A Netflix anunciou a primeira série holandesa do seu catálogo. Ainda sem título, a série será criada e produzida por Sander van Meurs, Iris Otten, e Pieter Kuijpers, e terá episódios de trinta minutos. Mas a produção começa esse ano, com lançamento global apenas em 2019.
Com texto de Winchester McFly (Bankier van het Verzet, Lois), o time de roteiristas ainda conta com Michael Leendertse, Thomas van der Ree, Joost Reijmers, Matthijs Bockting, Pieter van den Berg e Sarah Offringa. Emma Kuijpers será consultora júnior, e a direção fica por conta de Michael Leendertse (The Spiral, Van God Los, Smeris).
Na trama, um grupo de estudantes de Amsterdã tem tudo: Juventude, dinheiro, sexo, poder... E um portal aberto por acidente, indo direto para um mundo demoníaco do Século de Ouro dos Países Baixos, onde República Unida dos Países Baixos (Estado antecessor dos Países Baixos) tornou-se o país mais rico do mundo.
“Estou ansioso para criar uma série que combine dois gêneros: Horror e adolescente," disse Pieter Kuijpers, criador e produtor da série. "De maneira sutil, a série aponta para o passado implacável em que nossa riqueza holandesa se baseia. Acho que é uma honra e também muito empolgante trabalhar com a Netflix, um dos maiores e melhores nomes do mundo do drama e do cinema.”
"Uma série original holandesa esteve em nossa lista de desejos há algum tempo. Estamos muito satisfeitos de trabalhar com um grupo tão talentoso de criativos holandeses. Essa história será uma combinação interessante de gêneros diferentes, e estamos ansiosos em trazer o resultado para o nosso público global no próximo ano," disse Erik Barmack, Vice-presidente de séries internacionais da Netflix.
A produção da série será da Pupkin, produtora independente de Amsterdã com currículo marcado por séries dramáticas infantis, para jovens adultos, e famílias, porém é melhor conhecida pelos dramas de crimes reais. Suas produções mais recentes são Taart (“Penguins and Pastry”), Aanmodderfakker (“The Peter Pan Man”), Smeris (“Force”), Van God Los (“The Godless”) e Riphagen.
Uma das grandes magias do stream é poder trazer ao público um conteúdo diverso, fugindo do eixo Estados Unidos/Inglaterra, dando oportunidades de emprego para várias pessoas. Há anos atrás seria algo impensável, ou mesmo muito difícil, obrigando os fãs de certas produções a baixarem episódios sem legenda em sites obscuros.
Aí saltamos no tempo e hoje em dia temos até doramas disponíveis na Netflix. Impossível não amar esse lado da modernidade.
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