Não é estranho falar sobre problemas com um spinoff de Star Wars. Rogue One iniciou a moda, mas surpreendeu e foi sucesso. Já Han Solo: Uma História Star Wars... Não seguiu o mesmo caminho. Resultado: Uma magra bilheteria global de estreia de U$ 148 milhões.
Nos EUA, o filme faturou apenas U$ 84 milhões, menos que os quase U$ 98 milhões de Uma Dobra no Tempo, um dos filmes mais criticados de 2018. No internacional, o filme não trouxe surpresas boas: Quase U$ 32 milhões arrecadados, com o Reino Unido puxando a fila dos lucros com U$ 10.3 milhões. Na China o filme estreou abaixo dos U$ 10 milhões.
E quando a sua bilheteria vai mal na China, e você não é o Pantera Negra... Isso complica muito.
O único mercado na qual o filme não estreou foi o Japão, então a Lucasfilm tem chance de não perder tanto assim. Entretanto, não apaga o fato da estreia de Solo ter ficado abaixo dos U$ 134 milhões que Rogue One faturou em 2016. E ter ficado ainda mais abaixo dos U$ 170 milhões previstos.
Motivos que levaram o spinoff a não levantar voo (trocadilho infame incluso), não faltam: Diretores demitidos, refilmagens. A Disney promoveu o longa por apenas três meses, sendo ele o primeiro após Star Wars: Os Últimos Jedi, que causou um alvoroço nas opiniões. Sem falar do lançamento, ofuscado por Vingadores: Guerra Infinita, que ainda é sucesso, e Deadpool 2, que foi muito bem na estreia.
Teria resolvido se o filme fosse lançado em dezembro, tal como foi Rogue One? Também não, pois a data está selada e marcada para estreia de Mary Poppins Returns, e nós bem sabemos o tanto que a Casa do Rato vem investindo nos live-actions das suas animações/histórias clássicas.
Sendo assim, não parece que se tinha muito o que fazer. Ou teria? Só o tempo dirá. Pelo menos o Han Solo jovem ganhou um Hot Toys sensacional.
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