Um som pra gente curtir: Edguy - Ministry of Saints
Eae você. A quantas vamos?
Eu vou sobrevivendo. A história da semana passada, continua. Reflexões pré-aniversário que na real apontam para famosa crise da meia idade, o que é doido de imaginar. Mas no fim de semana a vida tomou um rumo inesperado, triste e feliz: resolvi admitir a minha arrogância e comodismo.
Durante muitos anos eu pensei ser auto-suficiente. Na faculdade eu me gabava de escrever sem ter o hábito de leitura. Todo mundo era muito abaixo dos meus padrões, e ninguém prestava nesse mundo. Por um tempo "funcionou" ver a vida assim, mas com passar dos anos eu senti, eu sinto o quanto isso me alienou. Então eu resolvi mudar.
Aos poucos tenho feito coisas que antes eu relutava: Sábado virou o Dia Sem PC™, exceto à noite e madrugada, pra aproveitar o dia de Double XP no Trove. Por isso só comentei os trailers de Shazam e Aquaman hoje. Domingo eu me divido entre organizar a pauta de segunda e algo que eu ainda gosto, mas perdi um pouco de contato: automobilismo. Ah! A sexta à noite também pro Trove, a famosa Troveada.
Tenho assistido mais Overwatch, Fortnite, Rainbow Six: Siege. Voltei a ler os sites, não só entrar para pegar notícias e sair. Tenho tentado assistir canais do Youtube diferentes do habitual. Comecei a ouvir podcasts. Peguei duas dicas no Twitter e repasso: Nautilus Link e Jogo Véio, que são ótimos.
Até a TV eu tenho tentado assistir. Geralmente gosto de rerererere-ver episódios de Eu, a Patroa e as Crianças, Um Maluco no Pedaço e A Culpa é do Cabral, que é incrível. Também gosto muito de quando consigo ver uns episódios aleatórios de Lucifer, a dublagem é muito boa.
Não aguento mais me sentir ilhada. A gente vai ficando 'de idade' e as coisas mudam...
... Só não muda que temos outra sapatada de coisas a conversar sobre, heh. Bora.
Battle royale: mais que um gênero, um negócio lucrativo
O SuperData estima que os jogos de battle royale devem gerar cerca de US 20.1 bilhões em 2019. É a prova de que o battle royale virou mais que um gênero, é um negócio absurdamente lucrativo que você e eu ainda veremos por um bom tempo. Ainda mais com a entrada de alguns desses jogos nos e-sports.
Pra jogar eu acho battle royale horrível. Eu odeio jogo multiplayer competitivo. Como espectadora é impossível não ver o apelo de um Fortnite, PUBG até do saudoso H1Z1: King of The Kill. Serio. Eu adorava ver lives de H1 principalmente pelos bugs. Essa é a nova realidade da indústria, tal como foram as ondas dos RPGs, jogos de plataforma, beat n' ups, FPS, etc. Tenho uma curiosidade sincera de ver até onde isso vai.
Pra jogar eu acho battle royale horrível. Eu odeio jogo multiplayer competitivo. Como espectadora é impossível não ver o apelo de um Fortnite, PUBG até do saudoso H1Z1: King of The Kill. Serio. Eu adorava ver lives de H1 principalmente pelos bugs. Essa é a nova realidade da indústria, tal como foram as ondas dos RPGs, jogos de plataforma, beat n' ups, FPS, etc. Tenho uma curiosidade sincera de ver até onde isso vai.
E o mercado de jogos mobile? Continua crescendo
Já o Sensor Tower reporta que o gasto com jogos mobile em 2018 aumento para -em média- U$ 26.6 bilhões. É muito dinheiro para um mercado que ainda não explorou direito o seu potencial. Um dos títulos mais lucrativos do mundo é Honor of Kings, o Arena of Valor original que ainda domina as tabelas no Oriente. Já AoV ainda está crescendo no Ocidente, mas de um jeito promissor.
