Um som pra gente curtir: Madonna - Sky Fits Heaven
Eae você.
Agosto se foi, e fé em Daigo, levou com ela todo desgosto. Hoje eu prometo que não vamos cair em nenhum papo muito elaborado, pois já vão duas semanas que eu tô tentando voltar ao ritmo de texto que vinha se estabelecendo. Ao invés disso, quero fazer duas coisas que eu não faço há algum tempo.
A primeira é perguntar: você chegou agora? Caso sim, às vezes eu gosto de explicar - esse é o Vale a pena ler de novo, nossa famosa retrô onde a Pessoa que Vos Fala™ começa a semana falando sobre tudo um pouco, ou nada disso. A coluna não começou assim, mas com o tempo foi tomando um dos formatos que eu mais gostei de criar em anos de projetos em blogs e sites. Não tem bolo, mas pode ficar.
Seguindo, eu quero agradecer. Muito. Mesmo. De verdade. Eu quase não tenho tido tempo de olhar as nossas estatísticas, mas recentemente eu consegui fazer isso e wow, recordes. Tivemos pouco mais de 25 mil acessos, marca inédita nesses quase dois anos de site. Além disso, foram quase 33 mil views, outra marca até então nunca alcançada.
Você tem ideia do que é isso? Duas bestas doidas -eu e o menino Renan- tocando esse Boeing 777 de segunda à sexta, às vezes nos fins de semana, dando uma cara diferente ao tão desgastado jornalismo das nerdices. Eu só posso agradecer. Muito. Mesmo. De verdade. Esse é o boost que a gente precisa pra lembrar na hora da crise que você deu um voto de confiança, e tamos aí pra desbravar esse mundo de coisas e tietagens.
OBS totalmente em off e fora da curva: dia 31/08 estreou Jack Ryan, série que adapta uma das obras do Tom Clancy. Não sei se você viu/tá vendo/quer ver/não sabe que diabos é, eu só tive tempo de ver o primeiro episódio. Quero explorar mais um pouco e ver que bode é esse. Tenho lido muitos elogios, o John Krasinski é muito carismático e teve um tweet comparando Jack Ryan a 24 Horas.
E você não comparar uma série com a minha favorita all time sem levantar minhas orelhas. Então é. Eu me senti na obrigação moral de conferir isso.
Recado dado, vamos aos destaques dessa semana. Eles são curtos na lista, e um pouco maiorzinhos na prosa. Simbora.
A burrice da comunidade de League of Legends
Há uns dias circula toda uma polêmica sobre sexismo no mundinho de League of Legends. A bomba explodiu após denúncias das funcionárias da Riot, e a poeira tá longe de baixar. Essa treta inicial já foi de um grau horroroso de non-sense, mostrando como a comunidade de LoL realmente é burra e imatura. A resposta da Riot, por sua vez, nem me convenceu tanto assim.
Aí veio o PAX West e o que nós tivemos? Mais treta. Mais burrice dos LoLzeiros. A Riot promoveu alguns seminários sobre desenvolvimento de jogos, cujo foco foi nas mulheres, por isso apenas elas e pessoas não-binárias puderam participar. E teve reclamação de sexismo inverso por causa disso. A história tá explicada no Dot Esports.
Comunidade de jogo online em geral é a Chernobyl da indústria. Eu passo longe. Mas tem umas que se superam de forma negativa, e a de LoL se não for a maior, tá na disputa. Me surpreende (mentira, surpreende nada, heh) a Riot mostrar tanta lentidão em responder um tema que se discute todo santo dia. E eles admitiram isso.
Não sei o que dizer, sinceramente. O desgosto é grande demais pra continuar falando.
Ethan Hawke e o put* elitismo chato com filmes de heróis
Na semana passada saiu uma retrô na qual eu não achei adequado fazer a lista de temas, então guardei esse imbróglio para falar na semana em que entramos. E é uma treta que eu vou ter gosto de dizer o que eu penso. Mesmo que não seja a versão completa.
Não vou explicar muito, pois o estilo de caso é conhecido. Alguém da indústria do cinema atacou de put* elitista chato, criticando os filmes de heróis e etc. A bola da vez foi o ator Ethan Hawke, que tem um bom currículo de filmes, só não tem aquela capacidade de raciocínio marota. O auge da sua alienação foi chamar Logan de "um filme de super-herói bem legal".
Logan foi fantástico, mas nem todo mundo necessariamente tem que pensar assim. É a vida. Por mais que tendem fazer nazismo de opinião, você pode gostar de algo não-popular, e não curtir uma popice. Eu mesma nunca dei a mínima pra Harry Potter, acho chato pra mim. Mas eu reconheço o valor pra quem gosta.
Agora, catalogar Logan desse jeito é um erro duplo, pois:
1) Logan/Wolverine não é um super-herói
2) Na sua estrutura, Logan é um western que acontece de ter personagens com poderes. O filme passa longe de ter o aquele ar e ideologia dos filmes de herói como Vingadores, até Batman vs Superman.
Quer ver se o filme é um típico filme de herói? Experimente tirar elementos chave. Em Vingadores: tire os poderes, deuses, robôs, etc e perde-se o contexto. Ou pelo menos tem um risco bem alto disso. Agora tire os poderes de Logan? Fica a história de um cara que viu violência demais na vida, passou maus bocados e resolveu ficar na dele. Só que ele é forçado a voltar justo pelos motivos que fizeram ele sair.
Essa é a mesma premissa dos dois Jack Reacher, por exemplo. E são dois filmes ótimos.
Mas a resposta simples: se filme nerd é assim tão problemático, que diabos o Ethan Hawke fez em Valerian? Afinal, é a adaptação de uma história em quadrinhos. Algo de errado não está certo.
Streets of Rage 4!
Pra não dizer que essa retrô foi só treta e amargura, eu quero fechar falando de uma das lendas mais antigas do mundão nerd. A Sega anunciou Streets of Rage 4. Doideira. Por mais que o coração tiete esperasse há anos, nem nessa, nem nas outras 51 Terras eu acreditava que a Sega faria isso (1), menos ainda de forma tão repentina (2).
Caiu uma lágrima ao ver o teaser de SOR4. A série é muito especial pra mim por uma lista imensa de Razões Filosóficas Existenciais™. São as memórias de tempos simples da vida, o gosto por pixel art e ficção realista, que nasceram aí, e todo um senso artístico que eu criei graças a esses jogos. Mais ainda pelo primeiro. Game music então, nem se fala. O trabalho do Yuzo Koshiro é imortal e ainda não surgiu alguém que supere.
E agora os feels vão voltar... O VG247 já jogou uma build inicial e foram só elogios. Achei deveras interessante que uns detalhes (possivelmente, spoilers) apontam para mecânicas de jogo resgatadas de dentro da própria série. O visual de SOR4 ficou lindo, e me fez lembrar da demo de um fan game que eu joguei anos atrás:
Eu só tinha uma birra com a Sega, que era não ter Streets of Rage 4. Agora que tá tendo, é só trazer Yuzo senpai de volta, lançar para PC e me dizer o que fizeram com o Adam Hunter. O Negão de Tirar o Chapéu™ sempre foi meu favorito pra jogar, mas tá ausente de novo. Quem sequestrou ele dessa vez?
Só sei que os caras tão deixando a gente sonhar. Tem Sega-Nama esse mês, e eu tô morta só de pensar nas possibilidades. Enquanto isso, vamos clica?
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