Apesar da super diversão hoje, nunca fui fã, fã de Star Wars. Mas super entendo a paixão das pessoas, até quem chega a tatuar coisas da franquia. Eu mesma tatuaria uma armadura de Leão ou Fênix, não fosse tão cagona. Daí me restou correr por fora durante anos, ver as histerias dos fãs, mas sem poder compartilhar do sentimento.
Entretanto, a mesma história me aconteceu com o MCU e a Viúva Negra, então nunca diga nunca.
No site anterior ao Armadura Nerd, escrevi várias notícias sobre O Despertar da Força. E mesmo sem ser fã de Star Wars, se você gosta de nerdices, é uma coisa que te envolve assim mesmo: você vibra, se diverte, fica na curiosidade e até se emociona. Então... É. Foi quando eu decidi ver meu primeiro filme de Star Wars no cinema.
Foi uma experiência engraçada de verdade.
Juro que eu tinha medo de "desperdiçar dinheiro," pois eu fui movida pela hype e curiosidade, coisa que eu não faço. O Waka sabe como eu sou chata. Mas eu tinha que dar uma chance a menina Rey, que parecia ser importante na trama. Muito porque a outra menina, a Daisy Ridley, já tinha pego um pedacinho do coração tiete com o vídeo mais sensacional da história dos vídeos sensacionais:
E se os atores reagem assim ao filme que eles fizeram, quem sou eu na fila do pão pra discordar? Daí fomos nós e... Well, o mais passava o filme, o coração tiete separava um espaço pro amor a primeira vista que eu criava por um personagem de Star Wars pela primeira vez. Só posso acreditar que Atena abençoou esse dia.
Sai da sessão nas nuvens, doida pra chegar em casa e pesquisar todo tipo de review, reação, e elogios feitos a Rey, e a atuação da Daisy Ridley, que foi incrível. Momento piegas: não é só ser bonita do físico, a garota tem uma alma bonita, pois passar a energia que ela passa com os olhos, os 110% de dedicação em cada cena, não é pra todo mundo.
O que eu mais gostei foi o quanto eu consegui me identificar com a Rey, e do quão carismática atriz/personagem são. Perdi a linha mesmo na 1ª vez que ela pede ao Finn pra não segurar a mão dela. Não acredito que a Rey desconstruiu o conceito da donzela em perigo!
Aí eu fiquei pensando "poxa, é uma hora legal pra considerar 'estudar' coisinhas de Star Wars." Igualzinho foi depois de assistir Capitão América 2. Se você soubesse quantas vezes eu fiquei li a Wiki, ou Wookiepedia... Adoro isso, é a vantagem que a internet dá hoje para quem chega atrasado num fandom.
Passei a acompanhar mais as notícias relacionadas, ver vídeos, e um belo dia saiu esse:
Tá certo que a história da Rey é bem coisa de mary sue, a personagem perfeita, mas eu me importo? O mundo idolatra Chuck Norris, Rambo, e eles são mary sue sim, ninguém me diz o contrário, então eu tenho esse direito. Um vídeo desses converte até o pior coração Sith. #FeelsGoodMan
O tempo passou, e eu me senti um pouco parte de Star Wars. Ainda espero as órbitas dos planetas se alinhem, pois tenho vontade de ver os filmes pré-EPVII, nada de pedaços igual eu fazia. Mas aí o que me acontece? Anunciam Rogue One. E o que me acontece de novo? Usam "filme," "sombrio" e "Star Wars" na mesma frase.
E falou sombrio + qualquer coisa, é me chama que eu vou, vide Ghost in the Shell.
Foi outra experiência única, eu gostei demais pelo risco que correram e a coragem de pensar fora da caixa, por isso ha-ha mídia, vocês sites que condenaram Rogue One ao fracasso meses antes da estreia, quebraram a cara feio. Bem feito. Jyn Erso é diva.
Resumo: Não virei fã hardcore, mas a Rey mudou minha relação com Star Wars. Chorei sim com a morte da Carrie Fisher, nem precisaria ser fã pra isso. No mais, me interessei por coisas, gostei de outras, fiquei encantada com a riqueza de detalhes dos planetas, cheios dos nomes e geografias.
Continuo estudando as nerdices quando posso, dando as notícias quando surgem, e que venha Os Últimos Jedi!
Continuo estudando as nerdices quando posso, dando as notícias quando surgem, e que venha Os Últimos Jedi!
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