Espero que você esteja gostando dos posts dedicados ao Dia de Star Wars, pois eu estou super me divertindo, mesmo sem ter tanta intimidade com a franquia. Sei umas coisas aqui, gosto de outras ali, mas nada comparado a paixão de muita gente, o que eu acho bem legal.
Daí eu vou assim, desbravando a galáxia aos poucos, contando o que eu descubro, pois quem sabe você não é outro n00b igual a mim? Então me deixe dividir outra história, depois da missão de Ralltiir, agora sobre os um dos esquisitões misteriosos (até engraçados) de Star Wars: os Jawas.
Biologia e aparência
Não sei quando que eu vi um Jawa pela primeira vez. Eu sei que, esses humanoides vivendo debaixo de mantos marrons, com olhos amarelos brilhantes, ficaram marcados na minha memória com esse visual. Mesmo os colonizadores de Tatooine debatiam: roedores gigantes? Humanos que evoluíram ao contrário? Normalmente baixinhos, com cerca de um metro de altura, alguns Jawas eram até maiores, um deles quase do tamanho do C3PO: 1.71 de altura.
(Esse que aparece acima)
E todo esse mistério tornou os baixinhos famosos, o que é até bom: vai saber a verdade escondida por esse capuz?
Sociedade e cultura
Viver um deserto coberto com um manto não é fácil. Para driblar o calor, porém manter a identidade, os Jawas incorporaram gemas laranjas polidas dentro do tecido a fim de proteger a visão, que se tornou ótima a noite, e um sistema imunológico forte (escrevo isso depois de espirrar). Famosos pelo odor, repulsivo para maioria das espécies, ele escondia informações importantes: identidade, saúde, linhagem do clã, última refeição, maturidade, excitação, até mesmo o humor.
Organização
Jawas viviam em famílias de clãs distintos, cada um com diferentes territórios separados pra viver e limpar. Cada Sandcrawler era conduzido por um chefe, do sexo masculino, mas o funcionamento global do clã era feito por uma Xamã, provando que as mulheres de toda galáxia entendem de cuidar das coisas. #pas
Ao atingir a idade adulta, Jawas eram escolhidos para trabalhar em seus sandcrawlers. Participar da caçada, pesquisa, comércio, revenda de mercadorias, tudo passava a ser a nova rotina. Os Jawas restantes viviam dentro de fortalezas no fundo do deserto, onde os produtos coletados, arquivados, e as crianças Jawas podiam viver em segurança.
Uma vez por ano, pouco antes da temporada de tempestades em Tatooine, todos os clãs Jawa se reuniam na bacia do Mar Dune para participar da troca anual de produtos e objetos. Assuntos sobre as relações entre clãs também eram discutidos, bem como a comparação de dados de navegação do deserto e arranjo de casamentos era feita.
Não perca no Globo Reporter: Jawas imitam os costumes humanos (ou nós os deles?) e criam o "casamento de merchandising."
Idioma
Obviamente que era o Jawês. Era uma linguagem aleatória e variável, difícil de interpretar por causa da velocidade de fala, e para facilitar a comunicação na hora do comércio, as outras espécies tiveram que se adaptar, aprendendo a "Linguagem do comércio." Não é tão estranho assim num mundo onde nós somos praticamente obrigados a aprender inglês, a fim de sobreviver no mercado de trabalho.
Equipamento e tecnologia
Os Jawas não carregavam armas devido à natureza passiva, porém contavam com blasters de íons que dispararam feixes de energia para desativar droides, colocando inibidores de fuga para mantê-los sob controle. A maioria dos Jawas também carregava várias ferramentas de reparação dos droides.
Coisas de bastidores
Nenhuma evidência canônica revelou a real aparência dos Jawas debaixo do capuz. Fotos dos bastidores de O Retorno de Jedi mostraram cabeças Jawa quadradas cobertas com panos pretos e grandes olhos amarelos, que aparentavam ser mecânicos, embora convenhamos, era só um recurso de tecnologia da época.
A novelização original de Star Wars sugere que existe uma relação de família entre os Jawas e o Povo da Areia, mas a melhor parte, com a qual eu encerro o post, vem agora: de acordo com Star Wars: From Concept to Screen to Collectible, livro de Stephen J. Sansweet, os Jawas foram o centro de uma das violações de direitos autorais mais bizarras que Star Wars viveu:
Em 1978, criaturas baixinhas com mantos e olhos brilhantes acompanhavam o cantor Neil Young durante um show da sua turnê, que por um acaso de se chamava "Roadeyes." Mas o caso acabou arquivado pela justiça.
