Vale a pena ler de novo: resumo da semana 15/07 a 21/07


Um som pra gente curtir: Edguy - Ministry of Saints

Eae você. A quantas vamos?

Eu vou sobrevivendo. A história da semana passada, continua. Reflexões pré-aniversário que na real apontam para famosa crise da meia idade, o que é doido de imaginar. Mas no fim de semana a vida tomou um rumo inesperado, triste e feliz: resolvi admitir a minha arrogância e comodismo.




Durante muitos anos eu pensei ser auto-suficiente. Na faculdade eu me gabava de escrever sem ter o hábito de leitura. Todo mundo era muito abaixo dos meus padrões, e ninguém prestava nesse mundo. Por um tempo "funcionou" ver a vida assim, mas com passar dos anos eu senti, eu sinto o quanto isso me alienou. Então eu resolvi mudar.

Aos poucos tenho feito coisas que antes eu relutava: Sábado virou o Dia Sem PC™, exceto à noite e madrugada, pra aproveitar o dia de Double XP no Trove. Por isso só comentei os trailers de Shazam e Aquaman hoje. Domingo eu me divido entre organizar a pauta de segunda e algo que eu ainda gosto, mas perdi um pouco de contato: automobilismo. Ah! A sexta à noite também pro Trove, a famosa Troveada.

Tenho assistido mais Overwatch, Fortnite, Rainbow Six: Siege. Voltei a ler os sites, não só entrar para pegar notícias e sair. Tenho tentado assistir canais do Youtube diferentes do habitual. Comecei a ouvir podcasts. Peguei duas dicas no Twitter e repasso: Nautilus Link e Jogo Véio, que são ótimos.

Até a TV eu tenho tentado assistir. Geralmente gosto de rerererere-ver episódios de Eu, a Patroa e as Crianças, Um Maluco no Pedaço e A Culpa é do Cabral, que é incrível. Também gosto muito de quando consigo ver uns episódios aleatórios de Lucifer, a dublagem é muito boa.

Não aguento mais me sentir ilhada. A gente vai ficando 'de idade' e as coisas mudam...

... Só não muda que temos outra sapatada de coisas a conversar sobre, heh. Bora.

Battle royale: mais que um gênero, um negócio lucrativo


O SuperData estima que os jogos de battle royale devem gerar cerca de US 20.1 bilhões em 2019. É a prova de que o battle royale virou mais que um gênero, é um negócio absurdamente lucrativo que você e eu ainda veremos por um bom tempo. Ainda mais com a entrada de alguns desses jogos nos e-sports.

Pra jogar eu acho battle royale horrível. Eu odeio jogo multiplayer competitivo. Como espectadora é impossível não ver o apelo de um Fortnite, PUBG até do saudoso H1Z1: King of The Kill. Serio. Eu adorava ver lives de H1 principalmente pelos bugs. Essa é a nova realidade da indústria, tal como foram as ondas dos RPGs, jogos de plataforma, beat n' ups, FPS, etc. Tenho uma curiosidade sincera de ver até onde isso vai.

E o mercado de jogos mobile? Continua crescendo


Já o Sensor Tower reporta que o gasto com jogos mobile em 2018 aumento para -em média- U$ 26.6 bilhões. É muito dinheiro para um mercado que ainda não explorou direito o seu potencial. Um dos títulos mais lucrativos do mundo é Honor of Kings, o Arena of Valor original que ainda domina as tabelas no Oriente. Já AoV ainda está crescendo no Ocidente, mas de um jeito promissor.

Ao mesmo tempo que me empolga ver o crescimento desse mercado, uma coisa me preocupa: as formas de negócio que serão adotadas. Por hora o free-to-play domina, e a ideia de gastar com um jogo para celular ainda soa 500% absurda para muita gente. É uma barreira cultural que será preciso quebrar, mostrando que mobile não se resume aos portáteis da Nintendo.

Por outro lado, os celulares estão absurdamente mais modernos. Isso é legal, mas para a realidade do Brasil... É difí$il. E os formatos de jogos? Eu sei que existe variedade, mas rola o medo de tornarem tudo em caça-niqueis, sem compromisso de entregar um resultado legal. Mas eu sou curiosidade com esse futuro. Ver como a tecnologia e criatividade do mercado mobile vai andar, e o quanto de custo benefício vamos poder tirar disso.

O juju ruim cobrou James Gunn um preço alto


A SDCC terminou, mas um assunto longe do fim é a demissão de James Gunn. As piadas ofensivas feitas pelo diretor atraíram um juju ruim enorme, e cobraram o preço com juros. A internet, que adora escavar o passado alheio, pediu justiça. Gunn foi queimado pela Disney. Agora a internet quer ele de volta, e essa petição tem mais de 200 mil assinaturas. Mesmo o elenco de Guardiões da Galáxia entrou no meio.

Há alguns dias eu falei do caso Cocielo que foi a mesma coisa, exceto por ter sido no presente e por vir de uma pessoa sem preparo para fama. Mesmo a Scarlett entrou numa roubada pior, mas se livrou em tempo. E o Gunn... Errou? Total. Parece aquela pessoa que acha divertido fazer graça com coisas que geralmente não a afetam, e pensa que tudo é coisa de SJW.

O Gunn tem direito de mudar? Claro que tem. Inclusive a explicação dele foi razoável. Mas o que eu não gosto nisso tudo e até falei no meu Twitter: James Gunn já era assim em 2011. Em 2012 foi contratado pela Marvel Studios. Em 2014 o primeiro Guardiões saiu. Em 2009 a Disney comprou a Marvel. Levaram nove anos pra demitir o cara? Se é assim, pra quê contrataram? Estamos de olho.

OBS: Achei uma leitura ótima no Nebulla. É longa, mas explica com ainda mais propriedade o que eu venho dizendo. Vale apena conferir.

A magia e a realidade dos produtores de conteúdo


Um site que caiu em qualidade, mas eu confesso, ainda gosto, é o Dexerto. Ultimamente o site tem focado bastante na parte entretenimento dos streamers, e eu li no fim de semana um caso que chamou do jeito errado.

O streamer TheRealPugzilla gastou mais de U$ 5 mil em pacotes de cartas de FIFA 18, não tirou nada de bom e deu ragequit. Ele xingou e bateu pé que enquanto "a crianças pobres tem um Suarez, Neymar e Ronaldo grátis," ele com 3 mil partidas não conseguiu nada disso. Isso prova como a vida do produtor de conteúdo parece mágica, mas a realidade é que tem muita gente despreparada pra isso.

A internet deu poder às pessoas. Umas souberam tirar bom proveito, tornaram-se pseudo celebridades e estão ganhando bem com isso. Mas o preço cobrado não é pequeno: a concorrência é muito alta, é um tipo de trabalho que drena a sua energia. E se você não tiver uma cabeça boa, é fácil virar um mestre em dizer/fazer besteiras e propagar conteúdo de ódio.

Nesse ponto a TV parecia relativamente "segura", tendo um filtro que na internet não existe. Só que agora, com muitos youtubers migrando para TV... O imbróglio é real/oficial. Será que um dia o povo vai aprender? Eu tenho aquela esperança sutil em meio a uma dúvida forte, mas quem sabe?

O que eu sei, é: chegou a hora da gente clicar. :D

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