Atrizes de Pantera Negra falam sobre como filme evita o clichê da rivalidade entre mulheres


A temporada 2017 do cinema, apesar dos pesares, até que divertiu bem. Tivemos opções para todos os gostos, momentos históricos, e a promessa de continuarmos tudo isso em 2018. E um dos títulos que tem tudo para agradar é Pantera Negra, entre eles por como retrata as personagens femininas, sem apelar para os clichês tão famosos e ingratos de Hollywood.

Pantera Negra abre o décimo e grandioso ano da Marvel Studios, cujo ápice virá em Guerra Infinita. Antes, vamos conhecer mais de Wakanda, com um elenco interessante, a direção de Ryan Coogler, e mesmo sem detalhes da narrativa revelados, o tom político, que é certo, pode vir acompanhado até de um sentimento espiritual, mostrando o retorno de T'Challa para casa como novo rei e protetor do seu povo.

Não será uma transição tranquila, obviamente, porém a ajuda de mulheres como Nakia (Lupita Nyong’o), membro da Dora Milaje, e Shuri (Letitia Wright), sua irmã insanamente inteligente, será fundamental. 

Em entrevista a Teen Vogue, o elenco feminino de Pantera Negra contou sobre como Coogler criou uma história que faz as personagens femininas mostrarem seu poder, mas sem a necessidade de serem rivais umas das outras. Nyong’o, em particular, explicou como o diretor de Creed fez o esforço consciente de apresentar a ela e Wright, papeis de indivíduos altamente capazes e independentes.

Ryan fez questão de evitar a narrativa da rivalidade feminina que seria esperada. Neste gênero, onde o spandex está envolvido, muitas vezes as mulheres são colocadas umas contra as outras. Na nossa história, existem muitas mulheres diferentes que possuem seu próprio espaço. As mulheres podem estar em competição umas com as outras, com certeza, mas isso não significa necessariamente que haja ausência de amor ou respeito.

Ponto.

A atriz vai além, falando em especial sobre Nakia, que nas HQs tem uma relação tumultuada com T'Challa, e em certo ponto, chega a se tornar sua adversária. Mas Nyong’o conta que a versão grande tela de sua personagem terá diferenças da versão escrita: Quando ela notou que o filme da Marvel teria "relevância política e social," o interesse foi imediato. 

Minha personagem, Nakia, foi um desvio da personagem que você vê nos quadrinhos. Ela é essa mulher independente, super patriótica, mas também muito questionadora da sua sociedade, e eu gostei disso.

Ponto (2).

Já Wright, cuja carreira acaba de começar a garantir presença em blockbusters como Jogador Número Um e mesmo Vingadores: Guerra Infinita, comenta que interpretar Shuri foi revigorante. 

Ela é forte, e pode chutar bundas. Ela é inteligente, ama Wakanda, e ama criar tecnologia para proteger o seu povo. Mas você vê quando ela está assustada, com medo, quando ela está assustada por sua família.

Arrá.

Se a transição de T'Challa rumo ao trono não será fácil, após essa notícia você tem a certeza de que a expectativa por Pantera Negra é positiva, grande, e real. Vejamos como o novo rei vai superar a crise em Wakanda, pois ele e suas aliadas voltam em 26 de abril para encarar Thanos & cia. Com a chance de que seu lar seja o local da Joia da Alma, a última cujo paradeiro ainda não foi dito, essa pantera vai precisar suar muito.

Pantera Negra estreia no Brasil em 15 de fevereiro de 2018.

Mas não vai embora! Confira a linda capa da revista Empire feita por Hannah Beachler, a mulher responsável por todo design de tirar o fòlego que você tem visto nos trailers do filme:


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