Anime Friends 2017: A saga e o evento

O mês de Julho chegou e com ele vem os dias destinado aos eventos de cultura japonesa. Dentre eles um dos mais famosos e o qual o jovem eu sempre quis conhecer, e o atual eu, foi agraciado para poder conferir a edição 2017 do Anime Friends. Assim como fiz em relação ao último grande evento que cobrimos, vamos falar dos dois lados: imprensa e consumidor do evento.

Road to AF2017

Literalmente chegar no Anime Friends foi uma saga. Meu planejamento inicial era de chegar por volta das 13hs e me preparar para o evento fazendo minha escala nas apresentações. Já tinha um rascunho em mente o primeiro objetivo era Takumi Tsutsui, o Jiraya do seriado tokusatsu da saudosa Geração Manchete

Saindo do Litoral rumo a rodoviária, and, estação de metrô do Jabaquara, a primeira parte da viagem é estimada em 1hr. Como o ônibus municipal demorou 40 minutos em um trajeto de 15, minha programação de chegar as 13hs caiu. Por volta das 12:30hs cheguei em Sampa e começou a saga dos metrôs.


O caminho consistia de ir do Jabaquara para a estação da Luz. Na estação da Luz é realizada a primeira baldeação, e nesse ponto, eu já havia pensado "é aqui que começo a seguir os cosplays". Ironicamente surge dois cosplays no estilo crossover (palavreado adicionado seguindo as palavras da Sra. Belmont jabafree). Duas belas e simpáticas jovens indo trajadas de Mario (Maria) e Luigi (Luidja? Luisa?).

Na linha amarela o destino era Pinheiros para passar para o trem. Faltando poucas estações para soltar, acabou tendo o primeiro contato e ali, ficaram sendo as amizades da viagem. A wild japa appears e pergunta para as meninas como elas fariam a parte final. Me intrometi e acabamos fazendo no estilo Scooby-Doo: o japa e eu fizemos o caminho vida loka da linha vermelha, enquanto elas, foram apostar no busão. Certeza que elas encontraram algum cano com warpzone pro evento...

Anime Friends eu cheguei

Kath Dragons e seu incrível cosplay de Samus Aran
Chegando no evento a fila era grande para entrar, mas, por sorte, a fila de empresa estava zerada. Meu planejamento de chegar as 13hs já havia miado bonito e cheguei por volta das 14:15hs e sem dúvidas, após localizar o QG da imprensa e me situar no mapa, Jiraya foi o destino no palco BBC.

Acompanhar o palco do Jiraya foi aquele momento de voltar totalmente no tempo, lembrar a infância na década de 1990. Em meio a brincadeiras com alguns convocados ao palco, Takumi ainda cantou a abertura da série e arremessou bandanas para a platéia. Mesmo estando na última fila consegui garantir a minha.


O Transamerica Expo se mostrou um ótimo espaço com cada galpão sendo muito espaçoso e não deixando as coisas espremidas. Estava tranquilo de andar pelo evento e a praça de alimentação praticamente teve um galpão dedicado. Dessa vez não quis ser dibrado pelo Bobs e fui no combo da pizza na Patroni Expresso (delícia que valeu cada real) com energético da Fontt e seu copo temático (Street Fighter V e Jiraya).

Entre as palestras de editoras (fui no sábado, apenas domingo, rolou o famoso debate das editoras), eventos com convidados nos diversos palcos do evento (como a galera da Santos Dex), lojas das editoras com descontos incríveis. Aliás, vamos para o lado consumidor.

O serviço

De um lado uma lenda, um ícone entre seus conhecidos, um verdadeiro guerreiro, e do outro o Bruno Sutter xD
Me surpreendeu positivamente o quanto de opções e preços no evento. Muitos lojistas realmente estavam dispostos a vender, o contrário do que descrevi da BGS (apesar que não conferi a Piticas dessa vez, a última causadora de discórdia). O corredor com a maioria dos stands de vendas era um pouco apertado, entretanto, muitos funkos nerds e otakus, camisas, plaquinhas, Lojinha do Detonator, almofadas e games, eram possíveis de se encontrar. Além de lojas maiores. Foi uma oportunidade boa para o bolso chorar.


Um ponto negativo do evento, e que deduzo tenha haver com a organização do Transamerica, foi quanto aos banheiros. Além de serem pequenos, alguns estavam fechados por motivos de sabe-se lá o porque. Ao lado da Sala de Imprensa havia um, porém, este estava fechado. Eu não tenho nenhum problema para usar as coisas, mas, a situação estava tensa ao ponto que o banheiro masculino estava quase brigando com o feminino para saber qual teria a maior fila.

Kanketsu-hen

Alô Santos Dex, me chama pro Killer Instinct s2
Ao final do dia, e com as pernas deveras doloridas, a experiência foi boa. Um pouco complicado acompanhar muitas atrações simultâneas. Além do Jiraya, ainda foi possível jogar Dragon Ball Fighterz e em breve farei o post sobre minhas impressões (isso me rendeu uma entrevista para um portal grande). No mesmo stand da Bandai, havia Tekken 7 e foi outro que pude conferir e apagar a luz do responsável local.

Ao final o saldo foi positivo. Um evento ainda com a cara de Japão e com os temas externos, que cada vez mais fazem parte dos eventos, casando mais harmonicamente. Apesar de ter bastantes cosplayers, a sensação foi de que não parecia haver tantos. Muitos estavam ricos em detalhes, até mesmo os que não iam participar do torneio.

Espero nos vermos novamente no ano que vem.

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