Faz mais de uma semana que a E3 2017 passou, mas foi marcante? Não de todo. Essa E3 foi meio morna, sinceramente. Faltaram anúncios bang, estilo Marvel, que joga as bombas quando você menos espera. Culpados? Você decide. Mas o tanto de informação na mídia, se por um lado ajuda (ajuda?), por outro, murcha as reações, que muitas vezes se resumem a meh quando um jogo é anunciado.
(Não digo isso de todo mundo, mas muita gente mesmo é assim)
Entretanto, nem tudo foi água de salsicha. Algumas coisas salvaram a E3 do abismo da perdição, por isso a Pessoa que Vos Fala™ fará um Comentando atrasado dos trailers mais legais, que será dividido em dois posts. No primeiro, vamos de EA, Microsoft e Bethesda.
EA
A conferência: ... Deu pro gasto. Não apresentaram nada que já não fosse sabido, e eu não sou do tipo que choro de emoção com novos FIFAS e Maddens. Battlefront II me deixa feliz por ver a Rey ali, mas nada que instigue a minha tietagem extrema.
Quem chamou a atenção: A Way Out, jogo onde você e um amigo terão de fugir da prisão. É o Prison Break indie, basicamente. Mas tem um detalhe: vocês jogarão em co-op de telas divididas, e só dá para jogar o game assim, com alguém. E tem um bom conceito: cada um de vocês experimenta partes diferentes do jogo.
Exemplo: vocês estão correndo na floresta. Quem vai a frente vê uma coisa, quem vai atrás, vê o amigo a frente + outra coisa. Porém o mais legal, é: você pode estar numa cutscene, e do outro lado, seu amigo está numa cena relacionada onde é possível interagir. É muito bem sacado.
Microsoft
A conferência: Foi boa. Eles focaram nos consoles novos, nada que me deixe histérica, e nos jogos quem roubou a cena foram os indies. Indies são amor. Indies me deixam histérica.
Quem chamou a atenção: The Darwin Project é um H1Z1: King of the Kill com gráficos de filme de animação, ficou muito bom. A grande sacada, entretanto, é a narração, as interações, o público (!), detalhes Jogos Vorazes que vão dispensar os streamers e narradores de eSports, risos. Uma ideia incrível de legal.
Meu amor não vai só para os indies. Tem espaço pros jogos de plataforma também. Super Lucky's Tale é as duas coisas, lembra Banjo-Kazooie, que eu adoro. O jeito leve, visual colorido e divertido... Shut up and take my coração.
Cuphead é hilário. O visual é super charmoso, tem um toque de humor bem feito e bem-vindo. Parece que você caiu num desenho da Disney das antigas. Quem sabe um dia a Microsoft não traz Bendy and the Ink Machine? É indie, e no mesmo estilo (porém mais dark).
Dragon Ball FighterZ é o bendito game que a comuna de jogos de luta não para de falar. Marvel vs Capcom: Infinite who? Isso que acontece quando você dá um jogo de luta 2.5D, Dragon Ball, na mão da Arc System. Não dá pra esperar coisa mal feita.
Não veja o trailer de Ori and the Will of the Wisps sem um lenço. Quem avisa, amiga é. O primeiro jogo (Ori and the Blind Forest) foi histórico, um exemplo de videogame-arte, e o segundo promete as mesmas coisas: arte, história, trilha sonora, feels, e corujas. Corujas são amor.
Prólogo do primeiro game, Life is Strange: Before the Storm foca na amizade, e falou amizade, me chama que eu vou. Fora toda parte artística/emocional, a preocupação com roteiro e trilha sonora, que eu amo. Esquecer que os multiplayer pew pew pew existem é um baita bônus.
Bethesda
A conferência: Poucas vezes eu vi um negócio tão anti-climático. Se começar a E3 com a EA foi um pouco morno, com a Bethesda sim teria sido complicado. Mas a iniciativa pra incentivar a criação de conteúdo para os games, por parte dos fãs, é válida.
Quem chamou a atenção: Dishonored: Death of the Outsider veio com um trailer climático, e outra protagonista, após Emily Kaldwin em Dishonored 2. E mais protagonistas = gostamos.
Se tivesse saído há alguns anos atrás, você nunca me veria elogiar The Evil Within 2. Mas eu tô mais ligada em coisas de terror (principalmente o psicológico), e esse trailer ficou sensacional, pois usaram minha música favorita do Duran Duran (Ordinary World). Bom uso de música sempre me conquista.
Menções honrosas
Não morro de amores por jogos como Crackwdown 3, mas você tem de admitir que bom uso de música é tudo, e Terry Crews é um bônus de zoeira inevitável.
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