Não sei quando que eu vi um Jawa pela primeira vez. Eu sei que, esses humanoides vivendo debaixo de mantos marrons, com olhos amarelos brilhantes, ficaram marcados na minha memória com esse visual. Mesmo os colonizadores de Tatooine debatiam: roedores gigantes? Humanos que evoluíram ao contrário? Normalmente baixinhos, com cerca de um metro de altura, alguns Jawas eram até maiores, um deles quase do tamanho do C3PO: 1.71 de altura.
(Esse que aparece acima)
E todo esse mistério tornou os baixinhos famosos, o que é até bom: vai saber a verdade escondida por esse capuz?
Viver um deserto coberto com um manto não é fácil. Para driblar o calor, porém manter a identidade, os Jawas incorporaram gemas laranjas polidas dentro do tecido a fim de proteger a visão, que se tornou ótima a noite, e um sistema imunológico forte (escrevo isso depois de espirrar). Famosos pelo odor, repulsivo para maioria das espécies, ele escondia informações importantes: identidade, saúde, linhagem do clã, última refeição, maturidade, excitação, até mesmo o humor.
Escavadores de compulsivos, os Jawas vagavam pelos desertos de Tatooine atrás de qualquer sucata, droide, ou parte mecânica para ser vendida aos residentes do planeta, sendo considerados por muitos não-Jawas como catadores e ladrões, e eles não se importavam. O "lema" não era olhar para utilidade de um item recuperado, mas imaginar alguém que pudesse achar um uso para ele.
Basicamente os microempreendedores de Star Wars.
Basicamente os microempreendedores de Star Wars.
A reputação de barganhar, vender equipamentos remendados, droides com defeito, também não ajudava muito. Mas os fazendeiros de humidade tinham poucas opções de achar produtos melhores, daí o jeito era vencer a desconfiança e fazer negócio. Os Jawas até criavam "droides monstros," feito com peças totalmente diferentes, fruto desse instinto para lidar com máquinas e eletrônicos. Pensa se isso não é se virar nos 30?
Jawas viviam em famílias de clãs distintos, cada um com diferentes territórios separados pra viver e limpar. Cada Sandcrawler era conduzido por um chefe, do sexo masculino, mas o funcionamento global do clã era feito por uma Xamã, provando que as mulheres de toda galáxia entendem de cuidar das coisas. #pas
Ao atingir a idade adulta, Jawas eram escolhidos para trabalhar em seus sandcrawlers. Participar da caçada, pesquisa, comércio, revenda de mercadorias, tudo passava a ser a nova rotina. Os Jawas restantes viviam dentro de fortalezas no fundo do deserto, onde os produtos coletados, arquivados, e as crianças Jawas podiam viver em segurança.
Uma vez por ano, pouco antes da temporada de tempestades em Tatooine, todos os clãs Jawa se reuniam na bacia do Mar Dune para participar da troca anual de produtos e objetos. Assuntos sobre as relações entre clãs também eram discutidos, bem como a comparação de dados de navegação do deserto e arranjo de casamentos era feita.
Não perca no Globo Reporter: Jawas imitam os costumes humanos (ou nós os deles?) e criam o "casamento de merchandising."
Obviamente que era o Jawês. Era uma linguagem aleatória e variável, difícil de interpretar por causa da velocidade de fala, e para facilitar a comunicação na hora do comércio, as outras espécies tiveram que se adaptar, aprendendo a "Linguagem do comércio." Não é tão estranho assim num mundo onde nós somos praticamente obrigados a aprender inglês, a fim de sobreviver no mercado de trabalho.
Equipamento e tecnologia
Os Jawas não carregavam armas devido à natureza passiva, porém contavam com blasters de íons que dispararam feixes de energia para desativar droides, colocando inibidores de fuga para mantê-los sob controle. A maioria dos Jawas também carregava várias ferramentas de reparação dos droides.
Nenhuma evidência canônica revelou a real aparência dos Jawas debaixo do capuz. Fotos dos bastidores de O Retorno de Jedi mostraram cabeças Jawa quadradas cobertas com panos pretos e grandes olhos amarelos, que aparentavam ser mecânicos, embora convenhamos, era só um recurso de tecnologia da época.
A novelização original de Star Wars sugere que existe uma relação de família entre os Jawas e o Povo da Areia, mas a melhor parte, com a qual eu encerro o post, vem agora: de acordo com Star Wars: From Concept to Screen to Collectible, livro de Stephen J. Sansweet, os Jawas foram o centro de uma das violações de direitos autorais mais bizarras que Star Wars viveu:
Em 1978, criaturas baixinhas com mantos e olhos brilhantes acompanhavam o cantor Neil Young durante um show da sua turnê, que por um acaso de se chamava "Roadeyes." Mas o caso acabou arquivado pela justiça.
0 Comentários
Seja educado(a) antes de comentar. Educação é grátis, e todo mundo gosta.