É só começar a conversar sobre "filmes ruins," e pode contar: alguém vai citar Dragonball Evolution. O filme tentou (de forma bem questionável, é verdade) adaptar a obra de Akira Toriyama, mas no fim do dia a pérola virou num dos cavaleiros do apocalipse dos live-action de anime. Foi um dia negro na história otaku.
Então, se você estiver sentindo muita coragem, é possível ler o roteiro original do filme.
É isso mesmo. O primeiro roteiro de Ben Ramsey caiu na internet, e você pode ler o quanto quiser dele. Esse roteiro vazou antes de Dragonball Evolution ser lançado, tentaram tirá-lo da internet, mas todo mundo sabe que nada realmente é apagado da grande rede.
De acordo com os relatos, Ramsey recebeu interessantes U$ 500 mil para escrever o roteiro, e depois deixou o projeto. Os produtores que claramente sabiam tudo, menos qualquer coisa sobre Dragon Ball, assumiram os trabalhos. O resto? Virou essa lenda tão conhecida.
Mas você pensa que o roteiro original de Dragonball Evolution é pior do que o filme, surpresa: não é. Fãs (começando pela que vos fala) reclamam dos produtores terem 100% se recusado a pesquisar a obra de Toriyama, mas Ramsey até fez um pouco disso no seu roteiro. Basta ver que ele batizou o dito cujo de "Dragon Ball Z."
Existe um bocado para ler, mas vale registrar a surpresa interessante: Pilaf, Mai, Rei Cutelo e Kuririn estão no roteiro original. Kuririn apareceria apenas numa única cena, mas ele está (tecnicamente) lá.
Vão-se oito anos desde o lançamento de Dragonball Evolution, mas o legado continua. A coisa é tão séria que Ramsey pediu desculpas aos fãs, dizendo assumir "a responsabilidade total pelo que foi um desapontamento tão grande para os fãs." Mesmo o roteirista tendo cometido gafes, seu trabalho soa bem mais alinhado a história de Toriyama, e convenhamos... É difícil imaginar algo pior do que o resultado final.
Assim, após matar a curiosidade mórbida, fica a pergunta: vale a pena trazer Son Goku para o mundo dos vivos novamente?
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