Se eu tivesse que definir o meu 2017 numa única frase, acho que seria um "pessoas boas também são capazes de fazer coisas ruins," porque sério, elas são. Qualquer um é, basta a oportunidade certa de te surpreender ao avesso e deixar com cara de what the fuck. É uma experiência extremamente cansativa que desafia a sua capacidade de confiança, então sempre que você arrumar um colega que seja, para contar com ele(a) nem que 10% do tempo, hoje em dia tá lucro. Se for amigo(a) mesmo, bônus.
Ultimamente eu tenho pensado muito nisso por duas razões: 1) Minha vida tá me fazendo arrancar os cabelos (que não são poucos), e 2) O Armadura Nerd está pertinho de completar o primeiro ano de vida. E isso é uma coisa muito doida, porque ao mesmo tempo meio que é uma evolução da amizade entre eu e o Waka, que começou super tímida e casual lá em 2010, hoje em dia é bem mais pessoal do que eu nunca achei que poderia ser, e nós vamos juntos, compartilhando as pitangas e as nerdices.
Isso tem sido bacana pra caramba, porque me faz ver que eu sou louca, mas não sou louca sozinha. Por que você as vezes até quer dar trela quando começa a ouvir tanto que "isso pode não ser uma boa ideia," sendo que tantas outras pessoas fazem a mesma coisa, e dá até mais certo.
Vida de "blogueiro," de "jornalista nerd," ou pelo menos a minha nesse mercado, tá longe de ter o glamour e ostentação que todo mundo gosta de vender. Me deixa triste? Por um lado sim, porque reconhecimento é sempre bom. Pelo outro? Nem tanto, porque pra ser arroz de festa é fácil, ter um conteúdo com um pouquinho de substância, não é coisa pra todo mundo. E modéstia a parte, eu me orgulho e bem com o que a gente produz toda semana aqui e no canal.
Por exemplo, o episódio mais recente do Armadura Cast:
Tivemos um desencontro violento até conseguir gravar juntos, aí no dia que foi, rolou um imprevisto que forçou a interrupção do negócio, e cadê que surgia outra brecha de terminar o serviço? Mas como parece que a gente tá aprendendo uma coisa ou duas de produtividade, a edição fluiu muito melhor.
Só que aí rolou outro atraso na edição porque o Waka quis fazer algo mais visual do que só o podcast, e te falar... É o meu episódio favorito dos quatro que gravamos até então (o "terceiro" foi o episódio 2.5, risos). É algo que nós vamos fazer no futuro? Quem sabe. É meio mão de obra, mas ficou muito bom mesmo (eu sou a maior tiete de nós mesmos).
Não sei o que, ou se vamos fazer algo pra comemorar esse aniversário do site. Teremos sim um Cast de comemoração, porém mais que isso, vamos ver. Enquanto isso, bora falar dumas nerdices no capricho?
O primeiro trailer do filme de Tomb Raider
Olha, eu gostei e bastante. A enjoada em mim costumava torcer o nariz pra qualquer coisa que eu não achasse revolucionário. Se os produtores de Hollywood não são santos, convenhamos, o público que eles tentam agradar hoje em dia também é meio cretino, pra dizer o mínimo. Então meio me deixou surpresa (mas não deveria) surgirem pessoas já condenando o sucesso desse novo Tomb Raider.
Sério? Por isso Hollywood também nunca acerta um filme de jogo, o povo vive reclamando de tudo, aí cansa de querer fazer algo bacana. Eu cansaria.
O trailer de Tomb Raider me conquistou pelas referências. Amo referência bem feita, vide o filme de Ghost in the Shell. Segundo, ele tem uma simplicidade cativante, clichês aparentemente bem feitinhos. Eu quero me dar o direito de animar com isso, sabe? Tá todo mundo querendo tanto pagar de crítico de cinema e "influenciador digital" (um termo que eu amo odiar), que tão esquecendo o básico: curtir o cinema, pura e simplesmente.
Já vi até críticas ao tipo físico da Alicia Vikander... Você achar que ela não tem o rosto da Lara dos jogos atuais, é uma coisa. Você reclamar que ela "não tem peito e bunda," é prova de que a sua cabeça ficou presa no tempo da Lara dos polígonos.
Fora que, precisa de peito e bunda? Não sabia que Tomb Raider agora era filme pornô.
Vegeta, o único protagonista que Dragon Ball precisa
Entre todas pequenas coisas nerds que eu e o Waka temos em comum, uma delas é nós gostarmos do Vegeta com folga, e ter uma raiva absurdamente grande do Goku. É engraçado porque eu só fui ver isso com clareza quando o Cartoon Network exibiu Dragon Ball Z Kai, e eu me dei conta do quão ridículas são certas coisas que fizeram com o Goku.
É aquilo que eu disse no começo do post: ninguém é 100% bonzinho assim igual a ele, embora idiota desse jeito até tenha muita gente. Eu tomo um personagem desse como ofensa, a Toei acha que eu tenho QI negativo? (pior que acha...) Já com o Vegeta fizeram umas coisas que eu odeio, discordo, mas acabaram tornando ele num personagem mais complexo e completo.
SPOILER: No episódio de Dragon Ball Super onde o Vegeta luta contra o Kyabe, é a prova do quão superior ele é em matéria de personagem. A abordagem dele é meio grosseira, claro (é o Vegeta...), mas ele é aquele durão com soft spot no coração, senso de camaradagem e lealdade pela família. E um baita esforço. O cara era um príncipe, afinal. E ele não suportar o Goku, tá tranquilo, até nisso nós tamos juntos.
Se o Vegeta fosse o protagonista da franquia Dragon Ball, o anime seria 2x mais inteligente, e teria 2x menos episódios, pois ele não enrola, ele vai direto pro braço. E ainda tem o sensacional Alfredo Rollo como dublador. Não fica melhor do que isso.
Eu sei que a retrô era pra ficar maior do que isso, eu tinha mais umas coisas pra falar. Mas como o texto dessa semana já tá atrasado, e nesse por si só eu acabei me esticando (só pra variar), eu fico por aqui pra gente sair clicando:
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