! Nem todo personagem fica legal sendo mocinho. E convenhamos: Vega até hoje é o crush de polígonos perfeito, pelo menos é um dos meus. (junto com o Shen Woo de The King of Fighters XIII) O tema dele reforça bem a origem hispânica, das touradas.

3) A música do boneco que eu odiava


Quando eu era criança, odiava o Ryu por achar ele apelão demais. Eu jogava sozinha, pois era (sou) filha única, então minha vida com SF2 era repetir o "modo história" vezes infinitas até enjoar. Mas não é que o caboclo tinha um tema muito bom? Em Street Fighter 5 ele ganhou uma versão melhor ainda, uma das coisas mais bonitas da game music.

4) A música do boneco que eu nem gosto tanto


Entre Ken e Ryu eu sempre preferi a... Chun-Li. Mas não dá para negar que o tema do Ken é muito climático, animado, até que lembra o personagem. Novamente, é incrível o que a Shimomura fez com a tecnologia tão limitada que existia na época. Em Street Fighter 5, enquanto o tema do Ryu seguiu a linha do rock orquestral (existe isso?), o tema do Ken ganhou uma ótima versão de "rock seco".

5) A música dela


Se você pensou que eu iria esquecer logo da minha personagem favorita da franquia... Brincadeira, né. O tema da Chun-Li é fofinho e interessante. A Chun-li é originalmente da China, e o E-Honda do Japão. Aqui a gente podia cair no clichê de "asiático é tudo a mesma coisa", mas não. As músicas têm aquele "pé oriental", mas identidades diferentes. Inclusive eu adorava jogar de E-Honda também, só nos tapões na orelha.

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