Baú do Armadura: Pokémon Conquest (Nintendo DS)

Um dia alguém sentou no escritório da Tecmo Koei, pegou as versões de Dynasty Warriors e viu junto alguns jogos de tactical RPG. Vendo tantas versões contando a mesma história, a pessoa pensou: e se a história do Japão fosse contada com duelos Pokémon? Esse gênio então ligou para a Game Freaks e pra The Pokémon Company. A abençoada pessoa aceitou a
ideia e entre uns temakis (que anos depois descobriríamos ser coisa nossa mas tudo bem) e outros, selaram o acordo para um jogo entre as duas empresas.

Se você considerou bizarra a ideia de colocar Nobunaga, o maior vilão arroz de festa dos games, como um mestre Pokémon diabólico que quer conquistar todos os reinos ao lado do seu
Zekrom ... chegou a hora de rever seus conceitos e jogar Pokémon Conquest, um dos spin-offs mais legais dos monstrinhos de bolso e que agora trás elementos de estratégia e gente conhecida lançado em 2012.

O jogo nos coloca no papel de um jovem Lord da Guerra que tem como objetivo proteger sua nação e conquistar todas as outras, no total de 17 nações,
pois segundo a lenda aquele que conseguisse conquistar todas faria com que o lendário Pokémon surgisse na Terra. Escolhendo o menino, você
começa com um Eevee.

A mecânica do game segue bem a formula de estratégia. Quanto mais você luta com seu Pokémon, maior fica seu elo com ele e com isso você fica mais forte com ele em campo. Isso aumenta a força do Pokémon, a velocidade, o poder de defesa, número de deslocamento que ele consegue fazer no campo de batalha e por ai vai.

Enquanto no original você captura Pokémon, em Conquest você consegue recrutar Pokémon e "treinadores" para seu exército, porém, o limite do seu grupo também é de 6 membros.
Cada membro tem um Pokémon porém, você pode ter mais de um pois como lhe é explicado no jogo, apesar de você o o Eevee serem muitos ligados, talvez outro Pokémon possa ser um parceiro melhor para você e isso descobrimos na prática.

As batalhas são ao melhor estilo Final Fantasy Tactics. Um campo de batalha "quadriculado", seu Pokémon tem tantos quadradinhos para se deslocar e ao chegar no rival, pode atacar pela frente, lados ou costas. Cada parte tem uma porcentagem de acerto diferente. Cada monstrinho tem uma habilidade que pode ser utilizada uma vez por luta, e essa pode trazer beneficiois diversos ao monstrinho ou para a equipe toda.



Para você ter um controle melhor de sua equipe, sempre que for escolher seu sexteto, faça alguém que você quer no grupo marchar para a nação na qual você está, assim ele integra-se ao grupo e, caso alguém sobre, você o designa para cuidar de alguma outra nação sua.

Com o grupo formado, devemos partir para o ataque contra outras nações, para conquistarmos o território e termos chances de encontrarmos novos monstrinhos para a equipe ou treinadores que tenham interesse de se juntar a equipe para no final todos tentarem tirar uma lasca do Zekrom e do Nobunaga.

Pokémon Conquest foi uma aposta muito ousada e válida, pois finalmente vimos Pokémon saindo da sua zona de conforto nos portáteis, por mais que mantenha o RPG, agora temos mais estratégia e outras coisas a fazer do que apenas seguir a formula mágica e muito bem conhecida por todos.

Pokémon Conquest é um daqueles spin-offs que talvez te faça julgar a ideia, contudo, conforme você começa a jogar vê que foi uma ótima escolha e não consegue mais parar até conquistar as alianças para chegar em Nobunaga e realizar o maior combate Pokémon da história.







Texto original do meu antigo Blogo do Waka

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