A regra é clara: você não pode falar sobre aquilo que não sofre. Não fica autêntico. E quanto mais você descobre a caixinha de surpresas que é a vida... Mais história você arruma pra contar. Mesmo numa semana onde eu tentei colocar tudo nos eixos, com a melhor das intenções, a previsão de fail com pancadas de má sorte era real, tanto que aconteceu. E quando chega numa hora dessas, como é que você reage?
Toda semana eu planejo pequenas mudanças para o site, mas na semana passada mudou tudo: decidi fazer um cronograma real, sério, com regras e horários. Nunca eu me senti tão decidida a isso, e foi a hora de ver por que muita gente as vezes corre da raia e não estabiliza um projeto, ou não se importa de nos ajudar nos nossos: disciplina. Não é só pegar cinco minutos e fazer um texto de cinco linhas, jogar um vídeo no meio e pensar oh meu Deus vamos bombar de views e vamos dominar a web. Na real, mesmo com todo cuidado que nós temos, o caminho das pedras é diário.
Não é impossível, mas passa longe de ser fácil. Se nós fôssemos um site de tirinhas sem graça, ou que fica caçando tretas entre celebridades virtuais (nas quais eu odeio quase todas), quem sabe a história não seria outra, né?
Confesso que eu perdi a cabeça de raiva quando as coisas começaram a sair dos trilhos, mas diferente de outros tempos, eu até que não perdi o foco, o objetivo. Coisa rara, quem imaginaria que um ano de Armadura Nerd mudaria tanto a minha visão, se comparar a outros tempos?
Por isso apesar dos contratempos que não tem sido poucos, eu estou feliz. Tanto que já vamos até cortar logo para os temas da semana:
Hela, a grande esperança do MCU
Nunca gostei do Thor. Sempre achei ele besta. E também criei uma antipatia enorme mediante ao que fizeram com a Natalie Portman. Graças a Atena ela não volta para Ragnarok, basta a justificativa esdrúxula dada pelo próprio Odinson em Era de Ultron. Pra alguém que você dizia amar tanto, ficou meio "sacumé, né." Mas essa trilogia tá longe de deixar de ser uma pedra no meu sapato.
Muita gente criou interesse em Thor: Ragnarok por duas palavras: Cate Blanchett. Nunca o MCU teve uma vilã, embora não seja a primeira vez que arranjam uma atriz de super talento. Como eles conseguem isso, pra depois desperdiçar de forma bizonha logo depois, eu nunca vou saber entender.
Por isso Hela é, ironicamente, a grande esperança do MCU. A deusa da morte promete mostrar que nem só de Loki, e agora de Abutre, a galeria de vilões da Marvel precisa viver, e que ela vem é para ficar no topo. Eu tô adorando, não só porque Cate Blanchett. Mesmo sabendo que corremos o risco de ver um desperdício de talento tão alto, a esperança de começarmos a ter vilões melhores, que façam os heróis valorizarem mais a vida, o trabalho em equipe, e agir com mais maturidade, é real.
Quem é melhor: Jackie Chan ou Tom Cruise?
Fiz questão de trazer essa pergunta porque na semana passada eu assisti Operação Zodíaco. É um filme sensacional, vale dizer. Se você nunca viu, eu 100% recomento. Tem a aura divertida clássica dos filmes do Jackie Chan, e uma combinação curiosa entre Missão Impossível e Uma Saída de Mestre.
Logo depois fui na web ler sobre o filme, e descubro o caminhão de críticas que ele recebeu. É por isso que eu não confio mais em ninguém além dos reviews do Waka, e as minhas próprias opiniões.
Operação Zodíaco deu ao Chan dois prêmios Guiness: um por ser creditado em quinze funções diferentes, e num mundo onde um ator/atriz asiático sofre pra conseguir uma ponta de figurante, é algo incrível. O outro foi pelo maior percentual de cenas de ação feitas por um ator ainda vivo.
Os dois tem essa loucura na veia de fazerem as próprias cenas de ação, um risco que dobra dado o status dos atores. Eu adoro a abertura de Missão: Impossível 5, por exemplo, mesmo depois de ter visto o filme umas 6 ou 7 vezes, ainda vibro de imaginar, caramba, é o Tom Cruise mesmo ali. Mas uma coisa na qual Tom Cruise não recorre muito, são as artes marciais. Tem as acrobacias da loucura, combates corpo a corpo aqui e ali, mas não do mesmo jeito que o Jackie Chan faz.
Por isso até me surpreendeu quando esses dias eu enfim vi Jack Reacher: Sem Retorno. É um ótimo filme onde spoiler, Reacher se engaja muito mais no quebra-pau se comparar ao primeiro filme. Foi uma mudança que eu adorei.
Ainda assim, o coração tiete me impede de dizer quem é melhor. Ambos marcaram seus nomes de formas mais ou menos parecidas, e a gente não precisa escolher um só. Melhor curtir o trabalho dos dois que é ainda mais lucro. Foi só um título clickbait que eu arrumei mesmo.
Malévola 2 é real!
Eu sou órfã de duas sequências: Lucy 2, e Malévola 2. Lucy parece que não vai acontecer mesmo, e entra no top 5 dos filmes com finais mais frustrantes do mundo, junto com Flashdance. Faz sentido do jeito como terminou, mas a tiete em mim sempre quer mais tietagem.
Entretanto, Malévola 2 voltou do limbo dos filmes vai-não-vai, e eu tô absurdamente feliz. Não só por ser um sinal de vitória com tudo que a Angelina Jolie passou na vida pessoal, chegando nível dos rumores de aposentadoria, mas porque a Malévola feita por ela ficou uma personagem incrível, e não é todo dia que você vai me ver dizendo isso, voluntariamente, sobre alto relacionado a Disney.
Simbora pros links da semana!
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2 Comentários
"É por isso que eu não confio mais em ninguém além dos reviews do Waka, e as minhas próprias opiniões."
ResponderExcluirEscorreu um suor dos olhos agora
Mesmo que a gente discorde umas quantas vezes, sua opinião é sincera. Dos outros sites? Discutível. E nosso coração é tomado pelo mesmo rage das sombras haeha /o/
ExcluirSeja educado(a) antes de comentar. Educação é grátis, e todo mundo gosta.