Ao mesmo tempo que me empolga ver o crescimento desse mercado, uma coisa me preocupa: as formas de negócio que serão adotadas. Por hora o free-to-play domina, e a ideia de gastar com um jogo para celular ainda soa 500% absurda para muita gente. É uma barreira cultural que será preciso quebrar, mostrando que mobile não se resume aos portáteis da Nintendo.
Por outro lado, os celulares estão absurdamente mais modernos. Isso é legal, mas para a realidade do Brasil... É difí$il. E os formatos de jogos? Eu sei que existe variedade, mas rola o medo de tornarem tudo em caça-niqueis, sem compromisso de entregar um resultado legal. Mas eu sou curiosidade com esse futuro. Ver como a tecnologia e criatividade do mercado mobile vai andar, e o quanto de custo benefício vamos poder tirar disso.
O juju ruim cobrou James Gunn um preço alto
A SDCC terminou, mas um assunto longe do fim é a demissão de James Gunn. As piadas ofensivas feitas pelo diretor atraíram um juju ruim enorme, e cobraram o preço com juros. A internet, que adora escavar o passado alheio, pediu justiça. Gunn foi queimado pela Disney. Agora a internet quer ele de volta, e essa petição tem mais de 200 mil assinaturas. Mesmo o elenco de Guardiões da Galáxia entrou no meio.
Há alguns dias eu falei do caso Cocielo que foi a mesma coisa, exceto por ter sido no presente e por vir de uma pessoa sem preparo para fama. Mesmo a Scarlett entrou numa roubada pior, mas se livrou em tempo. E o Gunn... Errou? Total. Parece aquela pessoa que acha divertido fazer graça com coisas que geralmente não a afetam, e pensa que tudo é coisa de SJW.
O Gunn tem direito de mudar? Claro que tem. Inclusive a explicação dele foi razoável. Mas o que eu não gosto nisso tudo e até falei no meu Twitter: James Gunn já era assim em 2011. Em 2012 foi contratado pela Marvel Studios. Em 2014 o primeiro Guardiões saiu. Em 2009 a Disney comprou a Marvel. Levaram nove anos pra demitir o cara? Se é assim, pra quê contrataram? Estamos de olho.
OBS: Achei uma leitura ótima no Nebulla. É longa, mas explica com ainda mais propriedade o que eu venho dizendo. Vale apena conferir.
A magia e a realidade dos produtores de conteúdo
Um site que caiu em qualidade, mas eu confesso, ainda gosto, é o Dexerto. Ultimamente o site tem focado bastante na parte entretenimento dos streamers, e eu li no fim de semana um caso que chamou do jeito errado.
O streamer TheRealPugzilla gastou mais de U$ 5 mil em pacotes de cartas de FIFA 18, não tirou nada de bom e deu ragequit. Ele xingou e bateu pé que enquanto "a crianças pobres tem um Suarez, Neymar e Ronaldo grátis," ele com 3 mil partidas não conseguiu nada disso. Isso prova como a vida do produtor de conteúdo parece mágica, mas a realidade é que tem muita gente despreparada pra isso.
A internet deu poder às pessoas. Umas souberam tirar bom proveito, tornaram-se pseudo celebridades e estão ganhando bem com isso. Mas o preço cobrado não é pequeno: a concorrência é muito alta, é um tipo de trabalho que drena a sua energia. E se você não tiver uma cabeça boa, é fácil virar um mestre em dizer/fazer besteiras e propagar conteúdo de ódio.
Nesse ponto a TV parecia relativamente "segura", tendo um filtro que na internet não existe. Só que agora, com muitos youtubers migrando para TV... O imbróglio é real/oficial. Será que um dia o povo vai aprender? Eu tenho aquela esperança sutil em meio a uma dúvida forte, mas quem sabe?
O que eu sei, é: chegou a hora da gente clicar. :D
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