O melhor da Brasil Game Show 2018

Uma das melhores épocas do ano para o gamer brasileiro já chegou e se foi. Os eventos demoram para chegar, e, quando chegam, são tão bem aproveitados que o tempo acaba voando. A Brasil Game Show 2018 realizou a 11º primeira edição da feira e conseguiu fazer uma evento melhor que o do ano passado sem promessas de ser maior e tudo o mais. Vamos conversar um pouco sobre essa edição que contou com nossa participação por três dias in loco.

A feira

Para quem vai ano a ano, ou em pequenos intervalos, a estrutura base de como o evento funciona não muda, ficando as novidades por conta dos parceiros que fazem parte do evento com seus estandes. As atrações da dupla de peso, Sony e Microsoft, estavam forte como vem sendo tradicionalmente, no entanto, o estande verde oferecia mais atrações aos seus visitantes além de premiar todo mundo que jogou com cartões com códigos para Xbox Live e Game Pass de 14 dias. O usuário de Xbox sabe bem como isso rende alegria para ele.

O estande do PlayStation não soube aproveitar bem o espaço para os multi que estavam do seu lado, e, levando em conta como a Sony vem investindo na FGC, ficou pouco demais apenas uma estação para Dead or Alive 6, além da área de VR pouco movimentada. Por outro lado o novo marketing do Xbox distribuiu um pouco melhor seus multis, e, com direito a painel dos jogos para facilitar para os visitantes encontrarem. Toda estação continha a cutucada "Roda melhor no Xbox" em referência ao poder do Xbox One X.


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Com novos nomes na feira aumentou o número de locais com estações de jogos, além de, novas marcas realizando vendas como a Game Store do Verdadeiro, Gabriel "FalleN" Toledo, vendendo seus itens licenciados, além de camisas dos times de CSGO e marcas dos amigos como Coldzera, Taco e FNX. Alguns outros apostaram em atrações modernas antigas como algo diferente para tirar fotos, ou mesmo, levar uma foto de recordação. Algo que para gerações mais novas parece surreal ter uma foto em mãos.

Atrações internacionais

O lado que trilha o Ansatsuken não poderia deixar passar a oportunidade
Se esse ano o evento não concentrou energias demais em um nome só, assim como fora realizado em 2017 com a presença de Hideo Kojima, a diversidade foi muito bem realizada nesse ano. Nolan Bushnell retornou a feira já sendo quase da casa, e, entre novidades tivemos Daniel Pesina (interprete do Johnny Cage, Scorpion, Sub-Zero e outros personagens no Mortal Kombat I e II), Katsuhiro Harada (Tekken 7), Yoshinori Ono (Street Fighter), Shota Nakama (criador da Video Game Orchestra), Yoshiaki Hirabaysashi (produtor de Resident Evil 2), Rod Fergunsson (produtor de Gears of War), entre outros nomes.

Atrações nacionais também estiveram presentes com a MiBR sendo o grande nome nacional dentre os convidados, e sim, o time inteiro esteve presente além de alguns nomes famosos do CSGO estarem a paisana por lá. O time de LoL do Flamengo foi uma das atrações, contudo, nos dias de Meet & Greet do time, não vimos a presença do grande nome da line up, Felipe "brTT" Gonçalves para atender os fãs.

Todos estavam bem a vontade e demonstraram simpatia com o público com alguns se mostrando "mais soltos" como Yoshinori Ono, Daniel Pesina e Shota Nakama que já estava esperando todas as brincadeiras possíveis pela cacofonia que seu nome gera no português brasileiro.


Com a participação da Intel o Meet & Greet foi bem desenvolvido esse ano, mas, com tantas atrações pela feira, o público ficava com a difícil escolha de conhecer um ídolo ou tentar jogar aquele futuro lançamento. Bem, as filas demonstram que a galera parece que soube aproveitar ambos.

O local

Mais uma vez o Expo Center Norte foi o local escolhido para realizar o evento. O local é grande, contudo, o acesso a ele não é tão bom quanto o centro de convenções do Jabaquara do qual foi realizada a feira em 2016. Talvez o mapeamento no Expo Center já venha sendo mais fácil e de maior otimização para a organização, porém, talvez um local com maior facilidade de acesso possa ser interessante a todos os envolvidos.

Estando lá é inegável o quanto de espaço há e como praticamente não ficam "buracos" em cada pavilhão sempre havendo algum estande ou atração para movimentar todos os espaços como por exemplo no lado que havia a Cosplay Zone também tínhamos a Arcade Zone e mais um estande de uma das marcas (onde ano passado estava o Summoners War, mexeu no emocional do eu jornalista e público a ausência) dando conta de uma vasta área onde estavam.

Balanço geral

O sentimento que fica é que nesse ano o evento conseguiu superar-se no sentido de ter sido melhor. Ajudou bastante os jogos que estão para serem lançados ou que foram lançados recentemente, deram um peso maior do que tivemos no ano passado. Que fique claro para quem as vezes esquece desse detalhe, esse ponto não há como a feira ter controle, já que, os games ficam por conta das produtoras e seus projetos a cada ano.

Falando nos jogos temos que comemorar a presença de Kingdom Heats III, JUMP Force, Resident Evil 2 Remake, Devil May Cry 5 e Dead or Alive 6 até por serem jogos que haviam aparecido pouco pelos eventos ao redor do globo.


Ao sair da feira já havia a sala para os parceiros garantirem seu espaço para 2019, e com isso, temos cada vez mais certeza que a BGS rola durante o ano todo sem parar, para que, quando a semana do evento chegar, tudo ser o mais próximo do perfeito possível. Que venha a Brasil Game Show 2019 e que possamos estar lá mais uma vez para contar para vocês como que foi.

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