Review: Tomb Raider A Origem (2018)

Achou que ia demorar pra ter review novo de filme? Achou errado, caro leitor amante da sétima arte e viciado em jogatinas eletrônicas cuja vossa mãe considera de procedência duvidosa. Após falarmos de Pantera Negra, chegou a vez de falarmos sobre o filme da menina Lara com Tomb Raider A Origem.

Lara Croft é a independente filha de um aventureiro excêntrico que desapareceu anos antes. Com a esperança de resolver o mistério do desaparecimento de seu pai, Lara embarca em uma perigosa jornada para seu último destino conhecido - um túmulo lendário em uma ilha mítica que pode estar em algum lugar ao largo da costa do Japão. As apostas não podiam ser maiores, pois Lara deve confiar em sua mente aguda, fé cega e espírito teimoso para se aventurar no desconhecido.

O que é?


Para quem não sabe o filme é baseado nos jogos de mesmo nome, e, seguindo os rumos atuais da franquia, exibe uma Lara Croft mais juvenil sendo encarnada por Alicia Vikander, que não é a fodona ainda, que vai crescendo e aprendendo com os desafios que terá pela frente.

E como que tá?

Logo de cara vemos diferença, se você for erroneamente comparar com os filmes antigos com a Angelina "Mãe do Mundo" Jolie, pois, além de serem outra pegada, obviamente, seguem o jogo da época onde a Lara é simplesmente fodona e ponto. 

Aqui vemos a young Lara que possui uma tremenda herança para receber mas a moça se recusa, e assim, vemos ela fazendo bicos como ser entregadora em cima duma magrelinha, aceitando coisas ilegais para ganhar grana nas molecagens alheia, e, sempre temos flashbacks para realizar conexões com o passado e o pai.

O pai de Lara está morto há sete anos e a cada memória vem um treinamento indireto dela como brincar com quebra cabeças de enigmas, prática de arco e ela adulta fazendo MMA. Mas por que isso? Hora, modo de prepara-la para tudo que ela não imaginava vir.

Mas funcionou?

O filme não arrisca muito e isso é um tremendo 50/50: ao mesmo tempo que isso não fo... ops, isso não torna alto a chance de floppar o filme a mídia especializada (pff) continuar dizendo que adaptações de games não funcionam nas telonas; ao mesmo tempo o filme poderia arriscar mais e se acomoda.

Em determinado momento ela aceita que o pai morreu e assina a herança. Nesse momento ela descobre algumas verdades e isso a impulsiona para a aventura e ela é louca. Após todo um desenvolvimento para chegarmos na ilha que rola toda a ação temos os momentos de divisão.

As cenas de sobrevivência dela são muito boas e dignas de você dizer que realmente vieram de jogo. Algumas coisas ficam corridas, e, por mais que a gente saiba que ela terá exito, o roteiro ainda consegue fazer com que tenhamos um pouco de imersão e sofra até ela resolver o enigma antes de morrer.

Mas tem vilão além da selva?

Temos um e eu acabei gostando dele e o jeito que ele é. Poderia ser melhor, maaas, ficar se prendendo nisso nenhum filme prestará mais. Como ele está sete anos preso na ilha tentando encontrar a tumba de Himiko, a Deusa japonesa da morte, ele acabou ficando frio e meio louco. Na função de ser aquele cara que agindo na calmaria, e se precisar dar uns tiros vai dar sim, ele cumpre bem o papel na trama.

Resumindo

Tomb Raider A Origem dribla a maldição das adaptações baseadas em games e faz um filme que funciona. No final ainda tem um easteregg bem direto em duas partes e deixa no ar uma sequência. Caso torne-se real o roteiro poderia explorar um pouco mais o lado aventureiro, interação fora de tela e continuar entregando algo sem dar ruim.


Postar um comentário

0 Comentários