"A prioridade não era proteger a propriedade intelectual" diz roteirista de MvCI


Ben Chabala recentemente entrevistou o diretor criativo executivo Bill Rosemann, e o roteirista Paul Gardner para saber mais sobre a trama de Marvel vs Capcom: Infinite. O game será lançado na próxima terça-feira, por isso mais do que nunca todos os olhares estão, novamente, voltados para Capitão América, Homem de Ferro, Ryu. Chun-Li, & cia.


A dupla conversa algumas de suas experiências nos últimos anos em levar o jogo de um conceito para uma entidade viva.

Gardner fala especificamente sobre o processo de escrever a história do jogo, e a experiência de trabalhar com alguns dos personagens mais icônicos de duas franquias gigantes da cultura pop. E fique em paz, não temos spoilers por aqui.

"Eu me surpreendi com o tanto de liberdade que eles nos deram, de desenvolver um universo novo, e explorar os personagens," disse Gardner. "Foi realmente libertador escrever para personagens incríveis e icônicos, sabendo que a Capcom e a Marvel estavam aqui para dar apoio se fosse necessário. O feedback deles sempre foi sério e preciso."


De um lado, a Capcom, responsável por alguns dos títulos mais famosos da indústria de jogos. Do outro, a Marvel, uma gigante produtora de entretenimento nos quadrinhos e cinema. É uma grande responsabilidade grande. Vale destacar esse trecho:

Outra surpresa foi a quão disposta ambas as empresas estavam em correr riscos de narrativa com seus personagens. Por exemplo, durante uma leitura do roteiro, Mike e Bill na Marvel surgiram com esse grande ritmo da história que realmente ajudou criar uma sensação de urgência e perigo.

Não direi exatamente o que é, mas isso realmente ajuda a aumentar as apostas - se algo assim pode acontecer, então ninguém está a salvo. E eles fizeram isso com um de seus personagens mais importantes.

Nem precisa dizer, mas eu digo assim mesmo: essa declaração joga a curiosidade ainda mais no alto para conferir o que a história de Infinite tem reservada para nós.

Eu não tinha certeza se isso funcionaria estruturalmente, mas voltei ao esboço, trabalhei e escrevi um novo rascunho. Realmente teve um grande impacto na história como um todo, e me fez apreciar o quão importante a história é para Marvel e Capcom.

A prioridade não era proteger propriedade intelectual deles, a prioridade era contar a história mais interessante possível. E é um lembrete de que sempre há oportunidades para fazer algo melhor.

Quais são os impactos da história, e a quem eles mais afetarão? Só saberemos de verdade, a partir do dia 19 de setembro, com o lançamento oficial do jogo. Enquanto o dia não chega, você pode ir ao site da Marvel e ler a entrevista completa.

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