Baú do Armadura: Resident Evil 2


Enquanto esse texto vai ao ar chegou o dia em que fazer metáforas com um amor antigo pode ser perigoso, afinal, se um amor antigo correspondido e que era daquele período que acabou sendo muito bom, resolve voltar depois de 20 ainda mais bela, o que fazer? Como é jogo vamos jogar, na vida cada um tem seus paranauês pra resolver. Então vamos falar de quando Resident Evil 2 surgiu ao mundo e me conquistou (a Claire na verdade).

Bem-vindo ao inferno


Em 1998 a Capcom resolveu que nós deveríamos ter ainda mais sustos após o sucesso de Resident Evil. Enquanto o primeiro jogo nos colocou em uma mansão, o segundo nos colocou para explorar uma parte de Raccoon City e sua delegacia de polícia.


A jovem Claire Redfield resolveu ir para a cidade para tentar descobrir sobre seu irmãos, Chris Redfield, que não dava noticias desde os incidentes na mansão em Julho de 1998, e ela chega na cidade em Setembro.

Leon Scott Kennedy estava chegando na cidade para seu primeiro dia no departamento de polícia local, e bem, mal esperava ele que seria o único dia de trabalho como policial. Chegando na cidade ele encontra Claire Redfield e seguindo juntos acabam sendo separados por um acidente com um caminhão cujo motorista estava no processo de zumbificação.

Aperfeiçoamento do que era bom


Quando Resident Evil 2 esteve entre nós a base do original estava presente e com melhorias, além de novidades. O inventário estava com tamanho fixo de oito itens para os dois personagens, enquanto no primeiro Chris carregava apenas seis itens e Jill oito. Melhoria visual nítida com as cenas de computação gráficas ainda mais bonitas e os bonecos 3D melhor definidos.


O primeiro jogo mesmo se passando dentro de uma casa, era bem grande para explorar e com locais surgindo a todos os momentos, imagine então ter uma boa parte da cidade e uma delegacia com a mesma pegada? A exploração no jogo estava ainda melhor e mais intuitiva depois que você entendia melhor o jogo.

É irônico que na vida real eu me dou muito bem com direção e mapas, no entanto, em Resident Evil eu tenho algumas dificuldades em alguns momentos mas no segundo jogo eu me senti mais em casa nesse sentido. Depois de tento jogar, chegou no ponto de eu entrar no famoso time dos que terminavam Resident Evil sem auxílio das revistas, e acredite, isso era para poucos em jogos dessa pegada. Respeita minha história risos.

As "duplas" dinâmicas

Imagina essa bagunça ficar em HD, Leon...
A dinâmica do original nos colocam a mesma história com duas visões diferentes devido a existência dos Cenários A e B, ou seja, Leon e Claire tinham duas campanhas mas uma sequência era a mais correta que seria Leon A e Claire B, tanto que Resident Evil 2 Remake unifica as quatro história e canoniza que Leon chegou na delegacia pela entrada principal (como no seu cenário A) e Claire pela entrada dos fundos (como em seu cenário B).

Mesmo com a aventura separada, na delegacia existem alguns encontros dos heróis na trama, além da reta final também, no entanto, Claire acaba ajudando a pequena Sherry, filha do cientista William Birkin, enquanto Leon conta com a ajuda da espiã duvidosa Ada Wong.

Os momentos das duplas dava uma nova dinâmica como por exemplo Sherry entrando em lugares que a entrada era pequena e facilitava para crianças enquanto Leon e Ada tinham puzzles em dupla para avançar em algumas áreas.

Final feliz na madrugada do terror

Sem dúvida nenhuma Resident Evil 2 merecia voltar e o remake demonstra um trabalho muito bem feito da Capcom com o jogo após ignorar por tantos anos os pedidos dos fãs que queriam ver o jogo em HD (e donos do Xbox One X poderão ver a beleza em 4K, se tiver TV pronta para tal também).


O pouco que jogamos na Brasil Game Show (confira no vídeo) deixou uma sensação muito boa e que enquanto o jogo não estiver na estante, as boas lembranças do original seguem firmes, alegres e fortes na memória, assim como o dia que encontrar Claire e dizer "acabou a luta, é hora de viver em paz e até seu irmão está conosco."

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